Inconstante
Lembre-se, o chão sempre irá derrubar aqueles que não pisam firme, a vida sempre será inconstante, hoje te agrada e amanha te destrói, e o medo sempre vai acabar com aqueles que fraquejam.
És uma pintura inconstante onde mora, por trás do véu que ofusca tua luz, o jardim de singelezas da Providência.
Adentro por uma pequena fresta te enxergo desfocado, longe, tão inconstante, imprevisível; entretanto, visível, tão próximo, bem acolhido, exposto, previsível, fazendo morada dentro do recôndito do meu coração.
Vida mutável
sem aviso prévio
Refazer-se
nesse tempo inconstante
Juntar seus pedaços
e se fazer inteiro
Vida mutável
sem aviso prévio
Mas não seria essa a essência da vida?
Lembre-se, o chão vai sempre derrubar aqueles não pisam firme, a vida sempre será inconstante , hoje agrada e amanha te bate , e o som so incomoda aqueles que escutam e o medo nao ajuda aqueles que fraquejam
Limite
Levo até onde posso.
Tentando manter-me
No limite.
Inconstante é maré
Instante impetuosa
Instante fraca...
Refrear as ideias
Impedir as ações
Limitando o sorrir
E o chorar
Fugindo dessas ocasiões
Kaike Machado part @umavidadepoesias
A vida é inconstante, você é obrigado a mudar todo tempo, quem não age assim, corre o risco de perder o tempo, as oportunidades e a vida!
Sou brisa acolhedora, tempestade em outro instante
Partículas que voam, alma livre e inconstante
Tenho muitas formas, sou mutável e vibrante
As palavras certeiras de um imprevisível sábio errante
Sou o espaço, a intuição, sou o toque e o nada
Às vezes passo de leve, às vezes viro fio da navalha
O vórtex, o aroma, a bruma e o vento em rajada
Fico apenas na lembrança, pois estou sempre na jornada
Na permanência inconstante
Da busca do autoconhecimento
A reflexão é minha fiel companheira
Nestas madrugadas
De perguntas sem respostas.
“AS VEZES ACHO QUE SERIA MELHOR SER VOLÚVEL E INCONSTANTE, TALVEZ ENCONTRARÍAMOS COM MAIS FREQUÊNCIA A FELICIDADE! POIS A CONSTÂNCIA NOS FAZ SOFRER POR NÃO CONSEGUIRMOS ESQUECER E DEIXAR PARA TRÁS OS RELACIONAMENTOS DESASTROSOS COM MAIS FACILIDADE”
INCONSTANTE (acróstico)
é quem Ignora sua
Natureza e faz
pouco Caso dos seus
Objetivos,
Negando a si, e para si,
os seus Sentimentos, aplacando, pois, os seus Talentos.
Altivez é do que precisa quem,
na Nuance de uma
Tempestade interna,
não Explode em si o que lhe governa.
Ópera inconsciente
Num minueto inconstante, me desfaço de essências e pensamentos de essências.
Mais próximo da visão opaca,
Distante mesmo da lucidez do Direito Civil,
Encontro minhas vãs filosofias.
Me deturpo em falácias corajosas,
Me sinto nelas como que num axioma de pensamento absoluto.
Eu e o quê do mundo?
Eu e o quê disso que chamam poesia?
Eu e tudo como essência que preenche o nada.
Me sento à margem dos olhos que confiam sua verdade intocável a qualquer um que respire,
Que me dizem qualquer coisa que seja sincera e mesquinha.
Mistura de archés que causam o mundo este cataclisma que é,
Archés e Religiões e Sociologias perdidas na ilusão e filosofias do cume de uma ágora moderna e demagoga.
Minueto tocado e dançado como Funk que é,
Como Funk e como toda esta boa música que se faz hoje em dia.
Minuetos e Sinfonias do destino e do aquém.
Minimamente se encontra um retrato de jovens leitores pelos criados-mudos das vielas urbanas de hoje, encontra-se vestígios da demência.
Eu que não me escuto, estou me escutando.
Eu que não me curto, estou me encurtando.
Eu que não me gosto me amo me adoro, estou me exaltando.
Num narciso de Vênus eu me vejo nu e molhado, jogado às ruas esperando Afrodite vir me buscar para n'alto mar me crucificar e depois de minha morte eu vir a ser lavado e remido de vinho por Dionisio.
Me olho de longe como quem olha moça bonita passar pela rua e a cobiça endeuzando-a.
Não há nada que possa me pisar, senão eu mesmo.
E os que se sabem próximos a mim, nada sabem de mim.
Aqueles que de longe me vêem num intervalo de uma piscada de olhos, sabem mais que eu mesmo sobre mim.
Ó, mácula!
Morri ontem e hoje estou podre por ter nascido.
“Tome minha parte de um coração inconstante,
A minha de um amor miserável:
Pegue ou largue, como quiser,
Eu lavo minhas mãos daqui em diante”.
Sou viajante forasteira,
amante incessante,
participante inconstante.
E nesse mesmo instante,
estou dando voltas na vida.