Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Sou feita do amor daqueles que me tanto amaram nesta vida passageira, sou feita do afeto tĂŁo precioso dos meus escassos, porĂ©m dedicados amigos. Sou a princesinha que cansou de sonhar acordada com seu prĂncipe encantado, sou a donzela que largou a vida de rainha atrĂĄs de aventuras, sou a adulta que nĂŁo suporta a ideia de velhice⊠Sou o que perdi.
Eu ainda nĂŁo sei controlar meu Ăłdio mas jĂĄ sei que meu Ăłdio Ă© um amor irrealizado, meu Ăłdio, Ă© uma vida ainda nunca vivida. Pois vivi tudo â menos a vida. E Ă© isso o que nĂŁo perdoo em mim, e como nĂŁo suporto nĂŁo me perdoar, entĂŁo nĂŁo perdoo aos outros. A este ponto cheguei: como nĂŁo consegui a vida, quero matĂĄ-la. A minha cĂłlera â que Ă© ela senĂŁo reivindicação? â a minha cĂłlera, eu sei, eu tenho que saber neste minuto raro de escolha, a minha cĂłlera Ă© o reverso de meu amor; se eu quiser escolher finalmente me entregar sem orgulho Ă doçura do mundo, entĂŁo chamarei minha ira de amor.
Eu estou cansada dessas mĂșsicas de amor,
Ă tudo pura ilusĂŁo.
Elas nĂŁo falam do buraco que vocĂȘ deixou,
Dentro do meu coração.
Eu sei que ainda nĂŁo entendo,
Minhas amigas falam
Que eu gosto de sofrer
EstĂĄ cada vez mais velha
Essa histĂłria de nĂłs dois
Eu nĂŁo consigo esquecer
Eu sei vocĂȘ estĂĄ namorando,
E eu não sei porque não consigo achar ninguém
Pra fazer que nem vocĂȘ.
Ă que pra mim nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil
Fingir que eu superei,
Acho que eu nĂŁo sei mentir bem.
Se nĂŁo for vocĂȘ, eu nĂŁo quero ninguĂ©m
O tempo passa e as coisas mudam,
VocĂȘ faz graça e eu prefiro ignorar.
Ă que nĂŁo vale a pena
Acreditar sempre em vocĂȘ.
EntĂŁo eu vou deixar pra lĂĄ
Mas agora eu jĂĄ aprendi
E dessa vez, eu sei que eu nĂŁo me engano.
NĂŁo vou me iludir,
SĂł vou esperar a gente crescer
Te vejo daqui mais alguns anos
Eu sei vocĂȘ estĂĄ namorando,
E eu não sei porque não consigo achar ninguém
Pra fazer que nem vocĂȘ.
Ă que pra mim nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil
Fingir que eu superei,
Acho que eu nĂŁo sei mentir bem.
Se nĂŁo for vocĂȘ, eu nĂŁo quero ninguĂ©m
Primeiro tira as fraldas. Depois pode falar de amor. Desculpa, Ă© que acho que pra amar de verdade Ă© preciso ter muita maturidade emocional.
Independente de tudo o que existe, Ă© o amor que transforma, irrita, movimenta, embeleza, enfeia, impulsiona, destrĂłi, liberta e prende
Amor Ă© o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciĂȘncia herdada, ouvida.
Amor começa tarde.
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do pùnico até eu estar em segurança
Eleve-me como uma oliveira e seja a pomba fazendo ninho em mim
Dance-me até o fim do amor
Dance me até o fim do amor
Deixe-me ver sua beleza quando as testemunhas se forem
Deixe-me sentir vocĂȘ se mover, como fazem na BabilĂŽnia
Mostre-me lentamente aquilo de que eu só conheço os limites
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me ao casamento agora
Dance-me, outra vez e outra vez
Dance-me mansamente e me dance por muito tempo
NĂłs dois estamos abaixo do nosso amor
NĂłs dois estamos acima
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até as crianças pedindo para nascer
Dance-me até as cortinas que nossos beijos desgastam
Monte uma barraca de abrigo agora, embora toda linha esteja rasgada.
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do panico até eu estar em segurança
Toque-me com sua mĂŁo nua ou me toque com sua luva
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
...nĂŁo se interrogava em saber se o amava. O amor, no seu entender, devia surgir de repente, com ruĂdos e fulguraçÔes, tempestade dos cĂ©us que cai sĂŽbre a vida e a revolve, arranca as vontades como fĂŽlhas e arrebata para o abismo o coração inteiro. Ela nĂŁo sabia que nos terraços das casas a chuva forma poças quando as calhas estĂŁo entupidas, de maneira que se pĂŽs de sobreaviso, atĂ© que subitamente descobriu uma fenda na parede.