Impaciência
Sou forte, impaciente, carente e decadente, arrojada e inconsequente. Aí, quando menos percebo, me transformo em uma mulher cheia de medo, cheia de reservas.
Sou assim, várias em mim, sorriso por fora, angústia em algumas horas, por dentro um tormento, e no rosto nenhum sofrimento. Procuro ver o lado bom de tudo que acontece. Creio que tudo tem um sentido, tem sempre algo que faz nossos dias valerem a pena!
Sou chata assumida, brava por natureza, bruta só se me irritarem, ciumenta se eu gostar, tímida, horas omito para não mentir, outras minto para não magoar, já fui vingativa, hoje não guardo rancores. Admito meus erros, não sou perfeita, sou apenas humana, porém reconheço e peço desculpas quando estou errada.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Nota: Trecho do poema "Reverência ao destino".
Eu sei que por muitas vezes você perdeu o fôlego só por estar ao lado dele, e deseja impacientemente que a sua perda de fôlego hoje fosse pelo mesmo motivo, ao invés de ser pela falta que ele te faz. Eu sei que quando você olha para algum canto da sua casa em que ele esteve ou em que você esteve com ele, bate um aperto no peito. Eu sei que todas as vezes que o telefone toca perto das nove, você deseja que seja ele. Eu sei que em algumas noites você deseja com toda a sua força que o sono venha, porque você não suporta mais pensar que não o verá no dia seguinte. Eu sei que você fica pensando naquele sorriso doce, que só ele tinha, no jeitinho que ele balançava o cabelo, e na forma toda desleixada dele andar. Eu sei que ás vezes você se pega imaginando cenas onde você e ele estão juntos e felizes novamente.Eu sei o quanto você sente falta daquele abraço apertado, e também sei que você faria de tudo para sentir ele só mais uma vez. Sei que tem vezes que você fecha os olhos e parece que está beijando ele novamente, como se fosse a primeira vez. Eu sei MUITO bem o quanto você sente falta dos beijos dele. Sei de tudo isso e mais um pouco. Sei que você se preocupa com o jeito que sai de casa ,porque sai pensando que por um deslize, você o encontre na rua. Sei que você é capaz de tudo pra ter ele de volta. Aqueles defeitos irritantes que só ele tinha, aquele jeito teimoso, e aquela mania de sempre querer te tirar do sério, eu sei da falta que isso faz. Eu sei que você revive cenas, volta no tempo, deseja que seu passado se torne presente mais uma vez. E eu sei a dor que você sente quando descobre que seus planos de um futuro ao lado dele, não serão mais realizados. Eu sei o quanto as lembranças insistem em aparecer na sua mente. Eu sei que cada detalhe, cada lugar, faz você lembrar dele. Eu sei que você se proibiu de abrir aquela caixa com : bilhetes, papéis, cartas, fotos, enfim, memórias. Mas eu sei também que você acabou fazendo o contrário, que já se viu abrindo a tal caixa diversas vezes, e que ao fazer isso bateu uma saudade gritante no seu peito. Aquela música que ele cantou pra você, a mesma música que tocou na primeira vez que vocês se beijaram, a música que era só de vocês, eu sei que você se proibiu de escutá-la. Eu sei que em algum dia você sentiu no ar aquele perfume que só ele tinha, e que ficou olhando para os lados na esperança de vê-lo novamente. Eu sei a falta que você sente do cheirinho dele.Eu sei como você sente falta dos amassos no elevador, no sofá, no cinema [..] e dos mil jeitos de esconder isso dos outros. Eu sei da confiança que você tinha nele. Sei das palavras de conforto que ele te dizia, que nem eram tão extraordinárias assim, mas que pra você soavam com o melhor poema do mundo.
Eu sei que você fica relembrando aquelas conversas, que até um tempo atrás pareciam ser tão inúteis, mas que hoje fazem muita falta. Sei da dor que você sente, só de imaginar, que ele pode estar sendo feliz com outra pessoa. Seja pela falta, pela dor, pelas lembranças, pelos sonhos, eu sei muito bem das lágrimas que você já chorou, e que infelizmente, ainda vai chorar. Eu sei e como eu sei. Também sei que você já cansou de encontrar jeitos para esquecê-lo, e que você talvez já se convenceu que nunca irá esquecer. Sei que você já buscou em outros rostos, outros corpos, uma forma de esgotar essa falta. Mas eu também sei que no final você viu que isso só aumentou seu sofrimento, e que assim, descobriu que seu amor é realmente único, e insubstituível. E eu sei que parece que ninguém entende o que você sente, e que tudo o que te dizem soa como "mais alguma coisa" para teus ouvidos. Eu sei que no meio de tantos amigos, risadas, momentos, você se sente perdida , e que trocaria tudo pela companhia daquele menino. Eu sei o quanto você sente falta de fazer nada ao lado dele. Eu sei o quanto ele te dava atenção, e o quanto ele te fazia se sentir única, e amada. Eu sei que você torce para seu celular tocar, e que seja ele dizendo que está com saudades e que quer muito voltar pra você. Eu sei que você espera todos os dias para receber de volta aquela mensagem: "tenha um bom dia meu amor". Eu sei que você abre diversas vezes o seu email esperando encontrar algum oi que seja. Eu sei o quanto você gostaria de ouvir só mais uma vez um " EU TE AMO ". Eu sei como você amou esse garoto. E eu sei também, e mais do que ninguém, o quanto você ainda ama esse garoto (L).
Não é preciso ter pressa. A impaciência acelera o envelhecimento, eleva a pressão arterial e apressa a morte. Tudo chega a seu tempo.
Cai uma chuva gelada por trás da vidraça. Os dedos dos pés impacientes dentro da meia de lã, as mãos se aquecendo com a xícara de café, os lábios sendo mordiscados com os dentes, um pijama velho, um moletom jogado em cima, os cabelos bem amarrados, os olhos pequenos e perdidos acompanhando o desenho que água faz no vidro da janela.Não me importo em estar assim despojada, só quero me sentir o máximo bem que puder, embora seja improvável isso acontecer em uma noite de sexta, quando o fim de semana chega e você não tem ninguém. Ninguém que vá te abraçar enquanto a chuva cai lá fora. Ninguém que vá acalmar a tempestade que acontece dentro de você. Ninguém que vá te dar a mão quando você tem tanto receio de estar sozinha. Ninguém que ficaria ali, de graça, deitado ao teu lado escutando os trovões. Por um instante você pensa que isso é tão triste, que isso pode ser tão miserável e o amor parece ser uma esmola que você pede em troca de um sorriso, por mais falso que isso pareça. Frágil, o barulho da chuva viola o silêncio do pensamento, da lembrança, da doce ignorância em planejar o futuro. Você tem medo, porque você vê que tem tanta lágrima por dentro, escondida, calada, tímida e um dia chuvoso e frio é tão pouco comparado a tudo que você esconde atrás de um rosto discretamente limpo e doce.
Em doses homeopáticas de solidão, tédio, saudade, sarcasmo, impaciência, alegria, ternura e um tanto de nada, eis-me aqui...
Quase sem querer
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...
ROSA... ESPINHO
Pago a impaciência
desta paixão ansiosa
por te querer
em meu caminho..
quis colher a rosa
feriu-me o espinho.
O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.
Daí a eterna impaciência, e adoro ver seus olhos de rapariga rondando a enfermaria: eu, o relógio, a televisão, o celular, eu, a cama do tetraplégico, o soro, a sonda, o velho do Alzheimer, o celular, a televisão, eu, o relógio de novo, e não deu nem um minuto. Também acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, para pensar no galã da novela, nas mensagens do celular, na menstruação atrasada.
Além do mais a “psicologia” nunca me interessou. O olhar psicológico me impacientava e me impacienta, é um instrumento que só transpassa. Acho que desde a adolescência eu havia saído do estágio do psicológico.
A G.H. vivera muito, quero dizer, vivera muitos fatos. Quem sabe eu tive de algum modo pressa de viver logo tudo o que eu tivesse a viver para que me sobrasse tempo de... de viver sem fatos? de viver. Cumpri cedo os deveres de meus sentidos, tive cedo e rapidamente dores e alegrias – para ficar depressa livre do meu destino humano menor? e ficar livre para buscar a minha tragédia.
Minha tragédia estava em alguma parte. Onde estava o meu destino maior? um que não fosse apenas o enredo de minha vida.
A mocidade é uma sublime impaciência. Diante dela, a vida se dilata e parece-lhe que não tem para vivê-la mais do que um instante.
Os jovens irrequietos e impacientes têm sempre de quebrar o silêncio. É um desperdício, porque o silêncio é puro. O silêncio é sagrado. Ele aproxima as pessoas, porque só quem se sente confortável ao lado de outra pessoa pode ficar sentado sem falar. Esse é o grande paradoxo.
Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.
Ao sabor dos teus gestos.
A minha alma é impaciente.
Com amor sem limites.
Doce que vê em sonhos.
Sorrateiros com o meu coração.
O teu cheiro ficou entranhado.
Entranhado na minha pele.
O teu sorriso.
Sabores da doçura dos teus beijos.
Vislumbra a tua alma.
Flutuando ao sabor.
Dos teus gestos
Carinhos
Abraços
Olhares
Ternuras.
Ao sabor dos teus gestos.
A minha alma respira amor.
Respira o teu corpo perfumado!
Todos os erros humanos são fruto da impaciência, interrupção prematura de um processo ordenado, obstáculo artificial levantado ao redor de uma realidade artificial.
Sou louca, impaciente, mandona e impulsiva
Chego até ter sintomas de uma maníaco-depressiva
Já chorei de tanto rir
Mas já rir de tanto chorar
Tenho emoções a flor da pele
Antes mesmo da TPM chegar
Sou lovática, vampire, fallenática e tributo
(Esse último verso não será compreendido pelos adultos)
Por que eles não são como eu
Não ficam no facebook/twitter até altas horas da noite
Não têm conta no instagram
Nem ficam #revolt’s
Não conversam no zap zap
No privado ou em grupo
Apenas querem dialogar... Conversar sobre quase tudo
O pior é quando eles tentam virar meus amiguinhos
Perguntando sobre a escola e os namoradinhos
Já fui iludida e enganada por causa da paixão
Coitado do meu coração
Apanhou mais que os escravos, antes da abolição
Mas apesar de tudo
Até que eu sou legal
Olhando bem lá no fundo
Pareço uma pessoa normal
Sou a geração Z e vim pra ficar na memória
Afinal não quero ser uma flopada
Pois pretendo fazer história
Triste alegria
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar prá todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada prá ninguém...
Me fiz em mil pedaços
Prá você juntar
E queria sempre achar
Explicação pr'o que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir prá si mesmo
É sempre a pior mentira...
Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê...
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?...
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê..
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...