Indecisão
Sabe aquela lágrima fina e leve que escorre bem no cantinho do olho?! Pois é.
Lágrima de desabafo. De tormenta. De indecisões. De insegurança. Da pessoa se sentir um lixo por ser quem é.
Um descaso. Um grande descaso. O coração grita. A boca fala. Os olhos dizem. E as lágrimas revelam aquilo que ninguém pode dizer. O indecifrável. O sonho surreal.
As lágrimas, sim as lágrimas. São elas que gritam mais que o silêncio. São elas que dizem o que a boca não consegue dizer. São elas que sentem o que o coração não consegue sentir. Sim, sim. São elas.
Fizemos muitas besteiras, eu vi tanto você falar de outros amores. Enquanto eu? Depois de um certo tempo, confesso, era apenas você, vi tanta indecisão quando minha certeza era você, até me perdi nessa confusão, agora me sinto saturada em dar-te certezas ou até mesmo em falar, vou guardar sem mais demonstrar, baú de sentimentos quiça futuramente esquecidos. Assim sigo, com e sem malícias, na brincadeira responsável, madura e imatura, de certo sem rotular primícias de amores, paixões, romances engajados.
Deixa eu viver sem julgamentos, não faz com que eu me trave ao que sinto, preciso te amar sem fronteiras, com transparência e sem medo, sem deixar ninguém intervir, quero me perder em teus beijos e viver pra sempre esse nosso romance imperfeito.
Em canto encanto meu desencanto, em pranto planto no rosto um sorriso
O coração acorda com corda, e logo concorda com que for preciso
desata os nós que porém a sós me deixa pré e pós indeciso
Ai que saudade de você
Mas que vontade de te ver
Passo o dia imaginando
Se nos meu braços
Eu pudesse te ter
Quando te vejo nos corredores
Te noto sem ser notado
Dentro de min se passam horrores
Mas que coração malvado!
A agonia e grande
E a timidez maior ainda!
Eu não consigo entender
Que sensação Excelente
Que da prazer de sofrer!
Por que eu não consigo te dizer
Que meu amor por voce
E maior do que você pode imaginar
Mas na hora de falar
O peito começa a apertar
E a timidez começa a dominar!
Mas a sua mente
Eu não consigo ler
Não sei se sente o mesmo
Pode crer
Mas se senti
Tenho que ser mais ligeiro
Por que o tempo apaga
Se esse amor também estiver em teu seio
Como começar a escrever
Se nem sei por que estou aqui
Talvez seja para esparecer
Ou para falar de ti
Nao sei bem o que quero
Nem sei bem o que pensar
Nao sei se paro e espero
Ou me ponho a trabalhar
O tempo é um bom remedio
Mas tem suas contra-indicações
Quando se é tomado pelo tédio
O tempo, é a pior das opções
Ainda aqui estou eu
Tentando me expressar
Trduzindo em palavras
A indecisão que em mim há
Adoro a visão que tenho em cima desse muro em que me encontro. Se a escolha for o lado direito, me encontrarei com uma palavra nada agradável:desistir. Se a escolha for o lado esquerdo, o encontro será com uma palavra tão linda:tentar. Outras pessoas escolheriam o lado da palavra mais linda e corajosa, mas eu sou eu e não os outros. Não é tão simples assim como parece, e é por isso que prefiro ficar em cima do muro. Nem desistir, nem tentar. Nem sim, nem não. Posso escolher desistir e me sentir uma fracassada por não ter tentado. Posso escolher tentar, quebrar a cara e me sentir uma louca por não ter desistido. Bem feito! Ninguém mandou ser tão indecisa, tão complicada, tão bipolar. Não sei o que devo fazer, muito menos sei o que quer que eu faça. Poderia desenhar o que quer? Por favor! Sou louca demais para tentar sozinha, para desistir sozinha. Não me deixe desistir, mas me mostre se devo tentar, é o mínimo que podes fazer para me tirar desse muro que você me colocou. Vai ficar calado? Ok, quando eu quiser, eu escolho um lado. Mas enquanto isso, me deixe aqui, me deixe admirar essa visão tão adorável. A visão de presenciar a sua cabeça toda confusa, me mandando agir, no mesmo tempo em que me manda deixar para lá essa loucura toda. Meu bem, entenda que eu não posso deixar eu mesma para trás. Mas será que posso te deixar? É, eu posso. Só não sei se quero! Silencie e me deixe nesse muro, mas só te afirmo algo: estou com medo do lado que cairei. Você pode não estar lá.
Diz pra mim......
Entre idas e vindas estamos novamente aqui, parados perplexos sem saber o que fazer, e então
DIZ PRA MIM?
O que vai ser dessa vez? Tentativas frustadas ou apenas um bons amigos ao final. Já tentamos tantas vezes e o único caminho que chegamos foi o ponto de partida, então ...diz .
Nada do que se faça ou aconteça irá mudar isso é fato é certo, porém a cada novo encontro a cada novo toque algo surge e acreditamos que uma fresta de tentativa possa ser nossa salvação. Não encontramos amores pelos caminhos, somente os bons e velhos amantes perdidos em meio a solidão,angustia,desespero e junto de cada um conhecemos novas histórias e observamos que nada nem ninguém sofre mais que o outro sente mais dor que o outro. Mas e agora
DIZ PRA MIM?
O que fazer vamos viver assim de momentos?esperando de um lado algo acontecer e do outro um novo surgimento? O que fazer pra quem correr pergunto tanto mas ao fundo também não sei o que DIZER.....
Vida..
Como saber o que é certo, e o que é errado?
Por acaso, o que é errado pode fazer bem, e o que é certo fazer mal?
Indecisão, é o que resume a vida. Deixamos de ser nós mesmos no momento em que começamos a pensar no que as outras pessoas vão dizer a respeito.
Essa indecisão impede nossa felicidade em todos os aspectos existentes.
O segredo é sermos nos mesmo e viver um dia apos o outro e, esquecer o que as pessoas possam e vão dizer a respeito de nós!
Penso em muitas coisas ao mesmo tempo, mas não sei em qual desses pensamentos esta a verdade que eu quero. (...)
Árvores... Sim, as árvores! São elas as culpadas?! Não tão culpadas assim; "são" apenas mais uma vítima de minha "equiparação metafórica".
Me fazem tão bem, mas tão mau/mal!
Ele é o meu impulso, o meu desejo, o poder simplesmente exercido sobre mim. Ele é minha dor, o meu amor. És o sorriso e o pranto, és o meu intermédio o meu réfugio. É o poder que me faz lutar, o súbito desejo. Ilumina os caminhos que se traçam sós, por puro ímpeto.
Meus anseios tomam conta de mim, esvanecem meu ser. Transbordam, e eu me afogo em cada pouco, em cada parte.
Deságuo nesse mar remoto, que queima todo o meu ser. Sou fênix? Ressurgi das cinzas, me pus de pé. Todos podem me ver nesse momento. Não sabe o que quer? Devo esperar? Sou um jogo qualquer que cansou de jogar?
Vou atrás, minha mente diz ‘’não’’ mas, meu corpo diz ‘’vai’’. Me perdi nesse desejo, em meio a esse desespero, e o teu sorriso? Ahhh, sim! Ele me desmonta por inteiro, perfeito.
Diga-me o que devo ouvir, não o que quero, seja sincero! Leal as próprias verdades, não se perca dentro de si. Pois simplesmente sofro em segredo, morro em silêncio. Devo me entregar? Será que a maré precisa realmente me levar? A luz talvez se apagará. Não posso lhe dizer exatamente nada.
Não me parece uma das melhores horas... Mas, recordo teu cheiro, o teu jeito, e meu choro me toma por inteiro. Será que deve se vencer pela razão? Se apagar da emoção? Simplesmente não dá para explicar, não há quem venha me contar.
Só preciso dessa sinceridade, dessa verdade, estampe-a para mim, ilumine-a, aja como deve. E não como quer! Não me deixe afogar em meio aos meus tormentos, em meio a esse ‘’vai e vem’’, ainda estou aprendendo a nadar, mal consigo respirar. Diga para mim, me fale enfim. O que vai ser de mim?
NA ESTAÇÃO
Decida...
Qual bagagem quer levar?
A que está arrumada à sua frente,
Ou aquela que ficou pra trás
Espalhada pelo caminho?
Pense bem...
Perceba qual não pesa
E a que dificulta seus passos.
Só não se distraia com a dúvida,
Com os vendedores de ilusões...
Ou perderá a viagem.
O GOSTO
É comum eu ficar na duvida, normal. Mas, não tenho pressa de escolher, só vou na boa, não lembro de arrependimentos. Mas, também, frequentemente, decido logo de cara, bato o olho e pronto, é relativo. Como há dias atrás quando fui comprar um sapato pra trabalhar. Pedi logo o que tava no pé, que já venho comprando repetidas vezes, acho que já uma três vezes da mesma marca e modelo. A moça da loja de sapato me atendeu e disse, é de praxe: - Olhe esses... E eu, - Quero esse do pé. Ela pensou alto: “será que tem?" Procurou e até encontrou, só que branco, disse-me que ia solicitar de outra loja na terça feira estaria em mãos. Mas, não é que me agradei de outro muito parecido, idêntico, do tipo que nem precisa usar as mãos pra calçar, com os pés mesmo eu tiro e calço que nem sandália de tão confortável. Bati o olho num sapatênis, posteriormente, nem tava pensando em comprar, esses cruzamentos de sapato social e tênis, bem bolado, pedi um par. Pedi também uma meia, tudo isso acontecendo num espaço de quatro metros quadrados a minha frente de prateleira, sentado numa cadeira. E só sei que ao pegar o ônibus pro shopping, descer, entrar, me dirigir a loja, escolher, pagar, levei ao todo 1 hora e voltei pra casa.
Mesma coisa foi pra comprar os óculos de grau, fui numa rua conhecida por ter uma ótica junta da outra, tipo rua das óticas, aqui tem uma ruas assim, dos eletrodomésticos, de roupas de recém nascidos, etc. Pois bem, como ia dizendo, na primeira ótica, antes de entrar, da rua mesmo, bati o olho num óculos, parecendo para-brisa de carro esportivo, arredondado, abraçando a cara, design arrojado e já cheguei apontando, encostando o dedo na vitrine: Esse aqui! A atendente tudo bem, esse. Mas, ela disse, não quer com umas lentes foto-sensíveis? - Quero não, esse, assim mesmo. Com lentes anti-reflexo, pra diminuir a incidência da luminosidade produzida pela tela do computador, pra usar quando dirigir? Ela insistiu, - Não, repeti, esse aqui, com essas lentes mesmo. Temos aqui um liquido apropriado pra limpar as lentes, baratinho... (que mulher insistente..) NÃO! ESSE AQUI! DO JEITO QUE TÁ! rs. Na hora de passar o cartão, outra novela, mas dessa vez a culpa foi minha mesmo, na hora de por a senha esqueci... Deve ter sido pelo estresse dela, acho que culpa dela também, rs. Tentei uma vez, duas... Na terceira liguei pra casa, não encontraram a senha que tinha guardada num lugar estratégico, ai a solicita vendedora disse: - Mas agora não tem mais limite, pode tentar mais de três vezes, dez, que não bloqueia. - Jura? - Juro. Tentei mais uma vez, nada, quarta vez... BLOQUEOU! A sujeita ficou com um riso amarelo. Poxa, voltar sem os óculos, perder a viagem... Ah, perco não! fui a um banco relativamente próximo, e o dinheiro que ia destinar a outra coisa tirei pra pagar a vista, iria dividir o valor dos óculos no cartão, mas... Lamentável! Eu tão organizado! Em casa liguei para administradora do cartão e só vim a receber outra senha 15 dias depois.
Agora quero comprar um lustre, pra por na sala, faz meses, já fui varias vezes no Atacado dos Presentes, são tantos, mas, esse tempo todo, só me agradei de um, até discreto, pequenino, hoje passei lá novamente ainda em falta... Tem outros, mas, só gostei desse, verdadeiramente, procurei até aqui na net, quando cheguei, nada. É... Terei que escolher outro, é o jeito. Sei lá, questão de gosto. Gosto é gosto. Comigo é oito ou oitenta, sem meio termos. Talvez precise rever esses meus conceitos, relaxar mais, ser mais flexível, não sei, rs. (02.2017)
Ao pé dum calvário
De uma rosa, uma pétala pendia inerte
E, incerta, murmurava então: "Será que vou?"
Súbito veio o vento, e a pétala lá voou,
Abandonada às dúvidas que o medo verte.
Dir-se-ia que, naquele terrível cenário,
Repousara ela, tímida, ao pé de um calvário.
Sempre haverá tempo oportuno para todas as perguntas sem resposta. Só precisa estar atento quando esse momento chegar.
"Se obstáculo, barreiras e dificuldades entrar em seu caminho, desvie e siga em frente, pois a indecisão machuca e nos corta por dentro.