Incentivo a Leitura Lingua Portuguesa
Estejam onde estiverem, falem a língua que falarem, tenham a cor que tiverem, duas almas gêmeas seguem para um ponto de encontro.
E eu rezo uma oração... hei de repeti-la até que minha língua se entorpeça... Catarina Earnshaw, possas tu não encontrar sossego enquanto eu tiver vida! Dizes que te matei, persegue-me então! A vítima persegue seus matadores, creio eu. Sei que fantasmas têm vagado pela terra. Fica sempre comigo... encarna-te em qualquer forma... torna-me louco! Só não quero que me deixes neste abismo, onde não posso te encontrar! Oh, Deus! é inexprimível! Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma! (Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes)
Quando o coração trasborda, a língua fala.
ESOPO E A LÍNGUA
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um
conhecido chefe militar da antiga Grécia.
Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os
males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião
sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:
Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude
da Terra está à venda no mercado.
Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando?
Como podes afirmar tal coisa?
Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá
e trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos
voltou carregando um pequeno embrulho.
Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua,
e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.
-- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. -- A língua é, realmente,
a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer,
aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são
divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos
poetas se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?
-- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado,
que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.
-- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização
de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei
o pior vício de toda terra.
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos
voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.
Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua.
Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele
surpreendente resposta:
Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua,
bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a
planos inferiores se transforma no pior dos vícios.
Através dela tecem -se as intrigas e as violências verbais.
Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas,
podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões
infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões
populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis
refutar o que digo? -- Indagou Esopo.
Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os
senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante,
reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo,
deu-lhe a liberdade.
Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de
fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se
espalham por todo mundo.
"E eu rezo uma oração.. hei de repeti-la até que minha língua se entorpeça... Catarina Earnshaw, possas tu não encontrar sossêgo enquanto eu tiver vida! Dizes que te matei, persegue-me então! A vítima persegue seus matadores, creio eu. Sei que fantasmas têm vagado pela terra. Fica sempre comigo.. encarna-te em qualquer forma... torna-me louco! Só não quero que me deixes neste abismo, onde não posso te encontrar! Oh, Deus! é inexprimível! Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!"
(Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes)
"Que doce som de prata faz a língua dos amantes à noite, tal qual musica langorosa que ouvido atendo escuta"
A nossa língua comum foi construída por laços antigos, tão antigos que por vezes lhes perdemos o rasto.
Quando você arranca a língua de um homem, não está provando que ele é mentiroso, mas apenas dizendo ao mundo que teme o que ele possa dizer.
Um dos meus defeitos é que, embora minha língua tenha quase sempre uma resposta para tudo, em algumas ocasiões ela me deixa completamente muda.
(Jane Eyre)
quero saber se meu gosto ainda resiste
em viver na sua língua
enquanto você tenta
me esquecer beijando outros.
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