Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Vivemos esperando o dia em que seremos melhores. Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo.

O amor, qualquer amor, quando maduro, nĂŁo pede, tem. NĂŁo reivindica, consegue. NĂŁo percebe, recebe. NĂŁo exige, oferece. NĂŁo pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz.

Seja a paz, sinta o amor, faça o bem!

Nunca-mais o amor. Era o que mais doĂ­a, e de todas as tantas dores, essa a Ășnica que jamais confessaria.

Mundo! O que és tu para um coração sem amor?!....

Encontrei o amor. Ele nĂŁo Ă© real, mas que se hĂĄ de fazer? A gente nĂŁo pode ter tudo na vida.

O amor que tenho por ti Ă© imutĂĄvel
É indestrutível
E me acompanha para qualquer lugar

Nem mesmo importa quĂŁo distante eu esteja:
Eu jamais me sentirei completamente sĂł
Por que tu resides em meu próprio coração

Acontece

Esquece o nosso amor, vĂȘ se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu jĂĄ nĂŁo sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e vocĂȘ nĂŁo merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor estĂĄ vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas nĂŁo quero, nĂŁo devo fazĂȘ-lo,
Isso nĂŁo acontece.

Amar a vida? pois nĂŁo perca
tempo,porque o amor Ă© a teia
com que se urnde a vida

Parece-me que podemos, com maior razão, distinguir o amor em função da estima que temos pelo que amamos, em comparação com nós mesmos. Pois quando estimamos o objecto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; e quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser denominada como devoção.
A diferença que hĂĄ entre esses trĂȘs tipos de amor manifesta-se principalmente pelos seus efeitos; pois, como em todos nos consideramos juntos e unidos Ă  coisa amada, estamos sempre dispostos a abandonar a menor parte do todo que compomos com ela, para conservar a outra.
Isto leva-nos, na simples afeição, a sempre nos preferirmos ao que amamos; e, na devoção, ao contrårio, a preferirmos a coisa amada e não a nós mesmos, de tal forma que não hesitamos em morrer para a conservar.

A tudo cabe um pouquinho de paciĂȘncia.
Na dor e no amor...

O amor tem muitas formas.
As mais comuns sĂŁo em forma de cego,
forma de burro, forma de retardado, de idiota...

Afoguei o quase amor que tinha por vocĂȘ e decidi seguir em frente.

NĂŁo que fosse amor de menos, era amor demais.

O amor é covarde, nos ilude até nos fazer acreditar que ele é verdadeiro. Depois, quando ele de repente se cansa, nos deixa sofrendo. E como recompensa, ele nos presenteia com um novo amor, que a princípio nos engana com uma felicidade temporåria... até ele se cansar de novo. E assim vai nos levando, sempre com falsas esperanças de felicidade. Nos deixando cada vez mais frågeis, mais iludidas. Mas o coração da gente é bobo, hipócrita, cego, imaturo... e estå sempre disposto a amar novamente, mesmo sabendo que corre o risco de sofrer, mais uma vez.

UM DIA ESPCIAL!!!!
A foma amorosa de viver o amor Ă© uma sabedoria,
arte até,de muitos poucos e raros seguidores:consiste
em faser feliz a quem se ama.

NĂŁo fosse amor, nĂŁo haveria desejo, nem medo da solidĂŁo. Se nĂŁo fosse amor nĂŁo haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em vocĂȘ.

Quem, como eu, estava chamando o medo de amor? e querer, de amor? e precisar, de amor?

Clarice Lispector
A paixĂŁo segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mas ela jĂĄ o amava tanto que nĂŁo sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Farei o possĂ­vel para nĂŁo amar demais as pessoas, sobretudo, por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dĂĄ pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendĂȘncia geral para exagerar, e resolvi tentar nĂŁo exigir dos outros senĂŁo o mĂ­nimo. É uma forma de paz
 TambĂ©m Ă© bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando nĂŁo se estĂĄ cega de amor.

Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta para Elisa Lispector, escrita em 19 outubro de 1948.

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