Indeciso
As vezes medo, insegurança, vou dormir com lágrimas nos olhos indeciso e sem saber se estarei vivo no dia seguinte ou se os meus estarão.
Outras vezes sorrisos, ao despertar e ver que ganhei mais um dia de vida e também os meus.
Assim tem sido minha vida nesses dias nebulosos com tudo que vem acontecendo no mundo.
Mas aprendi a reforçar aquilo que sempre tive fé, esperança e acreditar que logo tudo isso irá passar e que nós aprenderemos uma lição.
Respirar é de graça, mas vale mais que ouro,
que abraçar não custa nada, mas hoje pagaríamos muito
e viver em liberdade não tem preço.
Sergio Fornasari
Você sempre foi indeciso. Você perde a hora certa e acaba estragando tudo.
É difícil de imaginar o mundo desdenhador da prudência e coragem, indeciso sobre a temeridade e a covardia - era desse modo que o mundo pandêmico era concebido.
Agente ama mais também deixa de amar agente quer mais também deixa de querer
Agente é indeciso agente às vezes não sabe o por que no fim, tudo é um grande mistério e queremos descobrir.
Para você que está aí, pensando em pedir ajuda a alguém como um amigo ou uma amiga: Está indeciso, não sabe o que fazer?
Eu vou te dizer, eu tenho sua resposta: eu sou a videira verdadeira, quem em mim me pede, terá minha ajuda, quem me reconhece , reconhece o meu Pai que estás no céu.. Eu sou Jesus, seu amigo verdadeiro, que está contigo todos os dias, aguardando para você abrir a porta para entrar em seu ❤️, na sua vida e te ajudar. Que seu dia seja muito abençoado por Deus.
Ela era pura empatia
Sensível à dor e alegria
Capaz de entender o mais louco indeciso
O único ser abstrato era aquele tal de narciso.
Hoje fui levado,
indeciso, abandonado.
Apenas formado pelos grãos de areia
e a água salgada,
que pulsa em minha veia.
Mesmo rodeado de água,
sinto a frieza, a tristeza
de não poder te avistar.
Sei que estou apenas no começo,
de meu interior seco.
Em meu mundo vazio,
só me resta a luz do sol
e o flutuar das ondas
dos meus pensamentos,
que se vão como leves fragmentos.
Com o tempo, as lágrimas
parecem também fazer parte do mar,
e se unem no mesmo gosto salgado.
Tudo de repente, se torna memória
num corpo que não pôde comemorar vitória.
Enquanto o homem ficar indeciso e cheio de dúvidas, é certo que não vai fazer coisa boa: é a voz da experiência, eu nem preciso falar.
Esta falta de firmeza é resultado da mediocridade, mas também a provoca: de fato, o homem indeciso, na hora de dar conselho a respeito de algum problema, é capaz de falar todas as razões que existem, mas não sabe decidir quais as certas.
O homem indeciso perde o entusiasmo e se torna medíocre (morno).
Descobri-te foi pura emoção
Foi coração indeciso
Foi desespero e música
Foi sorriso no rosto
Foi o grito do susto
Foi coração temeroso
Descobrir-te foi reviravolta e esperança
Foi medo do novo, foi mudança na vida
Fo ansiedade e espera
Foi renascimento de um futuro
Foi a essência da vida vibrando outra vez
Descobrir-te me mostrou que eu não sei do futuro
Mas que eu fui presenteada para sorrir mais uma vez
Teus lábios;
Não finos;
Não grossos;
Paraíso;
Me entrego a isso;
Vá e não me deixe indeciso;
No seu coração ressuscito;
Como fogo ardente me prontifico;
A ti, em ti, eu vejo o paraíso.
"VENCENDO NA VIDA: se você está indeciso ou levou um tombo, não fique por muito tempo olhando para o chão, levante a cabeça, empine a coluna e siga em frente, sem devaneios; porque não há vitória sem luta, sem sofrimento"
UM POEMA INDECISO
Um registro guardado
Nos recantos da memória
Busquei alegrias e lembranças
Tentei reviver minha história.
Um poema de emoção- Talvez!
Pensei sobre a minha idade
Revivi momentos da infância
Onde tudo era felicidade.
Rabisquei versos calmos
Quis usar o meu coração
Falei de saudades
Me enchi de emoção.
Queria falar de lugares
Um pouco de sentimento
O poema cheio de indecisões
Se perdeu com o vento.
Autoria Irá Rodrigues.
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
NÃO...
🖤
Não aceite na sua vida
o frouxo, o vago, o indeciso...
o nem não nem sim...
o não sei... o vou ver, o vou pensar... o vou tentar...se puder...se tiver tempo.
Respeite-se...não viva de ilusões...não aceite viver de migalhas que lhe ofereçam...
Aceite alguém que seja verdadeiro, autêntico...que ame e deseje ser amado...mas com verdade, com intensidade...
com reciprocidade e responsabilidade...
Não aceite, o que quer o melhor de outros mundos... o que tem sentimentos vagos...
Não aceite o que vive no passado, porque o tempo não anda para trás...
Você nunca perderá sendo verdadeiro, sendo inteiro, intenso e autêntico. Perderá quem não lhe dá valor...
E se tiver que deixar ir, deixe ir...
Porque a vida é curta e para ser vivida intensamente.
E porque só se vive uma vez!