Impulsos
A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas.
A morte é o descanso das repercussões sensórias, do titerear dos impulsos, das divagações do intelecto e dos serviços à carne.
Sinto impulsos covardes, assustadiços e escapistas de voltar. Também porque sinto saudade, muita, de tudo. Mas sei que não devo.
Creio que a perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano - uma das faculdades, ou sentimentos primários, que dirigem o caráter do homem
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.
A vida espiritual dos homens, os seus impulsos profundos, o seu estímulo à ação são as coisas mais difíceis de prever, mas é justamente delas que depende a morte ou a salvação da humanidade.
O homem está cheio de intenções; não as conhece, mas elas constituem os impulsos secretos da sua ação.
As razões de nossos atos são obscuras e os impulsos que nos impelem para a ação ficam profundamente ocultos.
E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual.
Nossa maneira habitual de fazer está em seguir os nossos impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos, e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão.
Nem sempre é a razão que governa nossas ações. Impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossos sonhos e nossas ações. Tais impulsos irracionais são capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estão profundamente enraizados dentro de nós.
Controlar os impulsos ou lidar com a mágoa é tão importante para a prevenção da violência quanto para o controle da raiva.
Se tivéssemos domínio sobre nossos impulsos, nossos sentimentos, nossas emoções, nossas loucuras, o que seria do mundo sem paixão? Seria um mundo sem qualquer resposta, mas também, sem nenhuma pergunta.
Tudo o que se explica está ao alcance da mente humana, mas tudo o que é inexplicável, como por exemplo, a significação do ídolo para seu fã, está ao alcance de quem senão dele próprio!? Que é capaz de sentir a loucura invadir-lhe com um gosto de coisa sagrada e como forma de suportar, termina extravasando os gestos mais simplórios, mais extravagantes e mais ilógicos, nas mais diversas façanhas.
Se cada ser no universo tivesse um ídolo... E não apenas, uma pessoa querida e/ou amada, o mundo teria mais amor, teria sim, menos ignorância e bem mais cara!
Não sinto mais impulsos amorosos. Posso sentir impulsos afetivos, ou eróticos - mas amorosos, sinceramente, há muito tempo. É estranho, e não me parece falso, mas ao contrário: normal. Era assim que deveria ter sido desde sempre. E não se trata de evitar a dor, é que esse tipo de dor é inútil, é burro, é apego à matéria. Sei lá. E não sei se me explico bem."
Eu gostaria de ter a coragem de obedecer aos impulsos do coração, mesmo que para tanto, tivesse que enfrentar o sofrimento que viria a acarretar. Mas dentro de mim existem duas forças que lutam entre si, e não sei qual delas seguir. Uma me pede para lutar mas a outra clama pela paz interior que eu desejo.
Sempre resista aos seus primeiros impulsos, normalmente eles são generosos e carregados de sentimentos