Incentivo a Leitura Lingua Portuguesa

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A leitura nos revela quem somos.

O livro é o amigo da solidão.
Ele alimenta
o individualismo liberador.
Na leitura solitária,
o homem que procura a si mesmo
tem alguma oportunidade de
se encontrar.

Nunca tive desgosto algum que uma hora de leitura não dissipasse.

A melhor coisa sobre a leitura é escapar da sua vida, poder viver centenas ou até milhares de vidas diferentes.

E se as histórias para crianças passassem
a ser de leitura obrigatória para os adultos?

Seriam eles capazes de aprender realmente
o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

José Saramago
A maior flor do mundo (2001).

A informática me distanciou dos livros, não da leitura.

O bom da leitura é conversar com a fala do escritor.

Se eu puder dar um conselho pra alguém esse conselho é: leia!
A falta de leitura condena o incauto a não entender o mundo a sua volta.

A leitura faz de vagos pensamentos solenes informações.

A leitura de um bom livro nos proporciona viajar e conhecer o outro lado do mundo.

Incentivar aos nossos jovens o gosto pela leitura é plantar uma semente com a certeza de que dará bons frutos.

Quem não lê, aos 70 anos terá vivido só uma vida. Quem lê terá vivido 5 mil anos. A leitura é uma imortalidade de trás para frente.

Não leia! A leitura gera o conhecimento, o conhecimento gera o pensamento e este gera o questionamento. Ler torna o cidadão criador de idéias revolucionárias propenso a mudar a realidade a sua volta. Então, não leia! O Governo não quer cidadãos que pensem.

Incentivar a leitura é a forma mais eficaz de disseminar cultura e valores, incitar a imaginação e despertar a criatividade.

Só quem conhece a magia da leitura pode dizer que sabe realmente ler, porque falar que sabe ler apenas por ter aprendido é como comer apenas para ficar vivo.

A leitura é importante para aprimorar nossas próprias ideias.

Uma leitura ou uma história só prestam, empolgam e nos fazem sonhar quando transmitidas com prazer e emoção.

Zélia Gattai

Nota: Trecho do discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em 21 de maio de 2002.

Adquirir o hábito da leitura é construir para si mesmo um refúgio de quase todas as misérias da vida.

A leitura faz florescer novos conceitos,
novas ideias e novas atitudes.

Sob o nome de leitura, concebo coisa muito diferente do que pensa a grande maioria dos chamados intelectuais.
Conheço indivíduos que lêem muitíssimo, livro por livro letra por letra, e que,no entanto, não podem ser apontados como "lidos". Eles possuem uma multidão de "conhecimentos", mas o seu cérebro não consegue executar uma distribuição e um registro do material adquirido. Falta-lhes a arte de separar, no livro, o que lhes é de valor e o que é inútil, conservar para sempre de memória o que lhes interessa e, se possível, passar por cima, desprezar o que não lhes traz vantagens, em qualquer hipótese não conservar consigo esse peso sem finalidade.
A leitura não deve ser vista como finalidade, mas sim como meio para alcançar uma finalidade. Em primeiro lugar, a leitura deve auxiliar a formação do espírito, a despertar as disposições intelectuais e inclinações de cada um. Em seguida, deve fornecer o instrumento, o material de que cada um tem necessidade na sua profissão, tanto para o simples ganha-pão como para a satisfação de mais elevados desígnios. Em segundo lugar, deve proporcionar uma idéia de conjunto do mundo. Em ambos os casos, é, porem, necessário que o conteúdo de qualquer leitura não seja confiado à guarda da memória na ordem
de sucessão dos livros, mas como pequenos mosaicos que, no quadro de conjunto, tomem o seu lugar na posição que lhes é destinada, assim auxiliando a formar este quadro no cérebro do leitor. De outra maneira, resulta um bric-ábrac de matérias aprendidas de cor, inteiramente inúteis, que transformam o seu infeliz possuidor em um presunçoso, seriamente convencido de ser um homem
instruído, de entender alguma coisa da vida, de possuir cultura, ao passo que a verdade é que, a cada acréscimo dessa sorte de conhecimentos, mais se afasta do mundo, até que acaba em um sanatório ou, como "político", em um
parlamento. Nunca um cérebro assim formado conseguirá, da confusão de sua "ciência",retirar o que é apropriado às exigências de determinado momento, pois seu lastro espiritual está arranjado não na ordem natural da vida mas na ordem de sucessão dos livros, como os leu e pela maneira por que amontoou os assuntos no cérebro.
Quando as exigências da vida diária dele reclamam o justo emprego do que outrora aprendeu então precisará mencionar os livros e o número das páginas e,pobre infeliz, nunca encontrará exatamente o que procura.