Incerteza
"Salve Mãe..."
Senhora rainha do céu
senhora das minhas incertezas
senhora das minhas duvidas
senhora da minha alma
senhora soberana da justiça
senhora soberana das águas,
senhora soberana dos ventos
senhora dos caminhos
senhora da bondade
senhora do arco-íris
senhora da minha dor
senhora companheira do confronto
senhora do meu desejo
senhora da piedade
senhora rainha do meu corpo
rogai por nós..salve aleluia.!
Diante de tantas incertezas da vida, não devemos acreditar, nem desacreditar de certas coisas, basta ter pensamento positivo, e o coração aberto.
Uma vida tranquila decorre da certeza de que a incerteza do futuro, é a garantia de que nada podemos fazer.
Doce angústia de viver.
Afogado em depressões formadas por incertezas - certeza esta?
Doce angústia de viver.
Ser feliz sem olhar por onde - por onde andas meu amor correspondido?
Doce angústia de viver.
Parar de lamentar-me enquanto o relógio corre - corres no desespero de viver? De não sofrer?
Doce angústia de viver.
O desamor esfria-te enquanto dá corda na tua amada - para ver até onde vais?
Doce angústia de viver.
Na flor da idade o turbilhão mental é cotidiano - mui longe de aproveitar da juventude?
Doce angústia de viver.
Apenas espero em vida a felicidade - viva ainda encontrareis?
Doce angústia de viver.
Elas estão dando em tempo para tu e essa tua carência feita de avalanches de decepções - decepções estas curadas pelo próprio tempo?
[…] E quando lhe perguntarem sobre a gente, responda que o amor não sobrevive as incertezas de um talvez: Talvez você, que não compreendeu essa minha necessidade de ter braços livres pra que eu possa abraçar o que há de bom no mundo. Talvez você, que nem imagine que mesmo que eu não volte, eu nunca quis ir. Que só precisei respirar fora desse medo de não me sentir o herói que escapou do perigo. Que o adeus é fruto da estranheza. (Me diz agora, quem é você? Você sabe o que se tornou? Você sabe?) Talvez você, que não percebeu que a ausência de alguém é absolutamente suportável e o que machuca é a ausência de nós mesmos, o autoabandono. E talvez, você tenha mesmo se deixado, por isso não percebe o porquê tantas vezes lateja. Talvez, você consiga me odiar menos daqui um ano, me amar mais no ano seguinte, e me esquecer minutos depois. Talvez, você se entenda. Talvez, me entenda. Talvez não. Talvez, você não soube que o final poderia ter sido diferente se tivesse realmente havido um começo. Talvez você, não tenha percebido que foi justamente você quem pediu pra não ser amado.
Não quero viver na incerteza de como teria sido. Me deixa ir. Se te assusta, fecha os olhos e mantenha a distância. Só me deixa ser feliz.
Em defesa dos loucos
O louco é aquele que fez sua morada nas ideias, que se lança na incerteza do acaso, aproximando o espaço-tempo no instante do encontrar dos cílios. É suspiro eterno a marcar vidas. É interromper o andamento dos acontecimentos, mudando os caminhos com seu traçar vias imaginárias presentes no real, como dedos infantis, que põe as cores sem consentimento da razão e da métrica. O louco é o retirante em rumo a lugar algum, que entra com ímpeto no instante, como amantes em meio à chuva, a desejar a eternidade da paixão fervorosa, permanecendo no acolhimento do abraço. Loucura, Persistência ininterrupta da negação e afirmação do Ser, raios solares a propagar espanto e a envolver os nãos surpreendidos. A loucura é o “Eu” interior, a não permanecer no desfazer-se em si mesmo, inconsciente, desejoso por satisfazer suas pulsões e a lançar-se nas efêmeras paixões. É entregar-se nos mistérios das experiências humanas, lago profundo e obscuro, pleno de incertezas, prazeres e aflições. O louco é sorriso eterno, a incomodar a apatia e inércia da morada dos sentidos, recomeço sucessivo, entrega imprudente de si nos presentes ainda não vividos, a trazer consigo, no agora, as asperezas das vivências passada.
Os amantes vivem na constante incerteza de não ser pelo outro amado com a mesma intensidade do Amar.
Se eu soubesse de verdade designar, descrever, dimensionar o tamanho dessas incertezas que cabem aqui dentro, de verdade, eu as mataria.
Dói saber que você não tem as armas certas para usar, dói ainda mais não saber que sentimento combater.
A solidão é fria, ela me congela por dentro a cada segundo, mostrando o quanto eu tenho que ser resistente.
A tristeza aparece em seguida, mostrando o quanto eu sou fraca, ela ri de mim, afinal, sabe ela que eu não executo bem as atividades da dona solidão.
Por fim o amor aparece, escondido a porta entre aberta, ele é medroso. Eu sei.
Ele aparece com uma face piedosa, como se tivesse o dever de me libertar desse emaranhado de isolamento.
Como agora e sempre, Finjo que estou bem e ele acredita, e vai embora.
Permaneço confusa, solitária, triste e sem o amor.
Nas dificuldades dos tempos atuais, onde nossos passos são dados diante das incertezas, onde amar é um meio banal à promiscuidade, todo e qualquer cuidado deve ser colocado em prática. Sentimentos não são brincadeiras, corações não são objetos e as pessoas não são descartáveis. O verdadeiro amor, começa dentro de si, amando-se poderá amar aos outros, agora, não invente dar, o que nem tem próprio coração tem a capacidade de fazer por si próprio.
E que passe o tempo que for. Das coisas que não agregam, as idas e vindas, as incertezas. Que passe por aqui, pare e sinta a intensidade do abrigo seu; mas que se for embora, é porque quis. E se decidir voltar, entenda que a janela da gratidão estará sempre aberta, mas a do coração, não! Essa mudou de sintonia e aguarda, sem pressa, a chegada de uma nova estação. Sem mais.
Não pense na convicção com alguma incerteza
Pois a desilusão espera o seu quase
Para que o seu talvez se transforme
Em uma frustração;
Saiba ter boas escolhas para que
As oportunidades não fujam
E não se dê por satisfeito;
Não acredite na distância, mas sim nos seus sentimentos...
Existente-mente a paixão queima com alguma razão
O amor ensandece por certo motivo;
Eu só queria me despedir. Deixa pra trás todas as minhas duvidas e incertezas, fazer de conta que a noite nem faz tanto frio assim, e não sentir um pingo de carência por estar sem alguém. Eu só queria deitar a cabeça no travesseiro e dormir, sem pensamentos nostálgicos, daqueles que fazem a gente acordar com olheiras no dia seguinte. E quem sabe sair por ai em um dia qualquer, colocar uma mochila nas costas, alguns trocados no bolso, a foto daquela pessoa na carteira, e abraçar o mundo. Queria me encontrar por ai, ao som da trilha sonora da felicidade. Talvez o mundo gire devagar demais para os seus passos, e você se perca facilmente em outros sorrisos, até você finalmente acordar um dia e perceber que o passado nem foi tão ruim assim, e que muitas pessoas não foram embora, mas a gente as deixou ir. Quem sabe um dia você não encontre sua outra metade por ai, digo, em qualquer lugar mesmo; na fila do cinema, na mesa de um bar, na fila de embarque de um aeroporto, ou até mesmo na casa ao lado. Cara, o vento leva a gente pra tantas direções diferentes, mas eu só consigo seguir naquela que vem acompanhada de algum perfume seu.