Incognita
SONETO PRUM ADEUS
Tendo a cova por último ornamento
Na incógnita lápide minha pequenez
Lembrança na lembrança, um talvez
Sob a terra o mais vil esquecimento
No redobrar dos sinos, a total nudez
Dum defunto sem data de nascimento
Um ninguém, de solidão e sofrimento
Dos que à vida, na vida foi escassez
Deixei atos em versos de sentimento
Podem até ser os tais sem a polidez
Mas, foram vozes, e não só momento
No adeus, o adeus com total lucidez
Pois se meu fado foi sem argumento
Então, pós morte, perde-se a validez...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Incógnita raízes, cicatrizes de tormentos tão profundos, matizes de um mundo absurdo, misterioso em tudo ,mas em sons tão ladeados ninguém vive sem ela
Tendo a cova por último ornamento
Na incógnita lápide minha pequenez
Lembrança na lembrança, um talvez
Sob a terra o mais vil esquecimento
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Já conheci vários Deuses, mas aquele que desde pequeno sempre sonhei em conhecer segue uma incógnita...
Quando era pequeno meu sonho predileto era imaginar o fim do infinito... paredes, mundos estranhos e distantes criei, estrelas e brancos infindáveis imaginei e até sonhei com uma solidão que mais parecia a um cinema preto e branco sem expectador algum...
A vida é uma incógnita! Existem coisas que parecem que são, mas não são. Outras que parecem que não são, mas acabam sendo.
Quem eu sou...
Através de mim você não vê. Pois se me calo, o silêncio lhe é incógnita. Se o gesto me escapa, de ti escapa o entendimento. Resta apenas que o tempo acabe por mostrar o
segredo que em minh’alma descansa e que não tem pressa de desvendar.
Eu? Sou EXATAMENTE como você vê:
Incompleta-
Hilária –Insana- incógnita- inconsequente- irradiante...
Sem vírgula só hífen!
- Eu tenho passos longos .. ligeiros, uma incógnita no olhar.. sou atemporal....
Poucos me conheceram a fundo ate hoje; e me decifrar pode não ser tão fácil assim! Se não for com jeitinho me perde de vista...
como uma estrela cadente que some no infinito do céu...
Há algo na fé que é uma grande incógnita, ela consegue fazer com que as apessoas aceitem os maiores absurdos do mundo como sendo algo normal ou a vontade de amigo imaginário.
Incógnita
Sou uma incógnita
de uma simples
equação de vida.
Não passo de uma
variável complexa,
no espaço de um coração
eternamente vazio.
Minha felicidade não existe:
é imaginária no campo real.
Ela te olha nos olhos, mas na retina destes mesmos olhos, está cravado uma incógnita.
Esbanja beleza gritante, cor de sangue, mas voa longe. O vento furtivo a leva para o mar das incertezas cristalinas, sereias oblíquas brincam com seus pelos dourados, ela sorri! Mal sabem as sereias que ela é feiticeira.
Tradução.
Como é difícil traduzir você!
Você é uma incógnita!
Ao mesmo tempo em que você consegue se mostrar por inteira!
Você se fecha em copas, e não permite ser descoberta.
Sorri como um anjo, e gargalha como o mais sínico dos demônios!
Dedicasse como o mais ferrenho lavrador as necessidades de suas parceiras!
E omitisse como o mais vadio dos vagabundos aos sentimentos das mesmas.
Perambula pelos os sonhos e tira onda, mas sem nunca retirar os pés da realidade.
Jamais pronuncia uma frase de carinho, e é o ser mais carinhoso que jamais conheci!
Em seus braços até a mais insegura das mulheres sente-se protegida.
E mostrasse totalmente carente nos braços da mesma.
Transmite atrevimento no olhar, e serenidade ao amar.
Você enfeitiça, hipnotiza e apaixona!
Você completa e divide.
Às vezes acredito que você simplesmente não existe.
Esta é você! Meu inexistente amor.
Aut. Marizete.
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