Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Além do amor
Se tu queres que eu nĂŁo chore mais
Diga ao tempo que nĂŁo passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que sĂł para nĂŁo te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for
Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
DĂłi a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lĂĄgrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor!
O amor Ă© mais do que eu pensei, Ă© mais do que eu sonhava, e esse amor que eu tanto esperava, sĂł conheci quando encontrei vocĂȘ!
Vi que sem vocĂȘ nĂŁo hĂĄ caminho,
eu nĂŁo me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim como
eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho mais calma,
mais alegria
No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais clara e mais sentida
As pessoas fazem um grande estardalhaço sobre o amor pessoal. Não precisa se uma coisa tão grande. Igual a viver - as pessoas fazem um grande estardalhaço sobre isso também.
SĂł o amor, e nĂŁo a razĂŁo, Ă© mais forte do que a morte.
Nota: ParĂĄfrase de Link
"O amor que move o Sol,
como as estrelas"
" ser busca outro ser, ao conhecĂȘ - lo
acha a razĂŁo de ser, jĂĄ dividido.
SĂŁo dois em um:, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.
"Amor - eu deisse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais ocluto do jardim, mas seu perfume nĂŁo chegou a mim"
VĂȘ, meu amor, vĂȘ como por medo jĂĄ estou organizando, vĂȘ como ainda nĂŁo consigo mexer nesses elementos primĂĄrios do laboratĂłrio sem logo querer organizar a esperança. Ă que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma nĂŁo faz nenhum sentido. Ă uma metamorfose em que perco tudo o que eu tinha, e o que eu tinha era eu â sĂł tenho o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pĂ© diante de um susto. Sou: o que vi. NĂŁo entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com os seus planetas e baratas. Eu, que antes vivera de palavras de caridade ou orgulho ou de qualquer coisa. Mas que abismo entre a palavra e o que ela tentava, que abismo entre a palavra amor e o amor que nĂŁo tem sequer sentido humano â porque â porque amor Ă© a matĂ©ria viva. Amor Ă© a matĂ©ria viva?
O ser busca o outro ser, e ao conhecĂȘ-lo acha a razĂŁo de ser, jĂĄ dividido. SĂŁo dois em um: amor, sublime selo que Ă vida imprime cor, graça e sentido.
"Apesar de nos sentirmos incapazes de mudar o que estĂĄ errado na gente e no mundo, o Amor ainda Ă© mais forte, e nos ajudarĂĄ a crescer."
E agora estĂĄ vocĂȘ aĂ, com esse amor que nĂŁo estava nos planos. Um amor que nĂŁo Ă© a sua cara, que nĂŁo lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa vocĂȘ em pĂąnico e em ĂȘxtase. Tudo diferente do que vocĂȘ um dia supĂŽs, um amor que te perturba e te exige, que nĂŁo aceita as regras que vocĂȘ estipulou. Um amor que a cada manhĂŁ faz vocĂȘ pensar que de hoje nĂŁo passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussĂ”es que vocĂȘ nĂŁo esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fĂŽlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto nĂŁo encontramos o certo, e o certo era aquele outro que vocĂȘ havia solicitado, mas a vida, que Ă© pĂ©ssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que vocĂȘ desconfia que nĂŁo lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, nĂŁo apareceu. Olhe pra vocĂȘ vivendo esse amor a granel, esse amor escarcĂ©u, nĂŁo era bem isso que vocĂȘ desejava, mas Ă© o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em vocĂȘ no elevador, o amor que era pra nĂŁo vingar e virou compromisso, olha vocĂȘ tendo que explicar o que nĂŁo se explica, vocĂȘ nunca havia se dado conta de que amor nĂŁo se pede, nĂŁo se especifica, nĂŁo se experimenta em loja â ah, este me serviu direitinho!
O amor vai permanecer, mesmo que as palavras sejam esquecidas, que a presença não seja constante e que os caminhos sejam diferentes.
E, se atravessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração.
Um amor como o nosso estĂĄ fadado a acabar. E eu jĂĄ nĂŁo tenho mais fĂŽlego para soprar a fogueira.