Imperfeições
São PERFEITAS todas as nossas IMPERFEIÇÕES
e mais que IMPERFEITAS as nossas PERFEIÇÕES.
Somos humanos.
Um livro pode ser agradável com muitas imperfeições, e fastidioso mesmo que não apresente um único defeito.
Satisfazer-se do sofrimento alheio,
é disfarçar nossas próprias imperfeições,
e deixar de ver que somos tão falhos quanto o próximo.
Eu te amava desde sempre nas imperfeições dos outros que não tens e nas que tens, porque em ti elas têm um outro significado, o sentido do vivo, do imperfeito, da real dimensão do humano. Te amava desde muito antes, antes de conhecer o som do teu riso, uma água que despenca do telhado num dia de chuva, antes das minhas mãos espalmadas sobre teus seios, pássaros famintos a revoar sobre campos de trigo. Te amava mesmo quando menino aprendia a ler as palavras que um dia tu me mostrarias a cor verdadeira, quando via pela primeira vez as coisas do mundo que tu reinventarias num olhar. Te amava sempre, sempre, sempre, quando ainda estavas ocupada no teu ofício de me encontrar, sem saber que me procuravas e eu ainda me ocupava em evitar que me encontrasses até que pudéssemos nos reconhecer. Te amava pelas esquinas onde não estavas, pela minha vida que ia se fazendo secretamente cada dia mais perto da tua, pelas conspirações do mundo que nos enlaçavam, nos enredavam, nos libertavam e iam nos preparando para sermos um do outro. Te amava tanto desde sempre porque já amava a mim nessa altura e aqui estavas tu, comigo, no que seríamos nós.
Não mude pra agradar ninguém! Quem realmente gosta de você; vai gostar também das suas imperfeições. Se mudar, mude por si mesmo, deixe que a mudança venha de dentro de você, não seja submisso as vontades alheias. As vezes as pessoas buscam a perfeição e esquecem que somos humanos e com defeitos. A mudança deve sim existir, desde que venha de nós mesmos a vontade de mudar!😊😉❤☝
Há palavras que por serem tão verdadeiras, doem profundamente! Elas tocam nas nossas imperfeições e a alma reclama por mudança.
Não sou perfeita, mas sou autêntica. Aceito minhas fases, versões, imperfeições e celebro minhas peculiaridades.
Afinal, são elas que me tornam única.
Não sou nenhuma cópia, mas uma obra-prima original, que nem sempre agrada a todos e, tudo bem!