Imprensa
A imprensa noticia vandalismo, pois gera medo. O medo faz com que as pessoas fiquem em casa. E pessoas com medo não mudam o país!
Dito de outra forma, a ansiedade da imprensa reside mais em conquistar a atenção do público e vendê-las aos anunciantes do que servir com informação privilegiada e relevante aos indivíduos. Para se assegurar que este esforço de conquistar audiência não seja frustrado a imprensa serve à comunidade uma dieta diária de informação que vai ao encontro do leque dos desejos, expectativas e estereótipos já cultivados, privilegiando o noticiário local sobre o nacional e o nacional sobre o internacional. A dieta é restrita. A cobertura é episódica, sem contexto e simplória. Predomina a conveniência de horário, de custo, de esforço e de interesse imediato. Torna-se assim fácil a ação deletéria das relações públicas disfarçados de jornalistas desinteressados.
A imprensa que constrói uma democracia é a imprensa que fala o que quer, dá opinião que quer e se manifesta do jeito que bem entende.
A imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça"
Se Jesus pregasse o Evangelho hoje, ele usaria a imprensa escrita, a TV, a rádio, a internet, o twitter. Dê uma chance a Ele!
Liberdade de expressão...
A imprensa deve ser livre e sem medo de dizer a verdade.
A forma mais fácil de dominar uma nação é a desinformação, ou informação manipulada, por isso quanto mais controle o governo tiver sobre a mídia, mais fácil atingir seus objetivos.
Infelizmente o povo brasileiro acha que política é coisa que não se discute.
Acho que não deve se impor a ninguém seu pensamento, mas todos temos o direito de nos expressar e o maior exemplo de democracia é o diálogo aberto e franco, onde cada pessoa possa dizer o que pensa, independente da concordância de quem ouve.
O Partido dos Trabalhadores entrou para o governo com uma fala muito diferente da que praticou, mas não foi por mérito.
E sim porque os brasileiros ainda não levam a sério o nosso futuro e votaram a primeira vez, simplesmente para mudar, porque esqueceram facilmente os primeiros 4 anos do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso e atribuindo a crise vivida nos últimos 4 anos de seu governo como se isso resumisse o que o FHC fez.
Lula chegou no governo com uma semente plantada e continuou fazendo igualzinho ao anterior, só que mudando nomes para dizer que foram eles que criaram.
Depois a fome e ansia de permanecer no poder foi maior do que qualquer coisa. Pouco importa o que o Brasil passou para chegar até aqui, como se o Brasil só existisse de 2003 para cá.
Como se o PT e o Lula tivessem descoberto o Brasil. Tentam dividir os brasileiros entre ricos e pobres. Com a célere frase da inteligência do PT em seu chefe maior: "Nunca na história desse país...".
Fizeram uma grande lavagem cerebral na maioria das pessoas, em especial as que tem pouco conhecimento e as que pouco se importam com o que acontece no Brasil e no Mundo.
Criaram uma forma cega de conduzir as pessoas para atingir seus objetivos. Não existe diálogo com o PT, eles fizeram tudo o que há de bom no Brasil e ponto final.
O passado? Ah esse ficou para trás e se for para lembrar dele, vamos só falar mal. A maior prova de ganância pelo poder é que quando assumem, rapidamente esquecem todo o seu passado e tudo o que aconteceu para que eles pudessem estar ali.
Se continuar desse jeito, se as pessoas não acordarem dessa cegueira, teremos que pedir ajuda aos militares para tentar reestabelecer a democracia no Brasil.
O papel da imprensa deve ser o papel da indignação, da cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados, da defesa das leis, da crítica às leis, do processo construtivo de uma organização social aprimorada... e não o papel medíocre, passivo, abestalhado, desinformante e irritante que se traduz em lançar sobre cada cidadão todas as mazelas pútridas dos governos e dos criminosos comuns, sem ao menos um manifesto de amparo, de apoio à boa sociedade. A imprensa brasileira é como um vento que vira as páginas de um livro antes que se possa interpretar, traduzir e criticar o que nelas está escrito.
Sobre política
O que penso hoje pode não ser o que pensarei amanhã; dinâmica, aderente, parasita, impostora; arena de leões, que disputam o representar. Confundiram tudo; representam como atores e não como representantes. Política é um altar que se deveria chegar pra dar voz a verdade e não um palco para atuar com a ficção. Acreditarei na política quando pararem de dividir a sociedade em raças, credo, classe econômica, classe intelectual, classe sindical... Quanto mais dividido melhor a quem é menor... A política diminui o povo pra tentar alcançar seu controle, porque tem medo do seu tamanho e de sua força. Não tenho medo do dia que o povo acordará sozinho, sem o canto da sereia mandar-lhe pintar a cara, mas a cara pintar-lhe a vergonha no coração.
Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último.
Jornalistas não podem servir a dois senhores. Na medida em que assumem a tarefa de suprimir informações ou morder a língua em prol de alguma agenda política, estão traindo a confiança do público e corrompendo sua própria profissão.
Sem eleições gerais, sem uma liberdade de imprensa e uma liberdade de reunião ilimitadas, sem uma luta de opiniões livres, a vida vegeta e murcha em todas as instituições públicas, e a burocracia torna-se o único elemento ativo.
"Fukushima, reator nuclear em território japonês, tem deixado o mundo de cabelos em pé. O povo forte do Japão, mesmo após Hirochima e Nagasaki, quando aviões americanos, na II Guerra Mundial, lançaram bombas sobre as cidades, não se intimidaram e dão-nos um exemplo de patriotismo e amor ao solo pátrio. A energia é necessária em todos os quadrantes do planeta, mas precisamos repensar de que forma estaremos mais seguros."
Marketing digital é uma ferramenta que necessita de estratégia. Mas, estratégia sem uma ótima execução é devorada pelos resultados ruins.
O JORNAL NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO: UM AGENTE HISTÓRICO
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“Os jornais têm constituído até hoje parte obrigatória do mundo moderno, desde a modernidade industrial, e também nos nossos tempos contemporâneos, já sob o contexto da sociedade digital. Podemos tê-los na sua forma mais tradicional – o periódico impresso – ou nos formatos e suportes eletrônicos que se tornaram possíveis com as tecnologias de informação e comunicação. Sob a forma de cadernos impressos de papel que são vendidos em bancas de jornal nas vias públicas, de modo a oferecer aos seus leitores conteúdos os mais diversificados, ou nas suas formas de áudio ou de imagem-movimento dirigidas aos espectadores de rádio e televisão – e ainda nos mais variados formatos digitais apresentados sob a forma de blogs, lives e mídias alternativas – os jornais seguem nos dias de hoje como importantes meios de informação, de comunicação e de produção de discursos, interferindo na história de muitas maneiras, ao mesmo tempo em que, eles mesmos, também são produtos da história.
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Muitas são as complexas relações dos jornais com a história – seja a história entendida como campo de processos e acontecimentos no qual estamos todos mergulhados, seja a História produzida pelos historiadores que buscam retratar, representar e analisar estes processos e acontecimentos através de um meticuloso trabalho sobre fontes históricas de todos os tipos.
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Podemos entender os jornais, já de saída, como poderosos instrumentos que são utilizados por forças diversas para agir sobre a história, e aqui podemos relevar o papel dos editores e profissionais que produzem os jornais, mas também reconhecer a importância de mesmo nível dos leitores, que não deixam de exercer suas pressões sobre os conteúdos que adentram as páginas dos jornais de todos os tipos. Compreender o jornal não como um veículo passivo e neutro de informação, mas também como um sistema capaz de produzir e difundir discursos e instaurar um processo de comunicação que nada tem de neutro, é fundamental para termos a devida consciência da função dos jornais como agentes e instrumentos capazes de interferir na história.
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Se o jornal transmite informações, ele também produz opiniões, discursos, análises da realidade que são geradas na sociedade envolvente e que a ela retornam. São capazes, os jornais, de revelar verdades e aspectos da realidade que certos interesses políticos e econômicos prefeririam conservar ocultos; mas também é dos jornais a possibilidade de construir meias-verdades, de silenciar sobre certos fatos e não outros, de selecionar e redefinir a informação a ser transmitida. A um só tempo, os jornais retratam e elaboram representações da realidade, e já modificam e interagem sobre esta mesma realidade.
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A função de agente histórico – situando os textos jornalísticos como sujeitos e instrumentos capazes de intervir no mundo – é, portanto, a primeira relação que os jornais estabelecem com a história, neste momento compreendida em seu sentido de ‘campo de acontecimentos’”.
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[trecho extraído de BARROS, José D’Assunção. ‘O Jornal como Fonte Histórica’. Petrópolis: Editora Vozes, 2023]
"A única verdade incontestável e irrefutável da imprensa é a data, o resto é só narrativa para convencimento dos desprovidos de capacidade cognitiva"
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