Implacável
É, por vezes a lei do retorno é implacável mesmo
Seja pelo agradecimento estampado em um sorriso,
pelos reencontros casuais,
pela esmagadora solidão que permite reviver cada ação com tempo hábil a se exaurir pelas culpas,
pelo ódio, desprezo e desconforto carregados no peito dia e noite,
pelo perdão dado e não esquecido..
Por vezes ela é imediata, a longo prazo ou parcelada
Como sugere a expressão, tudo provem do que concebes
Mas não cabe a você decidir o tamanho do fardo que retorna
A intensidade é variante diante aos olhos de quem sente
É implacável os sentimentos que cultivo em meu peito
É fogo que não se vê e é dor que só sente
Para quê com a memória se cale, mas que não se esqueça;
Quantas vezes nos sentimos acuados e com medo, como se fôssemos coelhos ante o predador implacável. Alguns de nós podemos acreditar que o predador é a Vida somente porque não a compreendemos. Ela não é nosso predador e sim a nossa "mãe" que nos orienta e nos leva a compreender o quanto crescemos na nossa caminhada.
Valorizemos, portanto, a Vida.
Os arrependimentos são nossos lembretes amigos de que o implacável carrasco chamado tempo pune a todos que temem o presente
Ah! O destino, implacável como é; nos faz protagonistas do que vier, outras vezes coadjuvantes de um roteiro não planejado que aleatoriamente vai definindo tudo e todos sem crença, sem fé. Aliás sinto que fé nesse roteiro não existe, o destino até parece que age de má-fé, vai mudando tudo a todo tempo, desfazendo vidas, refazendo planos. Ah que ironia, nós que pensávamos ser donos da nossa própria história, com o tempo perbemos que não passamos de meros intérpretes; sim intérpretes, mas nesse caso traduzimos o tempo, agimos entre a vida e a morte, talvez tentando explicar para essas duas partes qual lugar cada uma ocupa nesse roteiro. Bom, porém eu havia dito que o mesmo segue de forma aleatória e é nesse momento que a vida e a morte se perdem na história e assim nunca sabemos "o dia de amanhã". E então somos obrigados a roteirizar o que nunca foi roteirizado; refazer a cena, seguir adiante, para que um dia possamos fechar a cortina sem nenhum aplauso, mas com muitos espectadores.
O tempo é implacável, mas só através dele a gente aprende o valor das pessoas. Saudades do tempo que não volta.
TROVA EX-TRAGADA
A perseguição às drogas está sendo implacável.
O governo institui leis com multa e diz ser legal.
O tabaco paga o pato, por ser droga respirável.
Só não tem lei pra quem procede como animal.
humanos sua implacável busca pelo poder...
sendo a fantasia que cobre seus corpos ate a morte...
cálida vontade que expande pelas asas do universo...
Eu estou me deparando com uma realidade implacável: a alma é a mesma, mas o corpo começa a mudar. Cabelos, pele e alguns papéis sociais mudaram e mudarão. Dói, mas não adianta lamentar, essa é a realidade de todos que ficarem aqui na terra por mais tempo. Ah é ele o culpado, o impiedoso tempo. Mas, apesar de nos assombrar e de nos fazer lutar contra os efeitos da idade, todos nós queremos vida longa. Ver e sentir as mudanças é o preço. Então em conformidade eu digo: que venham muitos outros anos e que eu não lamente o efeito do tempo, mas me orgulhe sempre do que vivi e do que estiver vivendo.
Da dor
A DOR implacável devasta a vida de uma pessoa.
Rouba-lhe a paz,
a alegria e os meios de subsistência
tornando a vida tão infeliz que alguns buscam alívio através do suicídio.
O médico-missionário Albert Schweitzer disse:
“Como tirano da humanidade, a dor é mais terrível do que a própria morte.”
A dor crônica tem sido comparada a um “alarme falso” que simplesmente não desliga.
É esta dor que leva as vítimas a gastar bilhões de dólares por ano na busca de alívio, e ela mutila a vida de milhões.
Contrário à dor aguda, a dor crônica não é um sintoma;
A dor crônica não é um sinal de alerta
A dor crônica não tem finalidade alguma.
Era uma vez o tempo e o relógio resolveram fazer amor, mediterrâneamente implacável (adoção) de teus beijos.
Ausente, diferente
Nada é tão implacável agente
Como um sonho derramado.
Aquele que soltas, mas esta amarado.
Aquele que foges, mas te persegue.
Aquele que evitas falar, mas alguém fala e segue.
Aquele que esqueces, mas alguém te lembra.
Aquele que parece preto e branco, mas não é zebra.
Você entrou na minha vida e plantou a sua haste,
Você mudou de direção e foste para o leste.
Será que virá algum pirata para roubar essa lembrança de mim?
Acredite, se isso acontecer será o fim.
O fim de uma presença como a ferra.
O fim de uma era, fértil como a terra,
Onde chovia, onde plantar e colher
Era um dom, já não quero sofrer.
Implacável egoismo.
Como eu posso ser tão egoísta, comodista?
Com toda minha sagacidade, como me nego a perceber que também sou envolvido, comprometido?
Por que quando vejo-a com outro sinto-me profundamente desanimado, abatido?
Afim de quer abdico perceber que estando com outra tu também pode sente-se consternada, angustiada?
Em razão de que nos encontramos nesse cenário afanoso, trabalhoso?
Para que nos encontramos tão distantes, separados?
Qual o sentidos desse amor, se não for inesquecível, memoroso?
Subjugada pela implacável força dessa urgência onírica, despeço-me da consciência e embarco nesse mundo onde Morfeu é soberano.
O tempo é implacável. Ele não nos faz esquecer, mas sim tirar o que é importante do centro das atenções.