Indecisão
Quem nunca escutou da mãe um:
- Se correr é pior!
Não sabe o que é indecisão!
Feliz dia, mamães!
Haredita Angel
08.05.22
Fazemos parte de um universo com tanta indecisão que as vezes é mais fácil fechar os olhos e seguir com o carro na contramão.
Quando se pensa muito a indecisão bate à porta, impossibilitando a saída para novas conquistas promissoras.
Indecisão
Estou cansada de ser a Indecisão de vocês
Estou cansada de ser a última opção
Estou cansada de não ser escolhida
Estou cansada de me entregar a relacionamentos fracassados
Estou cansada de querer por dois
Estou cansada de ficar para trás
Eu só quero uma vez na vida
Ser a certeza de alguém
Ser Tudo para alguém
Ser o porto seguro de alguém
Ser aquela pessoa que faz com quê o seu dia fique melhor
Ser aquela pessoa que você espera o dia todo, apenas para dar um abraço bem apertado
Eu quero ser aquela pessoa, que vai te dizer que Tudo vai ficar Bem
Eu quero ser aquela que você deseja ter ao seu lado, quando todos os seus sonhos se realizarem
Eu quero ser aquela que vai estar com você, quando o seu mundo estiver desmoronando
Eu quero ser aquela constante na sua vida
Aquela pessoa que vai te ajudar a organizar toda a sua bagunça, quando as coisas derem errado
Eu quero ser Sua, Quero estar com você
Nos seus melhores dias e nos piores, estarei com você para te ajudar a levantar
Estarei sempre com você, mesmo quando chegarmos ao fim
Você sempre estará em mim, te levarei para sempre no meu coração e nas minhas melhores lembranças
- 09 de Fevereiro de 2023
E isso se dá no preciso momento da indecisão. Seus olhos fibrilam, você não está alí...
Dicotômico, platônico, antisocial...
Carrega nas costas um peso que não é seu.
Essa sua incerteza me machuca, sua indecisão me corrói, oseu gostar não me é suficiente, seu abraço não me aquece, seu olhar não me fita, seu coração não me pertence, a sua voz não me chama. Essa é a realidade que eu prefiro esconder de mim mesmo.
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
NÃO...
🖤
Não aceite na sua vida
o frouxo, o vago, o indeciso...
o nem não nem sim...
o não sei... o vou ver, o vou pensar... o vou tentar...se puder...se tiver tempo.
Respeite-se...não viva de ilusões...não aceite viver de migalhas que lhe ofereçam...
Aceite alguém que seja verdadeiro, autêntico...que ame e deseje ser amado...mas com verdade, com intensidade...
com reciprocidade e responsabilidade...
Não aceite, o que quer o melhor de outros mundos... o que tem sentimentos vagos...
Não aceite o que vive no passado, porque o tempo não anda para trás...
Você nunca perderá sendo verdadeiro, sendo inteiro, intenso e autêntico. Perderá quem não lhe dá valor...
E se tiver que deixar ir, deixe ir...
Porque a vida é curta e para ser vivida intensamente.
E porque só se vive uma vez!
A saudade, a solidão, a indecisão e a tristeza não são doenças e nem comportamentos sócio-psicológicos doentios. A população urbana das grandes cidades do mundo inteiro devem sim resgatarem a observação e o aprendizado saudável da vida selvagem animal e dos ciclos naturais das águas e das matas.Com sorte reaprenderão a serem humanos e relativos.
O medo sem amor nos coloca a beira de um abismo imaginário. A indecisão de pular e de ficar, correspondem as nossa veladas inseguranças que não respondemos pelos caminhos. A tênue diferença entre existir e viver. Viva enquanto tem tempo.
O vazio, a indecisão e a pouca estima contemporânea fortalece entre os abismos sociais o erro como parte de resgate pessoal, na compensação pelo egoísmo e na frieza da mecanicidade do movimento sem qualquer direção.
Naquelas cidades, até os semáforos pareciam indecisos, piscando verde e vermelho como se tivessem dúvidas sobre quem deveria passar primeiro.
Às vezes, a indecisão bate forte e deixa a gente confuso, e está tudo bem por isso. Permita-se a insegurança da dúvida, ninguém precisa ter certeza o tempo todo.
A Indecisão tardia o Resultado
Sem saber a Direção
Quando se é Questionado.
Durante o caminho, várias Obstruções,
Difícil agir com tantas Hesitações.
O tempo é crucial
sem espaço pra indecisão,
amar é primordial,
o agora requer atenção
por ter muito valor,
quiçá, o início de uma construção
de uma história de amor.