Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
SABES RECEBER O AMOR?
Do ponto de vista de quem recebe, o amor ganha contornos bem diferentes daqueles existentes do ponto de vista de quem dĂĄ. E Ă© tĂŁo raro o empate entre dar e receber! HĂĄ pessoas absolutamente incapazes de receber o amor. Outras hĂĄ que filtram o amor recebido segundo a sua maneira de ser, reduzindo (ou ampliando) o afeto ganho atravĂ©s de suas lentes (existenciais) de aumento ou diminuição. Quem pode dizer com segurança que sabe avaliar o amor recebido? Outras hĂĄ, ainda, que sĂł conseguem amar quando recebem amor, nĂŁo admitindo dar sem receber. HĂĄ, tambĂ©m, o tipo de pessoa que nĂŁo darĂĄ (amor) jamais, pois sĂł sabe receber. E existe aquela outra que quer e precisa receber, porĂ©m nĂŁo sabe o que fazer quando (e quanto) recebe e transforma-se, entĂŁo, numa carĂȘncia viva a andar por aĂ, em todos despertando (por insuspeitadas habilidades) o desejo de algo lhe dar.
Receber o amor é como saber gastar (gostar?). Jå reparou que hå pessoas que não sabem gastar? Muitas sabem ganhar muito dinheiro, mas depois não o sabem gastar. Receber o amor é como saber gastar (gastar o amor de quem lhe estå dando). à necessårio fazer com que o investimento recebido renda frutos, juros e dividendos em que o recebe, para novos investimentos e lucros humanos. Hå quem o saiba fazer (ou seja, saiba receber). Hå quem não o saiba e gaste o (amor) recebido de uma só vez, sem qualquer noção do quanto custou para quem o deu.
O problema de receber o amor é fundamental, porque ele determina o prosseguimento ou não da doação.
O nĂșcleo do problema estĂĄ na forma pela qual cada pessoa recebe o amor, modelando-o.
De que valerå um amor maior do que o mundo, se a forma pela qual se o recebe é diminuta? Um amor de pequena estatura doado a alguém pode ser recebido como a dådiva suprema. Serå (soarå), então, enorme!
DaĂ que amor estĂĄ tambĂ©m, alĂ©m de dar, em saber receber. Saber receber, embora pareça passivo, Ă© ativo. Receber, se possĂvel avaliando a intensidade com que Ă© dado e, se for mais possĂvel, ainda, retribuir na exata medida. Saber receber Ă© tĂŁo amar quanto doar um amor.
Se todos soubessem receber, não haveria a graça infinita dos desencontros do amor, geradores dos encontros.
Receber o amor Ă© tĂŁo difĂcil quanto amar! Ă que amar desobriga e receber o amor parece que prende as pessoas, tutela-as e aprisiona-as quando deveria ser exatamente o contrĂĄrio, pois saber receber Ă© tĂŁo grandioso e difĂcil quanto saber dar.
Amor
Eu orei por vocĂȘ
Esperei por esse dia
Eu sempre acreditei em nĂłs dois
Eu falei sĂł pra Deus
Sobre tudo que eu sentia
Por vocĂȘ, meu amor
Te amo, Ă© tudo que eu quero te dizer
E a minha vida inteira eu vou viver
Pra Deus, pra vocĂȘ
Vou te amar
Dividir os meus segredos com vocĂȘ
Eu quero ser somente uma mulher
Segundo o coração de Deus
Seremos um, uma sĂł carne, uma famĂlia, mais um milagre nas mĂŁos de Deus.
Na alegria ou na dor, na saĂșde ou na enfermidade
Aconteça o que for eu vou te amar
Com mais poder do que palavras podem dizer!
A beleza da vida reside na variedade. Mesmo o mais tenro amor pede para ser renovado com intermĂ©dio da ausĂȘncia.
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens Ă s vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor Ă© um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Eu senti na pele o que me falavam sobre o amor deixar as pessoas mais idiotas, atrapalhadas e bobas.
I
Que este amor nĂŁo me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De sĂł por ele me saber estar sendo.
Que o olhar nĂŁo se perca nas tulipas
Pois formas tĂŁo perfeitas de beleza
VĂȘm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como sĂł soem ser aranhas e formigas.
Que este amor sĂł me veja de partida.
II
E sĂł me veja
No nĂŁo merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas
VII
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo nĂŁo sou vista
E quando estĂĄs comigo vĂȘem aquela.
VIII
Aquela que nĂŁo te pertence por mais queira
Saber-se pertencente Ă© ter mais nada.
à ter tudo também.
Ă como ter o rio, aquele que desĂĄgua
Nas infinitas åguas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que nĂŁo te pertence nĂŁo tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente Ă© nĂŁo ter rosto. Ă ser amante
De um Outro que nem nome tem. NĂŁo Ă© Deus nem SatĂŁ.
NĂŁo tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
Ă vida e ferida ao mesmo tempo, âESSEâ
Que bem me sabe inteira pertencida.
IX
Ilharga, osso, algumas vezes Ă© tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
As mĂłs do tempo vĂŁo triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.
NĂŁo quero um amor de cinema. Quero um amor de arrepiar os dentes, de gelar a barriga, de perder o controle, de tremer as pernas. Quero alguĂ©m que me mande sms as 3 da madrugada dizendo que sentiu minha falta, quero um bilhete escrito meu nome achado por engano no meio do seu caderno. Quero amar sabe? Quero amar hoje e amanhĂŁ, quero fechar os olhos e entender que sou sua maior fĂŁ NĂŁo quero um amor de filme, quero um amor de verdade, mas alĂ©m disso, quero que esse amor seja pra sempre vocĂȘ.
VocĂȘ quer brincar de amor
Eu quero sĂł te amar
VocĂȘ quis por um momento
E eu sempre quis ficar
Mas em nossas diferenças
Nada Ă© mais igual
Do que nĂłs dois
Da certeza desse amor
Eu nunca duvidei
Porque tudo era bonito
Eu eu me acostumei
Ăs palavras de amor que eu nunca
Acreditei mas aceitei...
Ah! VocĂȘ tem coisas tĂŁo difĂceis de entender
Um jeito ausente tĂŁo presente no olhar
Como quem ama e sente medo de gostar
Ah! Eu nĂŁo entendo esta paixĂŁo
Que eu vivo com vocĂȘ
Que esquece o tempo e deixa a cama por fazer
E esse ciĂșme que eu nĂŁo queria ter
Ah! VocĂȘ tem coisas tĂŁo...
PoderĂamos ser tĂŁo felizes, poderĂamos ser tĂŁo amor⊠Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.
NĂŁo era amor de verdade, era daqueles amores que jĂĄ vem pronto, embalado, adiciona ĂĄgua quente e espera amolecer. Mas nĂŁo tem gosto e esfria rĂĄpido.
"Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do inĂcio atĂ© o amargo do fim, mas nĂŁo saia da histĂłria na metade."
"Quando Ă© que o amor acaba? Se vocĂȘ disse que se encontraria com alguĂ©m Ă s 7 horas e chega Ă s 9, e ele ainda nĂŁo chamou a polĂcia, o amor acabou mesmo."
Saber que um rival Ă© amado jĂĄ Ă© bastante cruel, mas receber a confissĂŁo do amor que ele inspira feita pela prĂłpria mulher que se ama Ă© sem dĂșvida o cĂșmulo do sofrimento.