Inconsciente
Sim...Você Pode!
Liberte-se das amarras inconscientes que limitam seu potencial, explorando o bloqueio de sua mente e encontrando a coragem para confrontar seus medos e traumas, permitindo assim que você se torne a versão mais autônoma e plena de si mesmo.
Ontem, no churrasquinho aqui perto de casa, encontrei-me com a Andreia, amiga de longa data. Eu estava sentado comendo um espetinho quando ela passou, toda elegante na calçada logo à minha frente. Falei: “Psiu, Andreia, não dá atenção a pobre mais não? hahaha.” Ela riu, veio me cumprimentar e sentou-se ao meu lado. Da última vez que conversamos, ela estava se preparando para um concurso e estava noiva. “Andreia, fiquei sabendo através do Gu que você passou na prova, se casou e tem dois filhos lindos. Olha só, parabéns! Faz tempo que não nos vemos, né? Me conta as novidades.”
“Poxa, me desculpe por não ter te visto, Alê. Eu estou muito chateada com o que uma recalcada lá do bairro anda falando de mim pelas costas.” E nisso, ela começou a “discursar” sobre suas mágoas e incômodos. Falou disso por mais de uma hora, esquecendo-se do que eu havia questionado.
Tentei mudar de assunto várias vezes, perguntando sobre os filhos, o casamento, o novo emprego. Mas a mente dela estava presa no que a outra pessoa pensava, no que diziam dela. Fiquei pensando em quanto tempo e energia ela estava desperdiçando com essas opiniões alheias. Ela havia conquistado tantas coisas maravilhosas, mas estava se deixando consumir pelo veneno das fofocas.
Quantas vezes nos encontramos assim, prisioneiros do olhar dos outros, incapazes de ver o tesouro que temos em nossas próprias mãos? Andreia é apenas um exemplo. Cada um de nós já caiu nessa armadilha de permitir que o valor que os outros nos atribuem determine nossa felicidade. A verdade é que nossa felicidade deve ser construída sobre os alicerces do nosso próprio estado real e pessoal: nossa saúde, nossas capacidades, nossas relações e tudo aquilo que nos traz alegria genuína.
Quando paramos de dar tanto peso às opiniões dos outros, podemos começar a celebrar as pequenas e grandes vitórias que compõem nossa vida. Podemos apreciar os momentos de risada, os abraços calorosos, as conquistas pessoais, e até os simples prazeres, como um espetinho bem feito no churrasquinho do bairro. A opinião dos outros pode ser barulhenta, mas não é mais importante do que aquilo que sentimos e vivemos em nosso dia a dia.
Infelizmente, Andreia não conseguiu mudar de assunto. Seu olhar era de puro ódio. Ela não conseguia parar de pensar naquelas palavras cruéis que acabara de me contar. Cada tentativa de desviar a conversa era inútil, como se um ímã a puxasse de volta para aquele círculo vicioso de mágoas.
A noite foi passando, e a Andreia, ao invés de comemorar suas vitórias, afundava-se cada vez mais na angústia das opiniões alheias. Por fim, o churrasquinho ficou até indigesto e eu já estava sentindo azia, de tanta negatividade nas palavras da minha amiga. Perdi a alegria e a vontade de comer. Quando finalmente nos despedimos, senti um aperto no coração. Vi nos olhos dela a tristeza de alguém que, apesar de todas as conquistas, não conseguia encontrar felicidade.
Caminhei de volta para casa refletindo sobre quantas vezes deixamos de viver plenamente por causa das expectativas e julgamentos dos outros. Era doloroso ver uma amiga tão querida, que havia alcançado tanto, estar aprisionada na opinião de uma pessoa que nem era importante para ela.
Pensei comigo: “A vida é breve e preciosa demais para ser desperdiçada com o que os outros pensam. Cada segundo perdido nessa prisão é um segundo a menos de felicidade.”
No fim, espero que um dia ela possa se libertar dessa tristeza e reencontrar a alegria que merece. Porque, no final das contas, a única opinião que realmente importa é a nossa, e viver preso às palavras e opiniões dos outros é desperdiçar a própria vida.
Alessander Raker Stehling
Existem vários distúrbios mentais e psiquiátricos considerados incuráveis, ainda hoje mas a partir da fusão entre a arte e o psique da medica psiquiatra brasileira Nise Magalhães da Silveira, minha amiga, existe uma reorganização da loucura e por conseguinte uma melhor qualidade de vida aos portadores destes males da mente.
O homem enfermo, débil, febril toma a resolução mais fácil da sua existência: De não aceitar a sua finitude e sim, mesmo inconsciente de possuir o poder de "matar" a sua própria morte. KL [Dos Tratados do Inconsciente]
Formas de visão ante à uma escolha:
Visão Micro: faço ou não faço? Por que fazer ou não fazer?
Visão Macro: Quais são as consequências dessa escolha? Me leva para quais caminhos? Passa qual mensagem ao Inconsciente?
"A arte de fantasiar não é uma fuga da realidade, mas um retorno criativo a ela, transformando o ordinário em extraordinário."
“Ao transformar desejos inconscientes em narrativas internas, a fantasia atua como uma bússola que nos guia para o desconhecido de nós mesmos.”
"A fantasia é a linguagem do desejo disfarçado, mas sua verdade psíquica é tão real quanto os alicerces da existência material."
''A fantasia ocupa um lugar imprescindível nas nossas vidas, não apenas como fuga da realidade existencial, mas porque como uma energia psíquica nos permite recalcular nossas insatisfações e fragmentações, realizando desejos não satisfeitos através da imaginação e a ficção''.
"A fantasia não é uma fuga covarde da realidade, mas uma trama psíquica onde o desejo e a defesa costuram o tecido da existência."
"Na clínica, a fantasia se revela uma ponte entre o estudo e suas pulsões primordiais, o conduzindo à construção de um equilíbrio psíquico."
"A gratificação da fantasia é a válvula que alivia a pressão do impossível, permitindo ao sujeito persistir diante das privações da realidade."
"O fantasma, na visão lacaniana, é o eco do desejo que nunca foi saciado, um laço entre o corpo pulsional e a falta no Outro."
"A abrangência do trabalho de Freud nos oferece uma iluminação para analisar como a influência digital desafia e redefine nossas relações com a autoimagem."
"Cada uma dessas revoluções científicas nos forçou a avaliarmos nossas crenças sobre nós mesmos e nosso lugar no universo."
"Entender o narcisismo primário nos ajuda a perceber como nossas primeiras experiências moldam nossa autoimagem e relacionamentos futuros."
"Curtidas e seguidores se tornaram as novas moedas da autoestima, alimentando o narcisismo secundário nas redes sociais."
"Pacientes demonstram em seus atendimentos como uma autoimagem construída de forma inadequada impacta negativamente suas relações interpessoais."
"Os laços da primeira infância influenciam nossa capacidade de amar e se relacionar na vida adulta."