Indignação
O que me causa indignação desde a puberdade, é que as pessoas com o melhor som nos carros, sempre tiveram o pior gosto para a música. Mas ninguém é perfeito.
Meus versos são vômito de indignação
Contra um país onde ninguém é racista
Mas a todo instante ouve-se o arroto da escravidão
A favela é preta!
O presídio é preto!
As calçadas e cozinhas seguem o mesmo padrão.
E na escola do Eurocentrismo
Só há espaço para o Cristianismo.
E aos negros: sobra o arroto da escravidão!
A indignação quis passar pela minha cabeça hoje. Engraçado que hoje é 1º de Abril, coisa mais irônica? Percebi que existem pessoas tão falsas ao ponto de se perderem no mar de mentira delas mesmas. Pessoas que um dia chegaram a ficar do seu lado, chegaram a te dar lições de moral. Não há tamanha tristeza, ou na verdade, pena! Tudo que eu sinto é pena. Pessoas que se perderam e não conseguem mais se encontrar, vivendo num mundo de ilusões e faixadas. Será que seus pais te ensinaram esses valores? Eu garanto que a resposta é: não. Valores que hoje não importam. Mentiras, ilusões, promessas e cinismo. Onde vamos parar? Se eu disser "sinceridade" eu garanto que a maioria não sabe o verdadeiro significado dessa palavra. Tantas idiotices que cansa. Cansa esse ciclo estúpido. Cansa ter que aturar as pessoas querendo chamar atenção de um jeito ou de outro. Por isso eu sinto pena. De verdade. Pelos pais, pelos irmãos, pela pessoa mesmo. Porque uma hora todo mundo tem que descer da montanha-russa, e nessa hora o mundo vai desabar, e não haverá chão que segure esse mar de falsidade. Pena, porque eu sei que no final vai ser doloroso, e vai doer em mim porque eu vou ser tão imune a esse tipo de pessoa que eu não vou poder ajudar, não vai me interessar. Que irônico, não? Pra quê dia da mentira mesmo?
O papel da imprensa deve ser o papel da indignação, da cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados, da defesa das leis, da crítica às leis, do processo construtivo de uma organização social aprimorada... e não o papel medíocre, passivo, abestalhado, desinformante e irritante que se traduz em lançar sobre cada cidadão todas as mazelas pútridas dos governos e dos criminosos comuns, sem ao menos um manifesto de amparo, de apoio à boa sociedade. A imprensa brasileira é como um vento que vira as páginas de um livro antes que se possa interpretar, traduzir e criticar o que nelas está escrito.
A mente de uma pessoa soberba faz a sua língua desabar zombaria, indignação, arrogância e palavras descabidas.
Cruzando a fronteira
com a imigração,
Peito sapateando
de pura indignação.
O hino do meu país
foi hostilizado,
O meu país foi
fatalmente humilhado.
Não pensem que a
história acabou,
Na verdade ela nem
sequer começou.
Quando um povo sai
em diáspora é com
ele que está a razão.
Às vezes exponho a minha indignação por certos comportamentos que não são meus (e nunca serão) e infelizmente a única coisa que posso fazer é sentir vergonha alheia.
Há casos em que a indignação silenciosa é o mais eloquente comentário.
A melhor maneira de vencer os problemas, ditos invencíveis, é pela indignação, acreditando somente na vitória, esta inconformidade torna-se abençoada,e passa a ser chamada de fé.
Há dois tipos de pessoas que não sentem uma indignação sufocante: as coniventes por burrice e os cegos pelo favorecimento.
"A indignação de um homem revela sobre ele o comprometimento e o caráter. A omissão esconde-lhe a natureza, ocultando quem realmente ele é, ou como ele está."
(Austri Junior)
INDIGNAÇÃO
Indignação!
Procuremos elucidar compreender.
Direção! Velocidade! De balas perdidas.
Esta então só sai projétil de armas de autoridades.
Há! Indignação!
O Eca tem metas e a elas vamos entender.
Soma se os Direitos de Bandidos, marginais;
Menores que cometem equívocos.
Cometendo equívocos, acionam gatilhos.
Coloca álcool, gasolina, sobre isso fogo.
Destes atos não tem conhecimento!
Nem os efeitos! Puni-los por quê? E para quê.
Legisladores em poltronas aveludadas.
Sem ser para as atrocidades vidraça.
Nem se tocam! Que os que lá os colocaram.
Recebe de vez das balas o impacto.
Indignação! Pede então proteção.
No dia que transeuntes tomar de vez a ação.
Juízes, promotores, a eles decretam prisão.
Dos direitos de bandidos e adolescentes
E então humanos, ai nenhuma proteção.
I N D I G N A Ç Ã O
Indignação
Eu fico indignada gente..
com esses políticos que num faz nada
A cada tempo que se passa
Nosso país fica uma calamidade
Oh lastimável,realidade.
Em nosso cotidiano há a violência urbana,
Em que se extrapola a cada dia
Muitos já foram vítima
Não nos sentimos mais seguros
Ela está dominada
Sentimos medo de seguir a jornada
Maior parte de parcela de culpa é de quem?
Dessa politicagem!
Se existisse uma educação de vergonha
Talvez os malandros não fariam tantas artimanhas
Os líderes tomariam uma decisão
Uma boa ação
Poriam dentro das cadeias a EDUCAÇÃO
Ao observar a pobreza ao redor
Admito que tenho dó,
Sinto uma angústia
Por saber das situações precárias
Que algumas pessoas vivencia
Agraço a Deus pelo meu pão de cada dia.
Autoanálise de uma sintática.
Estou exausto! E foi somente no dia em que criei essa indignação que deixei de ser mim. Ser mim é algo realmente incômodo, mas não para um mim. Mim nada faz, nada sente, mim, geralmente, não é nada além de um mero objeto. É! Um objeto usado para receber as ações que lhe são impostas. Mas eu, que já fui mim, um dia serei promovido a alguém. Eu costumo ser um grande sujeito. Dono de todas as minhas ações, e quando sofro com elas, costumo ser um sujeito paciente. Apenas procuro manter o controle da situação, já fui mim o suficiente, e estou desgastado de nunca guiar o desenvolver de um predicado. Sei que sempre fui muito útil e necessário, eu sempre depende de mim, mas quero um pouco mais de aventura, cansei de ser tônico nesse mundo, quero ser átono! Uma interjeição! Singular! E sempre deixar reticências, para que haja uma eterna expectativa sobre esse sujeito, que pode até ser simples, por muitas vezes oculto, mas jamais indeterminado.
Venho abrir parênteses para dizer, não me entendam como esnobe, que não tenho sinônimos. Desde que me tornei um eu, venho sendo influenciado por muitas pessoas, quando um tal de adjunto adnominal surgiu na minha vida nunca mais fui o mesmo, vivo sendo modificado por esse cara de nome feio. Mas, um certo dia, reparei, que apesar de enfeitar e enriquecer a minha existência, ele não era um alguém essencial, vital. Foi quando encontrei quem me completava, por vezes se mostrava pequeno, e em outras enorme, mas sempre imprescindível. Seu nome? Complemento Nominal, mais um cara de nome feio, mas sem o qual não posso viver, na sua ausência minha oração é incompleta e sinto-me totalmente nonsense. Pois é, eu que sempre fui isolado como um vocativo, me vi eternamente em oração. E nesse momento me uno a todos os advérbios que me rodeiam a fim de fazer desse desabafo uma ideia concreta. E com esses companheiros vou tentar relatar a causa dessa sensação, para lhes mostrar que essa companhia, apesar de todas as concessões que fiz e condições que impus, tem um efeito sobre mim, que não há modos para excluí-lo desse meu tempo, não há preço que pague, nem oposição que me convença, de que essa não é a direção e o modo como sempre quis me sentir. E apesar de ter me mostrado piegas, apenas tinha a finalidade de explicar que o amor é imperativo e se impõe, o amor não usa ninguém como objeto e por isso se diz intransitivo, é completo, pleno, e constrói sozinho seu predicado, como eu sempre quis e nunca fui capaz. Hoje entendo que estou rodeada de quem pode me ajudar e me complementar, e até mesmo o amor, tão auto-suficiente, por vezes necessita que alguém contribua para que possa ser compreendido.