Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Quando o medo nĂŁo evita, o amor acontece.

E, no fim, o amor que vocĂȘ recebe Ă© igual ao amor que vocĂȘ dĂĄ.

Paul McCartney

Nota: Trecho da mĂșsica The End, da banda The Beatles, com composição de John Lennon e Paul McCartney.

Às vezes perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada.

Tenho amigos que nĂŁo sabem o quanto sĂŁo meus amigos. NĂŁo percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade Ă© um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrĂ­nseco o ciĂșme, que nĂŁo admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora nĂŁo sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! AtĂ© mesmo aqueles que nĂŁo percebem o quanto sĂŁo meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existĂȘncias

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crÎnica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas Ă© delicioso que eu saiba e sinta que os adimiro, adoro, os amo, embora nĂŁo declare.

Paulo Sant'Ana

Nota: Trecho de texto escrito pelo jornalista brasileiro Paulo Sant'Ana. Algumas fontes também o atribuem, de forma errÎnea, a Vinicius de Moraes.

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NĂŁo chores por uma desilusĂŁo amorosa, porque se vocĂȘ se iludiu nĂŁo foi um amor verdadeiro.

NĂŁo deixe que o orgulho seja maior que o amor, que a dĂșvida o faça perder, que os sentimentos permaneçam em silĂȘncio. Ouse arriscar!

VilÔes nunca rompem porque são persistentes, até no amor.

VocĂȘ me ensinou o que Ă© o amor.
NĂŁo choro, porque vocĂȘ me ensinou a sorrir.
NĂŁo sofro, porque vocĂȘ me ensinou a amar.
NĂŁo morro, porque vocĂȘ me ensinou a viver.
Mas se algum dia vocĂȘ deixar de existir,
eu choro, sofro e até morro.
porque a Ășnica coisa que vocĂȘ nĂŁo me
ensinou, foi viver sem vocĂȘ.

Bom dia, meu amor. Hoje o Sol estĂĄ tĂŁo radiante! É que o brilho do seu olhar reflete tua imagem nas nuvens, e as nuvens refletem a tua boca em meus lĂĄbios. Belo dia para dizer que te amo, simplesmente pelo fato de vocĂȘ existir.

O que fazer das sobras do amor?
O que fazer das lembranças do cheiro, da voz, do toque, dos olhos, das cócegas, dos risos, das viagens, das imagens?
O que fazer das lembranças do abraço, das mãos, do carinho sutil, do carinho voraz, do banho, do café à mesa, dos filmes vistos, criticados, admirados, inacabados?
O que fazer da mĂșsica escolhida, do beijo prolongado, roubado, do amor no carro, na sala, no quarto?
O que fazer quando o telefone toca e do outro lado nĂŁo se ouve mais a mesma voz?
O que fazer das mensagens gravadas, das cartas escritas, dos sentimentos impressos, dos presentes guardados?
Mas o que fazer também das ofensas do amor?
O que fazer das lembranças dos gritos, das afrontas, dos olhos marejados, decepcionados, das palavras cortantes, do filme repetido, dos sonhos ruídos, da sensação do desconhecido?
O que fazer com a sensação de culpa, fracasso, impotĂȘncia, incoerĂȘncia?
O que fazer dos sentimentos revirados, transformados, do ódio repentino, do amor estilhaçado, quebrado, tantas vezes remendado?
O que fazer da ausĂȘncia que se sente? AusĂȘncia de paz, ausĂȘncia da ausĂȘncia, ausĂȘncia de si mesmo?
O que fazer?
Talvez o tempo se encarregue de apagar as lembranças, de mudar o cenårio, de reinventar o passado...Por hoje, não sei o que fazer com tudo isso...

Lucas: “William Shakespeare escreveu: ‘Amor nĂŁo Ă© amor que se altera quando encontra alteração. Ou uma marca rĂ­gida, que aparece numa tempestade e nunca se abala. Amor nĂŁo se transforma de hora em hora mas surge mesmo Ă  beira da morte

O amor Ă© a vida acontecendo no momento: sem passado, sem futuro, presente puro, eternidade numa bolha de sabĂŁo...

O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, Ă© de carne e osso, e me ama tambĂ©m. Agora falta encontrar alguĂ©m com quem possa me relacionar. É que o homem da minha vida nĂŁo cabe em mim e eu nĂŁo caibo nele. NĂŁo basta que a gente se queira hĂĄ muitos anos. NĂŁo basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que nĂŁo hĂĄ de ser. NĂŁo presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. NĂŁo importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. NĂŁo basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade mĂ©dia, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcĂŁo e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistĂ©rios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascĂ­nio pelo plutĂŁo que ele habita, e ele vive intrigado por minha vĂȘnus, mas quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer a guerra. É preciso me traduzir a cada centĂ­metro do caminho enquanto ele explica que eu tambĂ©m nĂŁo entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto Ă© de lascar, e nĂŁo hĂĄ cama que resista a tantas reconciliaçÔes - um dia a cama cai.

Esta semana fui ver a Ópera do Malandro em cartaz no Rio de Janeiro. Se o Chico Buarque nunca mais tivesse feito outra coisa na vida, ainda assim teria de ser imortalizado pelas alturas em que transita sua poesia nesta obra. Como ando as voltas com assuntos de amor, prestei atenção na cafetina VitĂłria que, do alto de sua experiĂȘncia, ensinava: O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, jĂĄ provei, Ă© um veneno medonho. É por isso que se hĂĄ de entender que o amor nĂŁo Ă© Ăłcio, e compreender que o amor nĂŁo Ă© um vĂ­cio, o amor Ă© sacrifĂ­cio, o amor Ă© sacerdĂłcio.

Mais adiante Terezinha, a heroĂ­na quase ingĂȘnua, sofria:

Oh pedaço de mim, oh metade arrancada de mim, leva o vulto teu, que a saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que jå morreu. Leva o que hå de ti, que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que jå perdi.

Naquela noite, inspirada pelo Chico, voltei pra casa decidida - nĂŁo quero mais o amor da minha vida ocupando o lugar de amor da minha vida. Venho portanto, pedir a ele publicamente, que libere a vaga. É com vocĂȘ mesmo que estou falando, vocĂȘ aĂ­, que se instalou feito um posseiro dentro do meu coração, faça o favor de desinstalar-se. XĂŽ. HĂĄ de haver um homem bom, me esperando em alguma esquina desse mundo. Um homem que aprecie o meu carinho, goste do meu jeito, fale a minha lĂ­ngua, e queira cuidar de mim. As qualidades podem atĂ© variar, mas aos interessados, se houver, vou avisando; existem defeitos que considero indispensĂĄveis.

Meu amor tem de ter uns certos ciĂșmes, e reclamar quando eu precisar viajar pra longe. Pode se meter com minha roupa, com corte do cabelo, e achar que sou distraĂ­da e nĂŁo sei dirigir. Quando ficar surpreso de eu ter chegado atĂ© aqui sem ele, afirmarei sem ironia, que foi mesmo por milagre. Este homem deve querer nosso lar impecĂĄvel, com flores no jarro, e Ă© imperativo que faça tromba quando nĂŁo estiver assim. Ele irĂĄ me buscar no trabalho e levarĂĄ direto pra casa, nada de madrugadas na rua! Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades - esse vĂŽo alucinante e sem rumo, anda me dando um cansaço danado.

Para mim na base do amor,do carinho e do jeitinho voçĂȘ me leva atĂ© para o inferno e na pressĂŁo,na briga ou na chantagem nĂŁo leva nem para o cĂ©u.

No momento em que ouvi minha primeira histĂłria de amor,
eu comecei a procurar por vocĂȘ, mal sabendo quĂŁo cego estava.
Os amantes nĂŁo se encontram finalmente nalgum lugar.
Eles sempre estiveram um dentro do outro.

Saudade
Saudade Ă© solidĂŁo acompanhada,
Ă© quando o amor ainda nĂŁo foi embora,
mas o amado jĂĄ...
Saudade Ă© amar um passado que ainda nĂŁo passou,
Ă© recusar um presente que nos machuca,
Ă© nĂŁo ver o futuro que nos convida...
Saudade Ă© sentir que existe o que nĂŁo existe mais...
Saudade Ă© o inferno dos que perderam,
Ă© a dor dos que ficaram para trĂĄs,
Ă© o gosto de morte na boca dos que continuam...
SĂł uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse Ă© o maior dos sofrimentos:
nĂŁo ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e nĂŁo viver.
O maior dos sofrimentos Ă© nunca ter sofrido

Essa sua parede pode afastå-la da dor, mas também pode afastå-la do amor.

Deus criou a amizade porque sabia que, quando o amor machucasse, ela seria a cura.

Sabe aquele pote de feijĂŁo que vocĂȘ achou que era sorvete? o amor Ă© mais ou menos isso.

Até tento rir de tudo, mas as peças que o amor me prega não tem nenhuma graça