Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

‎O ser humano sĂł valoriza o amor quando hĂĄ perda ou risco de perda... Quase nunca durante sua encantatĂłria vigĂȘncia. Descobrir que amar Ă© tambĂ©m saber amar e transformar a vigĂȘncia do amor em vivĂȘncia de amor, em algo bom, pelo gosto de viver e nĂŁo pelo medo de perder, Ă© sabedoria para poucos [...]. Amar Ă© fazer um pacto de felicidade e nĂŁo de dor. Quem porĂ©m sabe disso?

Amor

Humor

Oswald de Andrade
Andrade, O. Primeiro Caderno, 1927

De tudo ao meu amor serei atento.

O Ăłdio Ă© tĂŁo cego quanto o amor

Eu, sinceramente, nĂŁo acredito no fim do amor.

Prefiro um amor lento no inĂ­cio para ensaiar a velhice do que um amor rĂĄpido para treinar sua morte.

Onde hĂĄ amor hĂĄ vida.

Sem o seu abraço que conforta, sem os seus beijos que me enchem de alegria e amor, sem a sua companhia. NĂŁo consigo mais imaginar um futuro em que vocĂȘ nĂŁo esteja, porque vocĂȘ sempre estĂĄ lĂĄ!

Cada noite que Deus dĂĄ
meu amor, que esta no céu
despetala uma estrelinha
para ver se ainda o quero.

Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz. Se não tiver, a gente inventa.

Os impactos de amor nĂŁo sĂŁo poesia.

Eu acredito no amor. Não como uma salvação.
Mas como um prĂȘmio de quem consegue se achar.
E se conhecer.

É que, quando amávamos, eu não sabia que o amor estava acontecendo muito mais exatamente quando não havia o que chamávamos de amor. O neutro do amor, era isso o que nós vivíamos e desprezávamos.

Clarice Lispector
A paixĂŁo segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se vocĂȘ nĂŁo conseguiu, se a vida nĂŁo deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser NatĂĄlia Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessĂ­vel, que vocĂȘ possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do PacĂ­fico Sul, GrĂ©cia, CancĂșn ou Miami, ao gosto do freguĂȘs. Que se possa sonhar, isso Ă© que conta, com mĂŁos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convĂ©s Ă  lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Trecho da crÎnica SugestÔes para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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A razĂŁo e o amor sĂŁo eternos inimigos.

O amor atrai amor.

Amor (...) é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusÔes.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crĂŽnica Atualidade do ovo e da galinha (II).

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Que outubro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que nĂŁo me deixe sofrer, por favor. SĂł por um mĂȘs, faça tudo dar certo, depois veremos o que vamos fazer em novembro.

"O amor Ă© tudo que temos,
o Ășnico caminho pelo qual
um pode ajudar o outro..."

Fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor nĂŁo pode ser negado.

Theresa Osborne
SPARKS, N. As Palavras que Nunca Te Direi. Lisboa: Editorial Presença, 2004.

Nota: Frase do personagem do livro "Uma Carta de Amor" de Nicholas Sparks.

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