Incerteza
Na Corda bamba da incerteza
Talvez, um dia, tenhamos as respostas que não nos é possível agora;
Enquanto isso, esperamos sem sabermos quanto tempo esperaremos;
Resta-nos a resignação. Sim, porque Não há certeza de que essas respostas virão;
Em aparente transe, estamos à mercê do universo, que cheio de mistérios, conspira;
Ziguezagueamos caminho afora sem saber o que nos aguardo no final do verso; ou depois da próxima palavra;
Instamos por melhores tempos, melhores dias, melhores vidas, melhoras...
Na ânsia de viver, vivemos mal, porque estamos sempre a esperar algo que não sabemos se vem;
Há nesse inabsolutismo uma inexorável insatisfação, porque não nos satisfazemos por completo, nunca;
Assim, cabe-nos seguir indeléveis, retos, concisos, dúbios, vivendo na corda bamba da incerteza.
Lúcia Araújo – 31/08/2016 – 11;35
Quão estúpido pode ser o coração,tolo acreditando em outro, mergulhando na incerteza sentindo,só imaginando reciprocidade.
Ter um sonho,uma meta é estar feliz mesmo com a incerteza, é estar feliz mesmo sozinho,porque só o sonho preenche essas lacunas vazias,amargas do dia a dia.
Eu sou a verdade das mentiras
Sou a revelação para lá dos muros
A certeza das incertezas
Sou o poder das montanhas
A força das águas
O aroma das florestas
A vontade do homem
O desejo da carne
O sentimento interno
Sou o todo que o nada preenche
O vazio que tudo ocupa
O passado que nunca acaba
Sem presente, nem futuro.
Somos formados de dúvidas e incertezas as vezes de claro e escuro. Sempre buscamos algo que parece impossível, buscamos, recanto, acalento pro coração e calma pra alma. Podemos ter isso tudo mas dependemos de sermos verdadeiros conosco.
Temos tudo aquilo que podemos dar, justiça na maioria das vezes, na lei da reciprocidade. É insano pedirmos algo que não estamos dispostos a dar. A confiança é o oposto da dúvida, está provoca os desencontros. Queremos confiar mas só entregamos dúvidas. Reclamamos da vida mas não entregamos nada de verdadeiro.
Fico devaneando sobre como seria, não planto duvidas mas prefiro confiar que o que há por vir sempre vai ser exatamente aquilo que posso dar.
O lado vagabundo do estreito ordinário se coloca por vez ao sol. Sobre luzes por ele desconhecidas, só se faz presente alimentado de sangria nos olhos. Lá dentro da alma, é responsável pelo equilíbrio e defesa, onde a palavra meiga já não transmite toda força.
Sem ventos, parte pra cima, como a cólera mas cega e de seca, com frieza. Seu único freio é o tempo, no click do relógio se recolhe sem olhar pra trás a devastação que causou. Agora, sobre o olhar incrédulo do seu lar, o cenário se revela silencioso e moroso. Com a leveza das mãos ergue uma lasca de ripa e finca. Ali pretende reerguer sua nova morada sempre avisando do perigo do tempo.
DESPEDIDA
Em cada despedida há um adeus
Na incerteza de um novo encontro
Da ansiedade que suspende-se na alma
Morremos, rezamos, rogamos, suplicamos
Amamos a esperança que é eterna
Imploramos ao tempo que a saudade
Nos cure deste maldito tormento
Imploro-lhe a paz que as ausências
Sequestram os nossos desencontros
Que da vida afasta-nos por mera abstração
Da mente doente que envolve as emoções
Talvez com o vinho entre as ruínas
Que habitam estas quatro paredes
Embalsamemos com as pinceladas de cores
Num duelo na sombra explorando a noite
Em cada despedida em cada adeus.
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Conflito
Vivo em conflito com a realidade,
Busco ter amparo, mas não encontro!
Incertezas batem dentro do meu ser
E a tristeza se instala no meu âmago.
Os dias são maus, a minha luz se apaga!
Viajo na nostalgia dos melhores dias,
Vejo que sobrou somente a minha saudade,
Mas não posso agir tão desesperadamente.
Fico na quietude do meu pobre coração,
Este meu silêncio é muito oportuno.
O verbo ainda libera as suas bênçãos...
Eu sei que ainda estão rolando os dados
E não cheguei ao final da minha história,
Os meus olhos falam por mim o tempo todo.
Fase de confusão, de incertezas, de sonhos.. minha cabeça dá voltas, gira em direções desconhecidas. Procurando soluções para seguir em frente, procurando o jeito de sair disso tudo.
O que fazer? Será que vai passar?
São as perguntas mas frequentes que me ocorrem.
Sonho alto demais? Será que esses sonhos são os que me farão feliz. Meu plano era ser feliz. Vem saudades, sempre está maldita saudade, ela me sufoca. Como vou seguir nessa vida? O que é o certo a fazer? Ou pelo menos a forma mais segura para o meu coração. Será que vou reconhecer o amor da minha vida? Ou não vou conseguir enxerga- ló, pois já sofri demais. E não quero mais.
Não quero ser o motivo de suas incertezas, apenas que leve em teu peito, a memória de que um dia teve um grande amor.
Lugar no mundo
Sabe aquela moça?
aquela de olhar inquieto
que carrega tantas incertezas
sempre a procura do rumo certo
De alma nobre, aberta
ela não quer muito da vida
só encontrar a saída
para o que lhe tira o sono
O seu lugar no mundo não está distante
e sim a poucos instantes
da sua vontade incessante
de fazer acontecer.
Paixão o que tu trazes?
A inquietude de um coração
A incerteza de uma solidão
Quantas vezes você esteve certo que isso não aconteceria novamente?
E quando menos percebe está completamente envolvido dentro daquilo que acreditou ser algo tão distante que jamais fosse ser atingido?
Viver intensamente por vezes é perigoso
Mas não viver intensamente é desastroso
Eu prefiro ser assim, sofrer, me decepcionar, mas continuar tentado, pois só esse movimento de continuar tentando é que me faz saber que estou viva!
Gangorra de sentimentos
Calmaria é o antônimo de amar, o amor trás consigo incertezas, dúvidas, sim, você vai sofrer, você sentirá raiva, mas como tudo na vida é equilíbrio, você vai se sentir acolhido, protegido, amado. Eterna gangorra de sentimentos.
Ahh... a vida me presenteando com seus detalhes,
com as incertezas e sutilezas que me fazem flutuar e florescer
Sou guiado pela curiosidade e motivado pela incerteza... A soma disso é ter um pouco de certeza de tudo.
A incerteza da verdade dura realmente o amor ou ilusão, com medo da solidão que com as lágrimas limpa a nossa alma e o silencio interior tu acharas a resposta das incertezas.