Incoerência
Pra que tanta incoerência?
não existe concorrência...
pra que tanta indecisão?
ou é sim ou é não...
Olho para um lado do meu mundo,
Uma flor...
Olho para o outro...
Três vulcões...
Um adormecido...
Mas vai saber...
Quem sabe um dia...
Quem sabe um dia...
Quem sabe um dia eu saiba realmente poder ver com outros olhos essa vida...
Pois no meu mundo, tudo é mais simples...
Posso acender uma vela,
Posso gostar da remela,
mas quem um dia conheceu a beleza dos olhos não se contenta com mazela...
assim assim,
assim assado...
É tão fácil ser assim assim,
Mas já fui assim assado,
Hoje não estando ao seu lado,
Vou ser assim assim até o fim.
Seja coerente com os mais velhos, porque talvez, mais tarde, você terá que enfrentar a incoerência dos mais novos.
Cuidado!
Não tropeceis num ato falho
no caminho da incoerência;
para que não venha à tona
toda essa imundiça;
e o mundo inteiro perceba que
nem essa caridade é pelo próximo,
nem essa revolta é por justiça.
A incoerência de um povo ridículo.
Olha a cor do meu pai, Eu sou Negro.
Olha a cor da minha mãe, Eu sou Branco.
Como é possível existir racismo num país mestiço?
A incoerência de um povo ridículo.
Obrigada Poeta.
Ímpar, par, singular, plural. Incoerência?! Ser oito ou oitenta?
Às vezes monossilábico introspectivo em suas palavras. Vezes prolixo querendo abraçar o mundo.
És abstrato e concreto; criança e adulto. Solitário, mas completo com as letras...
Alcança o interior de cada ser. És simples e profundo ao descrever todos os mundos.
E assim de palavra em palavra consegues alcançar o infinito...
Beija com uma frase muitas histórias de amor. Aparta com uma letra outras historias de dor. Consegue viajar e decifrar formas com palavras, melancólicas, apaixonadas, abstratas, concretas e simples. Acaricia com seus versos, prosas, poemas, poesias...
tem dentro de si um pouquinho de cada ser. Poetas das letras do abstrato e do concreto.
Não importa quais formas buscas..., Palavras em versos; em fotografias; em pinturas; em músicas..., Estas formas são que o faz impar. És eclético, és apaixonado e apaixonante.
És abençoado pelo o Dom Divino, mudando muitas histórias e eternizando-as de varias formas, acompanhado do inseparável amigo chamado AMOR. Obrigada Poeta!
Por Rica Almada
Era mago
Mamífero
Era rito
Matéria
Consciência
Era animal
Nuvem
Incoerência
Era corpo
Sol
Sombra
Sangue
Tripas
Era a graça
A desgraça
E a dúvida maldita
Era pranto
Riso
Era verso
canção
Era anjo
Demônio
Era homem
Era misto
Injusto
Bondoso
Atroz
Era medo
Segredo
Era nós
Era homem
Carne
Veia
Visão
Tato
Olfato
Paladar
Audição
Era homem
Enforcado na
própria emoção.
(Sutileza /Fernandha Franklin
INCOERÊNCIA E IRRESPONSABILIDADE
O ministro da saúde e dirigentes de órgãos de saúde pública do país orientam que evitem aglomerações para que o vírus H1N1 não se prolifere, entretanto em Fortaleza as festas se espalham por todos os lugares da cidade, desde os promovidos pelo governo do estado e prefeitura, quanto os promovidos por instituições particulares.
Enquanto isso, as igrejas pedem que se evite o contato direto nas missas, as autoridades da educação solicitam aos estudantes resfriados que fiquem em casa.
É tanta incoerência e irresponsabilidade na realização dessas festas e eventos, no atual momento, que não consigo dimensionar a ignorância dos que as promovem.
Dizem que tais eventos têm que se realizar para evitar prejuízos financeiros nas atividades turísticas.
Agora eu pergunto: qual será o prejuízo moral, ético e material depois dessas festas, no caso da proliferação do vírus H1N1?
Todos sabem que medicamentos e internações hospitalares são caríssimas em qualquer lugar do mundo. E quem vai pagar tais custos? Com certeza o lucro dessas festas não paga poucos dias de medicamentos e internações hospitalares, no caso da proliferação em massa desse vírus. É bom que se diga que os hospitais públicos são precários e carecem do mínimo necessário para atender a população pobre que mais necessitará de tais serviços. Na realidade, o que acontecerá mesmo é o abandono de milhares de humanos nas portas dos hospitais, sofrendo e morrendo a míngua.
É isso que se chama de lucro? É isso que se chama de progresso? É isso que se chama de lazer? É isso que se chama de turismo?
Não, meus caros leitores, isso se chama IGNORÂNCIA, PSEUDO-PROGRESSO, ALIENAÇÃO e PERCEPÇÃO FALSA DA REALIDADE.
Resta-nos apenas torcer e pedir a providência divina que nos livre de uma grande pandemia do vírus H1N1.
Nascemos naturalmente fortes e livres a incoerência e os medos crescem artificialmente com a maturidade
Não vejo a inveja uma coisa ruim, seria incoerência minha não gostar de alguém que querer ser como eu!
Esta rosa vermelha será mesmo rosa? Há uma incoerência no seu nome. Por que “rosa” se ela é “vermelha”?
E por que esta não tem espinho?
A vida e suas contradições...
A vida e as interrogações...
Nada é absoluto!
Parece incoerência, mas compartilhar nossos sonhos e acertos com certas pessoas pode ser um erro grave, pois não sabemos o grau de inveja, despeito e subestimo existente nestes corações, melhor não comentar e tentar curtir only mesmo.
Prefiro um cético ético a um crente incoerente. A incoerência deste pode ser responsável pelo ceticismo daquele.
(Des) rimando
Tratando de incoerência lavamos nós,
Nas cataratas das tremulações cerebrais.
Isto não vai rimar com aquela outra coisa,
Em nossa estrofe nada rima,
O nosso intuito é des-rimar.
Sei que isso rimô, mas paro por aqui. Mas parô...
Tecnologia rima com caos,
Silêncio rima com paz,
Guerra rima com o ato insano de autodestruir-se.
Educação rima basicamente com todas as teorias de progresso,
Já que o amor é progresso e o progresso é a educação.
Dizia Tiba: quem ama, educa !
Qualquer data rima com feriado,
Queijo rima com ovo,
Arroz e Feijão com bife,
E pra quem é vegetariano com algo natural,
Que não rime com origem animal.
Homem rima com mulher,
Ou com quem homem e mulher quiser rimar.
Alfa rima com beta e ômega,
Fim com início e meio,
Dinheiro rimaria com pobre,
Mas como ninguém assim escreveu,
Rico rima com esnobe.
Água rima com terra e solo com vegetação,
Preto rima com Branco e com azul, amarelo e vermelho.
Novo rima com velho e este com experiência,
Não rimando com a pressa que atropela a perfeição.
Coração às vezes rima com cabeça,
De vez em quando é roubado,
E sofre contrabando passional,
Passa a ser vitimado numa equação de último grau.
Razão não rima com emoção,
Moda rima com o que você quiser.
Beleza rima com padrão,
Por isso gosto do feio,
Ser bonito exige muitos cuidados
E eu sou desleixado mesmo, e daí ?
Não quero ser algo que sabiamente sabê-lo-ei.
Rima combina comigo,
No entanto Combinar não é Rimar, então eu Des-rimo.
Palmas, plateia, pânico!
Ignorância, inocência ou incoerência?
Amor e ódio, água e óleo!
Nocividade à vida, novidade?
O tempo anda na contramão das ações do coração e ele bate quase parando!
Incoerência para que te quero!
A incoerência virou praxe. Torna-se a cada dia mais corriqueira e é cada vez mais um subterfúgio para o dito não dito – para o feito não feito.
Resultado: As entrelinhas tornaram-se as verdades e o silêncio tornou-se a melhor resposta. Ou seria apenas a resposta menos cansativa?
Amor ou Carência
Será amor ou carência,
Esta insana incoerência,
Que diz tudo e nada ao mesmo tempo?
Bate e rebate nas asas do vento,
Traduz o óbvio inaudível
A inocência
E, imperceptível a coerência?
Ver e crer, diferem
Do não ter e não crer?
Discernem do desejo humano,
Nos lançando a desejar o profano,
Desejos em gotas que reluzem,
Solitários e ermos
Na calçada, sob as nuvens...
Ilícito sabor.
"Desci aquele veículo que me conduzia a incoerência.
Senti o ar, frio e suave, bagunçando meus cabelos.
E sua ação varreu qualquer culpa que pudesse estar contida em meu ser.
Era apenas alguns segundos, até menos..
Mas que valiam pela eternidade.
E então veio o alastrante gosto de liberdade.
E esta me dominou.
Em uma dança de passos apressados, meus pés foram me guiando até meu ápice de alívio.
Um desafogo no meio de tanto desespero.
Fitei aquele abismo de cores e formas,
Intercalando-se com a fragância da irracionalidade.
Poderia mergulhar naquele deslumbrante e sedutor panorama.
Havia troncos de pedra e flores de janela.
Formava uma mata postiça,
E essa vegetação aspirava assíduadamente o ar azul, sugava o viço da exuberância das cores.
De um cenário de papel.
Aos poucos, o primeiro sorriso do dia ia sendo deflorado.
O primeiro e único.
Porque essa selva tem fome.
E quem vive nel,naturalmente,também.
Mas a caminhada continua,
O coração continua a pulsar.
Minha pretenção já estava consumada,
E mesmo que,
Meu cárater já não era virgem.
O som da proibição atacava meus ouvidos.
Investia violentamente.
E quem disse que esse som me feria?
Seria mais certo dizer: Foi como música para meus ouvidos.
Ah! E como podia ouvir a orquestra inteira.
Caminhei.
E a cada passo que dava, brotavam flores..
Dentro de mim.
O cenário ia semeando vida em meu selvagem espírito.
Indomável por essa sociedade organizadamente primitiva.
Caminhei até não aguentar mais.
Meus pés estavam impregnados de desobediência.
Naquele momento, não era eu, quem controlava a natureza.
Parei.
Aquele perfume de fantasia não poderia ter outro sabor.."