Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
JĂĄ escondi um amor com medo de perdĂȘ-lo.
Nota: Trecho do texto erroneamente atribuĂdo a Clarice Lispector.
SABES RECEBER O AMOR?
Do ponto de vista de quem recebe, o amor ganha contornos bem diferentes daqueles existentes do ponto de vista de quem dĂĄ. E Ă© tĂŁo raro o empate entre dar e receber! HĂĄ pessoas absolutamente incapazes de receber o amor. Outras hĂĄ que filtram o amor recebido segundo a sua maneira de ser, reduzindo (ou ampliando) o afeto ganho atravĂ©s de suas lentes (existenciais) de aumento ou diminuição. Quem pode dizer com segurança que sabe avaliar o amor recebido? Outras hĂĄ, ainda, que sĂł conseguem amar quando recebem amor, nĂŁo admitindo dar sem receber. HĂĄ, tambĂ©m, o tipo de pessoa que nĂŁo darĂĄ (amor) jamais, pois sĂł sabe receber. E existe aquela outra que quer e precisa receber, porĂ©m nĂŁo sabe o que fazer quando (e quanto) recebe e transforma-se, entĂŁo, numa carĂȘncia viva a andar por aĂ, em todos despertando (por insuspeitadas habilidades) o desejo de algo lhe dar.
Receber o amor é como saber gastar (gostar?). Jå reparou que hå pessoas que não sabem gastar? Muitas sabem ganhar muito dinheiro, mas depois não o sabem gastar. Receber o amor é como saber gastar (gastar o amor de quem lhe estå dando). à necessårio fazer com que o investimento recebido renda frutos, juros e dividendos em que o recebe, para novos investimentos e lucros humanos. Hå quem o saiba fazer (ou seja, saiba receber). Hå quem não o saiba e gaste o (amor) recebido de uma só vez, sem qualquer noção do quanto custou para quem o deu.
O problema de receber o amor é fundamental, porque ele determina o prosseguimento ou não da doação.
O nĂșcleo do problema estĂĄ na forma pela qual cada pessoa recebe o amor, modelando-o.
De que valerå um amor maior do que o mundo, se a forma pela qual se o recebe é diminuta? Um amor de pequena estatura doado a alguém pode ser recebido como a dådiva suprema. Serå (soarå), então, enorme!
DaĂ que amor estĂĄ tambĂ©m, alĂ©m de dar, em saber receber. Saber receber, embora pareça passivo, Ă© ativo. Receber, se possĂvel avaliando a intensidade com que Ă© dado e, se for mais possĂvel, ainda, retribuir na exata medida. Saber receber Ă© tĂŁo amar quanto doar um amor.
Se todos soubessem receber, não haveria a graça infinita dos desencontros do amor, geradores dos encontros.
Receber o amor Ă© tĂŁo difĂcil quanto amar! Ă que amar desobriga e receber o amor parece que prende as pessoas, tutela-as e aprisiona-as quando deveria ser exatamente o contrĂĄrio, pois saber receber Ă© tĂŁo grandioso e difĂcil quanto saber dar.
âSofrer por amor Ă© um atraso de vida, e nĂŁo hĂĄ remĂ©dio que entorpeça a dor, que amenize, que anestesie, nada, nada, antidepressivo nĂŁo funciona nessa hora, e cocaĂna nĂŁo ouse. A indĂșstria farmacĂȘutica ainda estĂĄ muito atrasada em relação a coraçÔes feridos, nĂŁo acha? Psiquiatria que tal?
Uma criatura sem coração Ă© uma criatura sem amor e uma criatura sem amor Ă© um animal. Ser animal Ă© talvez suportĂĄvel, embora o homem que se tornou um, certamente no final, estarĂĄ pagando o prĂłprio preço no inferno, mas e daĂ se vocĂȘ alcançar o seu objetivo.
O amor Ă© uma coisa que depende da gente. Um objeto que a gente gosta e nĂŁo quer que quebre. Tem que cuidar, limpar todo dia.
"A PLENITUDE DO AMOR"
Todo mundo Ă© capaz de se lembrar de um momento, que Ă© universal, comum a todos, talvez da primeira infĂąncia, no qual desejou amar a tudo e a todos - seu pai, sua mĂŁe, seus irmĂŁos, os maus, os bons, um cĂŁo, um gato, a grama - , e quis que todo mundo se sentisse bem, que todo mundo se sentisse feliz; mais ainda quando quis fazer algo de especial para que todos se sentisse felizes, que mesmo com seu sacrifĂcio pessoal, mesmo dando sua vida para que todos pudessem se sentir felizes e alegres. Este sentimento Ă© o Sentimento do Amor, e Ă© preciso voltar a ele, pois ele Ă© a vida de cada um de nĂłs.
[ "Tudo que VocĂȘ Faz deve Estar Pleno de AMOR" ]
O amor nunca falha, havendo profecias serĂŁo aniquiladas, havendo ciĂȘncias cessarĂŁo.
Para que o amor seja pra sempre
Ele Ă© muito simples de ser cuidado
- Tal como o perfume, precisa ser sentido
- Tal como o néctar, precisa ser provado
- Tal como a melodia, precisa ser cantado
- Tal como o poema, precisa ser declamado
E assim sendo, eis que o amor para ser pra sempre
SĂł precisa ser muito amado!
Tem gente que acha que não precisa do amor pra ser feliz. Eu sempre fui muito emocional. Penso com o coração e nem sei se isso é certo. Então me pergunto: existe mesmo o certo e errado quando o assunto é sentimento? Não. Acho que só existe uma regra båsica: se valorizar.
Amor Ă© um brado afeito
Que Deus no Mundo pĂŽs e a Natureza
Para aumentar as coisas que criou.
De amor estĂĄ sujeito
Tudo quanto possui a redondeza;
Nada sem este efeito se gerou.
Por ele conservou
A causa principal o Mundo amado
Donde o pai famulento foi deitado.
As coisas ele as ata e as conforma
Com O Mundo,e reforma
A matéria. Quem hå que não o veja?
Quanto meu mal deseja, sempre forma.
Amor, Amor
Amor, amor
Quero um amor que nĂŁo tenha fim
Amor, amor
Quero um amor pra mim
Amor, amor
Quero um amor que me queira bem
Amor, amor
Eu preciso amar alguém
Vivo a sonhar
Que estou a beijar
O meu grande amor
Sempre a esperar
Quem me queira amar
O meu peito agora diz
Eu preciso de um amor
SĂł assim serei feliz
Amor, amor
Quero um amor que nĂŁo tenha fim
Amor ,amor
Quero um amor pra mim
Preciso que saiba: nunca deixarei de pensar em vocĂȘ, porque vocĂȘ foi o amor menos elaborado que tive, menos politicamente correto, menos âo cara certo na hora certaâ, menos criado no cativeiro da idealização, e essa impossibilidade de intelectualizar o que senti me faz pensar que talvez eu nĂŁo estivesse enganada sobre aquela ideia romĂąntica de que sĂł se ama assim uma vez.
A Fome e o Amor
A um monstro
Fome! E, na Ăąnsia voraz que, ĂĄvida, aumenta,
Receando outras mandĂbulas a esbangem,
Os dentes antropĂłfagos que rangem,
Antes da refeição sanguinolenta!
Amor! E a satirĂasis sedenta,
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danaçÔes sexuais que abrangem
A apolĂnica besta famulenta!
Ambos assim, tragando a ambiĂȘncia vasta,
No desembestamento que os arrasta,
SuperexcitadĂssimos, os dois
Representam, no ardor dos seus assomos
A alegoria do que outrora fomos
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens Ă s vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor Ă© um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...