Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Teus olhos tĂȘm uma cor
de uma expressĂŁo tĂŁo divina,
tĂŁo misteriosa e triste.
Como foi a minha sina!!!
Ă uma expressĂŁo de saudade
vagando num mar incerto.
Parecem negros de longe...
Parecem azuis de perto...
Mas nem negros nem azuis
sĂŁo teus olhos meu amor...
Seriam da cor da mĂĄgoa,
se a mĂĄgoa tivesse cor.
HĂĄ quem me julgue perdido, porque ando a ouvir estrelas. SĂł quem ama tem ouvido para ouvi-las e entendĂȘ-las.
A Garota que eu amo
A garota que eu amo
Ă© como um sonho em dia de verĂŁo,
capaz de fazer resplandecer o Sol em céu de tempestade com um simples olhar seu.
A garota que eu amo
fala tudo ao contrĂĄrio, vive rindo Ă toa
e gosta de ouvir mil vezes a mesma coisa
A garota que eu amo
Ă© sincera, humilde e companheira
e às vezes se chateia se eu não fico com ela até não mais poder
A garota que eu amo
tem um jeito todo especial de encantar,
maravilhar e de ser
A garota que eu amo nĂŁo me ama
mas eu Ă amarei sempre
Eternamente...
Mais do que mĂĄquinas precisamos de humanidade.
Mais do que inteligĂȘncia precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida serĂĄ de violĂȘncia e tudo estarĂĄ perdido.
Nota: Trecho do discurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940).
...MaisPOEMA DOS OLHOS DA AMADA
Ă minha amada
Que olhos os teus
SĂŁo cais noturnos
Cheios de adeus
SĂŁo docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe nos breus...
Ă minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrĂĄgios
Nos olhos teus...
Ă minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois nĂŁo os fizera
Quem nĂŁo soubera
Que hĂĄ muitas eras
Nos olhos teus.
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.
Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou nĂŁo diga nada, mas chegue mais perto. NĂŁo seja idiota, nĂŁo deixe isso se perder, virar poeira, virar nada...
Ainda que mal
Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
Hoje, neste tempo que Ă© seu, o futuro estĂĄ sendo plantado. As escolhas que vocĂȘ procura, os amigos que vocĂȘ cultiva, as leituras que vocĂȘ faz, os valores que vocĂȘ abraça, os amores que vocĂȘ ama, tudo serĂĄ determinante para a colheita futura.
Por vezes a minha dor Ă© esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, hĂĄ uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fĂĄcil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordaçÔes que tenho de ti. No entanto, este Ă© o paradoxo: Embora sinta muitĂssimo a tua falta, Ă© por tua causa que nĂŁo temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que Ă© possĂvel seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrĂvel que tenha sido a nossa dor. E Ă tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor nĂŁo pode ser negado.
Uma relação nem sempre termina porque nĂŁo Ă© feliz. Ăs vezes termina para preservar a felicidade da memĂłria.
Flores sĂŁo flores
Vivas num jardim
Pessoas sĂŁo boas
JĂĄ nascem assim
Flores sĂŁo flores
Colhidas sem dĂł
Por alguém que ama
E nĂŁo quer ficar sĂł
Amar alguĂ©m Ă© viver o exercĂcio de nĂŁo querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiĂȘncia de amar e ser amado Ă© acima de tudo a experiĂȘncia do respeito.
Um anjo vem todas as noites:
senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.
Esse fantasma que chega e me abraça
(asas cobrindo a ferida do flanco)
Ă© todo o amor que resta
entre ti e mim, e estĂĄ comigo.
Chore, grite, ame.
Diga que valeu, que doeu, que daqui pra frente sĂł vai melhorar.
Perdoe, insista, ame novamente.
Não leve a vida tão a sério.
Descomplique.
Quebre regras, perdoe rĂĄpido beije lentamente.
Ame de verdade, ria descontroladamente e nunca lamente nada que tenha feito vocĂȘ sorrir...
Quem um dia irå dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irå dizer que não existe razão?
No fim destes dias encontrar vocĂȘ que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mĂŁo na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que nĂŁo defino, vocĂȘ me embala dentro dos seus braços e vocĂȘ me beija e vocĂȘ me aperta e vocĂȘ me aquieta repetindo que estĂĄ tudo bem, tudo, tudo bem.
Eu te amo.
Ela sorriu, tĂmida.
- VocĂȘ me ama?
- NĂŁo.
Respondeu ele sorrindo.
Todos os que amo vĂŁo embora.
- Eu nĂŁo suportaria te ver partir.
Eu sempre acho que Ă s vezes na vida, a gente vive tĂŁo mal, Ă s vezes a gente precisa perder as pessoas para descobrir o valor que elas tĂȘm. Ăs vezes as pessoas precisam morrer para gente saber a importĂąncia que elas tinham, e isso uma vez na minha vida isso aconteceu. Estava eu na minha casa de manhĂŁ, quando recebi um telefonema que minha irmĂŁ estava morta, minha irmĂŁ mais nova, cheia de vida de repente nĂŁo existe mais.
Fico pensando assim, que Ă s vezes na vida o ensinamento mais doĂdo seja esse, quando na vida nos jĂĄ nĂŁo temos mais a oportunidade de fazer alguma coisa, e o inferno talvez seja isso, a impossibilidade de mudar alguma situação.
E quando as pessoas morrem jĂĄ nĂŁo ĂĄ mais o que dizer, porque mortos nĂŁo podem perdoar, mortos nĂŁo podem sorrir, mortos nĂŁo podem amar, nem tĂŁo pouco ouvir de nos que nos os amamos.
Eu me lembro que uma semana antes de minha irmĂŁ morrer, ela havia me ligado, foi Ă Ășltima vez que eu falei com ela e eu me recordo que naquele dia, eu estava apressado muita coisa para fazer, e fiz questĂŁo de desligar o telefone rĂĄpido, sabe quando vocĂȘ fala, mas fala na correria porque vocĂȘ tem muita coisa pra fazer? E foi assim, se eu soubesse que aquela era a Ășltima oportunidade de ver minha irmĂŁ, de olhar nos olhos dela, de falar com ela, eu certamente teria esquecido toda a pressa, porque quando a vida Ă© assim, e vocĂȘ sabe que Ă© a ultima oportunidade, vocĂȘ nĂŁo tem pressa pra mais nada, jĂĄ nĂŁo hĂĄ mais o que eu fazer, e essa Ă© a beleza da Ășltima ceia de Jesus.
NĂŁo hĂĄ pressa, o momento Ă© feito para celebrar, a mĂstica da Ășltima ceia estĂĄ ali, Jesus reĂșne aqueles que pra ele tinha um valor especial, inclusive o traidor estava lĂĄ.
E eu descobrir com isso, com a morte da minha irmã, q eu não tenho o direito de esperar amanhã pra dizer que amo, pra perdoar, para abraçar, dizer que é importante que é especial.
Não! O amanhã eu não sei se existe, mas o agora eu sei que existe, e às vezes na vida nos perdemos... Eu me lembro quantas vezes na minha vida de irmão com ela, nos passåvamos uma semana sem nos falarmos, por que ouve uma briga uma confusão, a gente se dava o luxo de passar uma semana sem se falar, e hoje eu ano tenho mais nem 5 minutos pra conversar com alguém que foi importante, que foi parte de mim.
NĂŁo espere as pessoas morrerem, irem embora, nĂŁo espere o definitivo bater na sua porta, nos nĂŁo conhecemos a vida e nĂŁo sabemos o que virĂĄ amanhĂŁ, viva como se fosse o Ășltimo dia da sua histĂłria, se hoje vocĂȘ tivesse que realizar a sua Ășltima ceia, porque Ă© conhecedor que hoje Ă© o Ășltimo de sua vida, certamente vocĂȘ nĂŁo teria tempo pra pressa. VocĂȘ celebraria atĂ© o fim e gostaria de ficar no lado de quem vocĂȘ ama. Viver o cristianismo, Ă© fazer a dinĂąmica da Ășltima ceia todos os dias, viva como se fosse o ultimo dia da sua vida, viva como se fosse a ultima oportunidade de amar quem vocĂȘ ama, de olhar nos olhos de quem pra vocĂȘ Ă© especial.
E depois que minha irmã morreu um tempo bem passado, eu descobrir porque eu gostava tanto dessa musica que vou cantar agora, ela não fala de um amor que foi embora, o compositor fez para a filha que morreu em um acidente, então, fica muito mais especial cantå-la e descobrir o cristianismo que estå no meio das palavras, por que é assim, quando o outro vai embora é que a gente descobre o tamanho do espaço que ele ocupava.
âNĂŁo sei por que vocĂȘ se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus nĂŁo pude dar...
VocĂȘ marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha histĂłria
Chego a ter medo do futuro
E da solidĂŁo
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de vocĂȘ
Gostava tanto de vocĂȘ...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda estĂĄ o seu retrato
NĂŁo quero ver prĂĄ nĂŁo lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que nĂŁo exista
O pensamento em vocĂȘ...
E eu!
Gostava tanto de vocĂȘ
Gostava tanto de vocĂȘ...
NĂŁo sei por que vocĂȘ se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus nĂŁo pude dar...
VocĂȘ marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha histĂłria
Chego a ter medo do futuro
E da solidĂŁo
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de vocĂȘ
Gostava tanto de vocĂȘ...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda estĂĄ o seu retrato
NĂŁo quero ver prĂĄ nĂŁo lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que nĂŁo exista
O pensamento em vocĂȘ...
E eu!
Gostava tanto de vocĂȘ
Gostava tanto de vocĂȘ...
Eu gostava tanto de vocĂȘ!
Eu gostava tanto de vocĂȘ!
Eu gostava tanto de vocĂȘ!
Eu gostava tanto de vocĂȘ!
Agora o triste da mĂșsica Ă© que a gente precisa conjugar o verbo no passado, a pessoa jĂĄ morreu, jĂĄ nĂŁo a mais o que fazer, mas nĂŁo tem nenhum sofrimento nessa vida que passe por nos sem deixar nenhum ensinamento,...tem que nos ensinar, nĂŁo dĂĄ pra sofrer em vĂŁo, alguma coisa a gente tem que extrair...extraia o sofrimento e descubra o ensinamento. Se ele algum dia me tocou e me deixou algum ensinamento eu faço questĂŁo de partilhĂĄ-lo com vocĂȘ agora. Depois da morte da minha irmĂŁ eu faço questĂŁo de viver a vida como se fosse o ultimo dia.
JĂĄ que o passado Ă© coisa do inferno e a gente nĂŁo ta no passado, muito menos no inferno...resta a possibilidade de mudar o verbo de trazĂȘ-lo para o presente e de cantĂĄ-lo olhando para as pessoas que sĂŁo especiais, quem sabe cantando pra ela nesse momento...se ela ta do seu lado, se vocĂȘ tem algum amigo que mereça ouvir isso de vocĂȘ, alguĂ©m que faz diferença na sua histĂłria...ao invĂ©s de vocĂȘ dizer que gostava, vocĂȘ diz que gosta!
Vamos mudar o verbo! Vamos amar a vida! Vamos amar as pessoas antes que elas vĂŁo embora!
E eu...Eu gosto tanto de vocĂȘ! Eu gosto tanto de vocĂȘ!
Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida dråstica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia.
RuĂnas da amizade.
Quando vocĂȘ encontra alguĂ©m especial e se apaixona por essa pessoa, vocĂȘ começa a construir um relacionamento com os cuidados de quem constrĂłi uma maravilha.
Seus materiais bĂĄsicos sĂŁo constituĂdos de muito amor, companheirismo e dedicação.
AtĂ© que um dia algo terrĂvel acontece, jogando por terra toda sua construção.
Ă desalentador e faz mesmo pensar que todo seu trabalho fora em vĂŁo.
Mas isso Ă© ledo engano: se construĂstes tudo realmente com beleza e pureza de sentimento, restarĂĄ ainda uma magnĂfica amizade.
Assim como as mais majestosas construçÔes da humanidade deixaram suntuosas ruĂnas das quais cuidamos e admiramos, a amizade fruto de um amor de verdade deve e merece ser preservada.