Incentivo a Leitura Lingua Portuguesa
"Coração determinante"
O coração não fala sua língua e nem obedece seu dono...Quando quer, age feito criança, tem que ser como quer e no momento que quer, se quiser enfrentar a mudança. Determinando, impondo sobre nós seu domínio...E nem pensar em desistir desse fascínio que desperta o amor; Senão em consequência, sofrerá o antológico castigo, a solidão que é o nosso temor. É sério quando ele (coração) está tomado na paixão; Sem compaixão se torna mais e mais agressivo e no seu peito dispara a aceleração fulminante! Acelera os compassos te dando sinal, te tira a razão e te deixa em estado delirante...Éh, e nada mais é que estar se decretando, te impondo uma ordem, dizendo: Se quiser, tem que ser assim do meu jeito; Senão, será teu destino perder...Isso mesmo, perder seu bem querer e o interesse por outras paixões Daí, se pergunta o que faço? Ele nos faz entender, que as alternativas são duas: é você ou você! "sirpaultavares"
Ela tem a língua comprida e a imaginação fértil!
Com a língua ela faz coisas incríveis.
Imagina com a imaginação junto!
Ôo povo "santo"
Vivem na igreja, mas à língua é do tamanho do mundo para agredir o outro. Ôo DISPUTA DANADA! Ninguém engana a Deus. Domingo tem santa missa e os santos vão está na casa de Deus "buscando a santidade", mas o coração é negro igual à lingua.
Só Deus conhece o seu coração, porém só pelas palavras lançadas a seu semelhante, deixa transparecer um pouco do que existe dentro de si. Coração falso é coração sem luz. Ninguém engana a Deus!
Ele era diferente. Falava a mesma língua, mas não partilhava dos mesmos gostos ou tradições. Não pensava igual e, por mais que tentasse, não agia da mesma forma. Eles o excluiram, eliminaram-o do círculo de convivência, riram de suas cores e modos.
A gente tem esse negócio de querer que, no final, tudo fique bem, mas não é disso que se trata esta história. Ele foi excluído e, no final do dia, foi para o seu canto e chorou como um bebê com fome. Chorou e se aceitou diferente, mas isso não mudou o mundo, mudou apenas o seu mundo. Ele continuou excluído, mas parou de se importar. Com o tempo, viu que a solidão era sua melhor amiga e não precisava mudar isto, mesmo que seu desejo fosse estar com os outros.
FRENESI
Em nosso desejo,
toda a pele.
Nos teus lábios
o meu corpo.
Na minha língua
o teu beijo.
Nas mordiscadas
nossas bocas.
No brilho dos olhos
o sorriso.
Na nudez
um ao outro
nossos corpos se vestem.
No abraço
o ruído da penumbra
e o acalanto do silêncio
o amor repousa.
Ainda que me arranque a língua e os dentes,
ruminarei o poente e tudo que há nele.
Atravessarei o avesso do meu avesso,
Mesmo com a melancolia esparsa.
Quando tudo me facina,
Acelera,
Dilacera,
Desistência torna-se inexistente.
Como é extraordinário o sabor da resistência
Quando se vê uma faísca na esquina onde contorna liberdade.
Não falo de sentimentos ambíguos,
Onde sempre a penumbra sobrevém,
É mais além.
Não é a solidão em outra solidão,
É mais além.
É tarde cheia do destino,
É perder-me de mim e me achar ante o espaço do não ser, e ainda sim, ser.
É um eu atemporal,
A essência que persiste como essência.
FLORES DE OZÔNIO
Com a chuva da língua sumida
a plantação de palavras, não arriba,
e esse sol ardente em chamas, inflama
... Pelos cumes dos arrebóis,
pelas sementes da vida,
pela enxurradas que carregam as lamas.
O poeta deixa de colher suas flores
de cores vivas, meigas queridas...
e perdeu a hora do alvorecer da criação,
atualmente tem sido, tingido pelas sombras
e sobre o escuro do seu desengano
nem uma pétala sobre as flores caídas
tem voado no jardim do seu triste coração.
Todavia a ampulheta do imaginar quebrou-se
e as areias, do seu tempo, esvoaçou ao ar
e sobre o vento impiedoso do deserto
o poeta perdeu-se nas margens do seu amar.
Assim como um passe de mágica
deixou de encher suas sesta de meiguice
e com ramalhetes que todavia te fez feliz...
Perdeu as flores pelo caminho da fosca visão
as quais deram vida ao tilintar da vida
e hoje, trocadas pela modernidade
estão sobre os jardins dos sonhos, esquecidas.
Com a sequidão dos sentimentos,
o poeta não é capaz de sentir o gosto do riso,
e sob o rosto de um meigo menino,
não sente o piscar feliz da bela mulher
nem tão pouco vê o arco-íres
esbanjando suas cores sobre as nuvens...
Agora o pesadelo flutua em seu sonho
não consegue colher ilusões
nem embarcar na canoa das fantasias.
É meu poeta...
Abra o diafragma para alegria
abrace a simplicidade e siga com suas braçadas
pelos oceanos dos sonhos,
assim quem sabe, a chuva cairá
e você voltará a colher suas flores...
Nas retinas do seu ameaçado ozônio.
Antonio Montes
à flor da língua
uma palavra não é uma flor
uma flor é seu perfume e seu emblema
o signo convertido em coisa-imã
imanência em flor: inflorescência
uma flor é uma flor é uma flor
(de onde talvez decorra
o prestigio poético das flores
com seus latins latifoliados
na boca do botânico amador)
a palavra não: é só floriléfio
ficção pura, crime contra a natura
por exemplo, a palavra amor
O tolo revela todo o seu pensamento e não refreia a sua língua (Pv 19:11; Tg 1:26).
Cuidado com o que você pensa em dizer a partir do que você vê.
A educação e as artes falam a mesma língua.Quando entendemos seus dialetos damos uma demão para a cultura florescer.(24.01.18)
Nossa mente guarda informações memórias passadas lembranças boas e ruins.Nossa língua seria um mimeógrafo q lança a imaginação
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