Incentivo a Leitura
A postura mental é que difere as pessoas quando as mesmas se deparam com um livro, a mente aberta e receptiva pode transformar em valor até o texto mais rude.
Tendo em mente o que queremos e onde queremos chegar a leitura se transforma. Fazendo com que o objetivo do autor em transmitir seu conhecimento se concretize.
SENSAÇÕES.
Éramos assim, fazíamos tudo, ou quase tudo juntos. Compartilhávamos dos pequenos aos grandes prazeres, coisas que os casais já não o fazem. O jogo se chamava sensações, se colocar no lugar do outro para sentir.
Não há como se obter respostas sem agir assim.
Desde o início estava combinado, surgiu espontaneamente, quando a primeira pergunta foi feita. Diante de uma imagem o questionamento veio, daí para frente foi ping pong.
O divertimento nunca é planejado, a graça está na surpresa. Passou assim a ser algo secreto, um código entre duas pessoas, só elas saberiam o que estava por trás das respostas.
Os livros eram iguais, cada qual lia um trecho, ao menor silêncio, era a dica para que o outro continuasse, hora sim, hora não, teciam comentários, como se ao livro agregassem páginas ainda mais interessantes.
A leitura era cadenciada pelas batidas do coração, frente aos fatos mais intrigantes, o peito arfava, a respiração se apressava, escapando algumas interjeições, um “nossa” aqui, outro “e agora”?, acolá.
Os mundos ficavam pequenos, cabiam dentro do abraço e o livro por testemunha.
Haviam trapaças sem maldade alguma, enquanto um lia, o outro corria o olhar pelo capítulo seguinte, sem perder o fio da meada, apenas risos baixos, abafados.
_Volte aqui, não se adiante.
_Voltei, foi só um pulinho.
A risada era geral, harmonia sem igual.
Quando o livro acabava, sempre havia aquela sensação de vazio.
Ela se perguntava, antes de abrir uma nova página...
...Será que ele virá?
Ou terei que ler sozinha e imaginá-lo de novo?
_Livros são assim, sempre nos despertam a imaginação.
_Ou imaginamos e os criamos?
_Eis a questão...
...Sua vez de ler.
"Ler é o mesmo que regar uma árvore que está em crescimento, ou seja o seu cérebro estará em constante desenvolvimento."
Livro, livro-me da ignorância, da arrogância, da soberba.
Ler, uma espécie de treino para a vida, de conhecimento, de ser e estar.
Ler é entrar em um mundo sobrenatural onde as palavras ganham vida pela nossa imaginação; É transcender por meio das letras viajando pelo cosmos da nossa imaginação, e pousando em cada livro a um mundo diferente, mundo esse que sem as asas leitura seria impossível de adentrar.
As palavras podem ser como os raios-x, se as usarmos adequadamente: penetram em tudo. A gente lê e é transpassado.
Um livro também pode ser uma estrela, um fogo vivo para iluminar as trevas, te levando para o universo em expansão.
Escrever, para um escritor, é como respirar. Ele não se imagina fazendo nada além de escrever. Se você é assim, então vale a pena. Mas por que escrever? Nós escrevemos porque precisamos contar histórias. É mais do que uma maneira de comunicar ideias, para algumas pessoas é uma oportunidade para se conectar com seus interiores, criar histórias e levantar questões sobre a vida
E sobre o tema da queima de livros: quero parabenizar os bibliotecários, não famosos por sua força física ou suas conexões políticas poderosas ou a sua grande riqueza, que, em todo o país, resistiram bravamente aos provocadores antidemocráticos que tentaram remover certos livros de suas estantes, e se recusaram a revelar para a polícia do pensamento os nomes das pessoas que haviam solicitado esses títulos.
Assim, a América que eu amei ainda existe, se não na Casa Branca ou no Supremo Tribunal ou do Senado ou da Câmara de Representantes ou na mídia. A América que eu amo ainda existe na frente dos balcões de nossas bibliotecas públicas.
IRONIA CRIATIVA
Hoje a Paulinha amanheceu “louca varrida” e implorou para eu falar dela aqui.
Paulinha é o nome de batismo para uma voz que fala com certa freqüência no meu ouvido direito, desde a minha infância. Ela é extremamente inconveniente. A sua voz esganiçada aparece como se estivesse lendo um texto escrito, chego a perceber as pausas das vírgulas e as ênfases nas partes mais importantes. A dita cuja não existe, mas, do nada, começa a “ler os textos” enquanto eu estou no chuveiro, dirigindo, tentando dormir, assistindo alguma série... No meio de reuniões importantes do trabalho ou quando, na sala de aula, dou um tempo para os alunos fazerem alguma atividade. Na verdade, a maluca lê textos AINDA NÃO ESCRITOS, e aí está a questão. ELA LÊ PARA QUE EU ESCREVA! O meu processo criativo é assim descrito.
A Paulinha tem um apetite fora do comum e gosto bem peculiar. Vive faminta! A mocinha é alimentada por cores de flores, cheiro de chão molhado pela chuva, pelo abrir dos olhos depois de um saboroso beijo de amor... Pelo sorriso da minha filha, por um momento de chateação, um longo gole de um bom vinho, uma nova paisagem durante uma viagem, pelo gosto forte de um café, pela minha TPM... E por tudo o que gere alguma forte emoção.
Mesmo bem alimentada, a moleca às vezes some por dias, semanas... E ela é bem desobediente, nunca vem quando eu preciso ou chamo (ou quando estou participando de algum concurso de contos ou tenho algum texto encomendado, por exemplo).
Minha memória é terrível, fato, então para transcrever o que ela dita, tenho sempre à mão o gravador do celular, um papel para anotação, um bloco de notas... Já documentei as leituras dela em guardanapos no meio de uma DR ou já interrompi conversas importantes para registrá-las, pois a garota já tinha “me feito o favor” de me desconectar dali, depois de tanta tagarelice. Posso recordar que, na adolescência, eu escrevia ditados da monstra usando batom em espelhos de banheiros alheios, e poemas inteiros nas camisas dos colegas, em final de período letivo.
Essa fantasma surge frequentemente no meio da madrugada, entre um pestanejo e outro (a diaba é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes motivos das minhas noites de insônia). O problema é que, escrava dessas leituras da garota, se eu não anotar... A “coisa toda” some em um piscar de olhos, evaporando no ar... Para nunca mais. São leituras textuais individuais, únicas, exclusivas e que não permitem replay.
Será um dom? Um cárcere? Um delírio? Insanidade? Um mistério ou feitiço? Acho que se resume na verdade em uma grande ironia criativa.
Obs.: A Paulinha nesse momento está aqui se revirando em gargalhadas. Ela já estava cansada de só observar eu levando o mérito e recebendo elogios, sendo que a grande artista na verdade é ela.
Reler um bom livro é como deslumbrar várias vezes uma bela paisagem, sabendo que nela você sempre encontrará um detalhe especial que anteriormente não fora observado.
Leia. Leia muito. Mas leia sobre coisas que, para a sua mente, são bastante satisfatórias. Não tem nada pior do que encher a própria mente de coisas das quais ela não comunga.
- Relacionados
- Frases de motivação: palavras para encontrar o incentivo que você precisa
- 45 frases sobre a importância da leitura (ler faz bem)
- Frases sobre leitura que mostram a magia das palavras
- 47 frases sobre leitura infantil para incentivar esse hábito
- Frases de Incentivo
- Poemas sobre leitura
- Frases de incentivo à leitura para te motivar a ler mais livros
