Incerteza
Quando aprendemos a lidar com o "não deu certo", DAR CERTO, se torna consequência, e concretizar se torna menos frustrante (...).
Todos cobram de nós respostas:
a vida, as pessoas, quem você nem conhece, as que acabou de conhecer, mas a mais difícil de responder é aquela que você pergunta pra você mesmo:
'Por que eu' ?
Um dia eu sonhei um sonho sozinho, não sabia como chegar ao meu destino, tive que parar por várias vezes no caminho, às vezes chorava à toa pelas veredas do perpétuo continuo, mas uma força me impulsionava a continuar prosseguindo.
"Talvez o que você tanto procura, não esteja tão longe o quanto imagina. Mas tão perto o quanto duvida."
O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.
O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.
A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.
O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.
O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.
A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.
- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.
Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.
Lupaganini - Casa do Poeta
Meus último dia de vida é um adeus, singelo a quem amo, a quem odeio, a quem conheço, não sei se isso é bom ou mal.
Minhas raízes estenderam pelo vale de minha mente perturbada, meu corpo se entregou a fome e a insônia.
Meus olhos são escuros e sem luz, minha alma não possui o brilho de uma estrela cadente.
Apenas existo nesse mundo sem fim e sem brilho.
Tanto tenho a falar mais nada sai pela minha voz
Tanto a explicar mais nada posso explanar
Tanto a fazer mais nada posso por vós
Tanto a decidir mais nada consigo pensar
Tenho dúvidas se consigo dizer o penso
Tenho dúvidas se é melhor ficar em silencio
Tenho dúvidas se vou ou se fico
Tenho dúvidas se em algum lugar eu fico
Tento não ficar em silencio mais não consigo
Tento não falar mais a voz sai ao vento
Tento não ser mais cruel comigo
Tento não esmaecer no relento
Tenha certeza de que te amo
Tenha certeza de que te quero
Tenha certeza de que te espero
Tenha certeza de que sem seu amor me desespero
Tenha certeza de que pra mim tu és de flores um campo
Como anda seus pensamentos
As confusões mentais
Olhe para você
Se perceba
Se entronize
Diga:
_ Eu sou o que Sou.
Siga as boas intenções
Que fluem de dentro
Do seu coração
Abraços em todos
Felicidades
Paz no Coração
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
Em Brasília, cidade das retas infinitas,
Onde o concreto se ergue em altas vistas,
Há uma atmosfera densa de melancolia,
Onde a saudade vagueia, o medo se cria.
Nas ruas largas e desertas, ecoam os passos,
Dos corações solitários, em tristes compassos,
A desesperança permeia cada esquina,
De um lugar onde as incertezas se aninham.
Os monumentos frios, impessoais e imensos,
Refletem a alma vazia, quebrada em pedaços,
Os sonhos outrora vivos, agora adormecidos,
Na poeira das promessas não cumpridas.
E no coração da cidade, um silêncio profundo,
Onde o eco da tristeza ressoa, fecundo,
O olhar cansado dos que buscam um abrigo,
Na imensidão de concreto, perdidos, sem-abrigo.
A saudade, essa dor pungente, se insinua,
Pelas avenidas, pelos parques, na alma nua,
E os corações, em vão, buscam aconchego,
Mas encontram apenas a desesperança, no seu apego.
As lágrimas rolam pelos rostos envelhecidos,
Pelos sonhos que murcharam, sem terem sido vividos,
O medo paira no ar, qual sombra aterrorizante,
Crescendo nos corações, como uma erva sufocante.
Mas mesmo em meio às trevas da desesperança,
Resiste uma chama tênue, uma esperança,
Que clama por dias melhores, por uma nova aurora,
Por um renascer que dissipe toda essa angústia que aflora.
Pois Brasília, apesar de sua frieza e solidão,
É berço de sonhos, de lutas e superação,
E no peito de cada brasiliense, ainda pulsa,
A força para enfrentar o desespero que se avulta.
Que a saudade, o medo e as incertezas,
Se transformem em sementes de novas certezas,
E que no horizonte, enfim, se vislumbre a esperança,
Para que Brasília possa renascer em uma dança.
Que a desesperança dê lugar à resiliência,
E a cidade revele sua verdadeira essência,
Pois só assim, nas ruas amplas e céus abertos,
Brasília encontrará o alento para vencer seus desertos.
Desvendando a Verdade: Além das Ilusões
Vivendo em desilusão, em sonhos distantes,
Falsidades e desespero me rodeiam,
Perdido sem saber o que fazer, o que esperam,
Resta-me aceitar a realidade que permeiam.
Em meio às incertezas, busco compreender,
Encontrar respostas no cerne do meu ser,
Liberar-me dessa vida de ilusões que me aprisiona,
Desvendar a verdade que dentro de mim espera.
Desbravo caminhos desconhecidos,
Na busca por um sentido, uma direção,
Sinto o peso da desilusão, mas persisto,
Pois em minha alma, arde a chama da superação.
Aprendo a acolher a verdade em seu esplendor,
A desvendar as máscaras, a enfrentar os medos,
Encontro força nas minhas próprias profundezas,
E assim, me libertar das ilusões, sem mais segredos.
Eu sou sei lá, não sou o bastante mas dá. Sou uma pessoa mediana, tudo o que eu faço alguém já faz e muito melhor, não tenho talentos, características marcantes ou personalidade forte, e isso é bem sei lá. Eu sou sei lá porque sou uma pessoa medíocre que não é nada fora do comum. Talvez eu seja sei lá porque nem eu mesmo reconheço cada traço meu, e por isso não me conheça verdadeiramente. Não sei o motivo, mas sei lá é uma boa palavra para me descrever.
Aquele que troca segurança por amor caminha com a coragem de São Francisco de Assis, abraçando a incerteza com um coração pleno e em estado de graça.
Uma das coisas mais irritantes de se ver em filmes, novelas e séries são pobres, crianças e, principalmente, o par romântico, falando com uma certeza arrogante de que estão certos a respeito de tudo.
A vida é muito cheia de incertezas para se ter certeza de algo.
FEV 2016
(após um capítulo da novela Totalmente Demais)
Ah, se eu pudesse ao mundo clamar,
O que dentro de mim estou a sentir.
Talvez o engasgo na garganta, desatar,
E finalmente eu pudesse seguir.
Você mexeu comigo, de tal maneira,
Que explicar soa até como brincadeira.
Para alguns, talvez, seja fantasia,
Mas para mim, é pura sintonia.
Eu vejo seu coração, seguro e blindado,
Sei que o medo te impede de ser amado.
Você prefere se resguardar,
Com receio de se ferir, de novo a se fechar.
Mas por que não dar ao coração uma chance?
De alguém que só quer o melhor para você.
De quem deseja cuidar, sem hesitância,
Vai deixar essa chance escorrer?
Eu sei que agora não posso ser seu por inteiro,
Mas estou me organizando, isso é verdadeiro.
Não é ilusão o que estou sentindo,
Quero construir um abrigo contido.
Para quando sentirmos medo.
Num universo de encontros planejados,
Não é à toa que nossos destinos se cruzaram.
Naquele primeiro olhar,
Eu senti meu coração descompassar.
É verdadeiro.
Eu sei que dúvidas em você podem brotar,
Como alguém se apaixona desse jeito singular?
Será que é apenas mais um lance de coração?
Ou será que comigo é outra a direção?
Eu entendo suas incertezas,
Mas o que estou sentido por você é puro de coração.
Não quero me preocupar com o amanhã,
Quero valorizar o que sinto, sem drama ou afã.
Se quiser que eu grite ao mundo o que estou sentindo,
Se quiser provas, estou aqui, não estou mentindo.
Sou louco o bastante para fazer isso com jeito,
Mas se ainda tiver dúvidas do que sente, tudo bem, eu entendo.
Meu coração, mesmo que doa, suplica,
Para mostrar para você o amor que transcende e, que multiplica.
Não me deixe partir sem lutar,
Mas se você não quiser não há razões para ficar.
Porque gostar muito
É também deixar ir
Mesmo querendo ficar.
Porque aprendi a gostar de você de um jeito que nem eu sei explicar...
E a certeza é uma efêmera ideia que cultivamos de que tudo sabemos, tudo temos, tudo podemos, mas no final das contas esse tudo que tanto temos acaba sendo o de menos.
O futuro é incerto e cada universo é apenas uma ocasião / Fazendo dos planos simples e tolos botões de off na contramão.