Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Exagerado

Amor da minha vida
Daqui até à eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade

PaixĂŁo cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se vocĂȘ nĂŁo me notar
Eu posso até morrer de fome
Se vocĂȘ nĂŁo me amar

E por vocĂȘ eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim Ă© tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

E por vocĂȘ eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim Ă© tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado

As possibilidades de felicidade sĂŁo egoĂ­stas, meu amor.

Aquele que usa da força física é um fraco.
O homem forte, de verdade, faz uso do amor e da razĂŁo.

Quem ama nĂŁo esquece quem ama, o amor Ă© assim
Eu tenho esquecido de mim, mas dela eu nunca me esqueço...

"O amor Ă© uma coisa Ă­ntima, mas todos nĂłs temos a necessidade de tornĂĄ-lo pĂșblico. É a nossa vitĂłria contra a solidĂŁo."

Amamos A, amamos B, amamos C, e por alguns nem era amor, e sim entusiasmo, e sabe-se lĂĄ de quantos entusiasmos somos capazes.

Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim

O amor chega em uma hora e eu ainda nĂŁo consegui comer, escolher a roupa, arrumar minha franja, decidir se jĂĄ posso amar. O amor chega em uma hora e vai quebrar meu gesso mas eu nĂŁo decidi se os ossos jĂĄ estĂŁo bons o suficiente. Mas ele vai chegar com trinta martelos e eu vou estar esperando, forte e decidida, pra receber a porrada. E o ar que vai entrar. E mais dor. E o ar que vai entrar. E quem sabe entĂŁo alguma felicidade, jĂĄ que fui corajosa. Quem sabe a felicidade seja a harmonia entre a dor e o ar que entram pelos poros que temos coragem de abrir? E quem sabe sĂł o amor seja o martelo possĂ­vel?Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e nĂŁo quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se nĂŁo acabar morro.

NĂŁo sois mĂĄquina! Homens Ă© que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! NĂŁo odieis! SĂł odeiam os que nĂŁo se fazem amar... os que nĂŁo se fazem amar e os inumanos!

NĂŁo consigo aceitar nenhum tipo de amor porque nenhum tipo de amor me parece do tamanho do buraco que eu me tornei.
Se alguém me abraçar ou me der as mãos, vai cair solitårio do outro lado de mim.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que nĂŁo seja imortal, posto que Ă© chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes
MORAES, V. de. Antologia Poética. Rio de Janeiro.1960

Nota: Trecho de "Soneto de Fidelidade"

...Mais

O amor nĂŁo pede.... tem.
NĂŁo reivindica... consegue.
NĂŁo persegue... recebe.
NĂŁo exige... dĂĄ.
NĂŁo pergunta... adivinha.
Ele existe para nos fazer feliz!

Tanta gente quer fĂłrmulas de amor eterno ...
NĂŁo acredito em fĂłrmulas, mas, por via das dĂșvidas,
não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade
alheia. A imaginação dos outros jå é difamatória que chegue.

O jeito Ă© direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor estĂĄ em todos os lugares, vocĂȘ que nĂŁo procura direito.

Um amor-susto. Um amor raio-trovão, fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim, todos os dias.

Como chegar para alguém e dizer de repente eu te amo para depois explicar que esse amor independia de qualquer solicitação (...)?

O amor tem o poder de nos cegar para detalhes que pertencem a imprecisĂŁo.

As feridas do amor sĂł podem ser curadas por aquele que as fez.

Amor que Morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta.
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarĂŁo, ao longe, jĂĄ desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
SĂŁo precisos amores, pra morrer
E sĂŁo precisos sonhos pra partir.

Eu bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
Doutro amor impossĂ­vel que hĂĄ de vir!

Porque amor Ă© justamente isso, Ă© ficar inseguro, Ă© ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, Ă© ter medo de se perder todo dia. É vocĂȘ se ver mergulhado, enredado, em algo que vocĂȘ nĂŁo tem mais controle.