Impaciência
Vou andando impaciente e muito confuso com uma imensa dor no coração, de não querer saber tudo;
Estive chorando quando tive percebendo que lhe quero tanto e que já não consigo guardar dentro de mim;
Declarações imperfeitas quase nunca convém a um só coração;
Com você o meu pouco vira muito, a minha raiva passa, a minha impaciência vira calma, o meu coração dispara.[I]
Com você o meu pouco vira muito, a minha raiva passa, a minha impaciência vira calma, o meu coração dispara.[I]"
Ansiedade
"..as pessoas do nosso tempo são impacientes e querem ver os resultados antes de terem completado as causas..."(Buddho por Phra Ajaan Thate Desaransi Traduzido do Tailandês por Thanissaro Bhikkhu)
Assim caminhamos sobre a face da Terra, impacientes e até agressivos, egoisticamente buscando o prazer imediato, os relacionamentos que não demoram, a comida fast, os amigos prestativos, de preferência que não critiquem, apenas ouçam, ou digam amém aos nossos problemas.
Rápido, mais rápido, já não aguentamos a lentidão da Internet que já usa o cabo, a banda larga, a fibra ótica, mas que ainda é lenta para nossa ansiedade.
Se tudo tem um tempo debaixo do sol, esse tempo deveria ser ontem e não amanhã, no conceito humano moderno, haja visto que as notícias correm o mundo em instantes, as cobranças chegam via e-mail, as traições são fotografadas em câmeras digitais e enviadas via internet em segundos, mas o coração continua sua marcha constante, bombeando sangue para as artérias, sem se preocupar com seu estado, alterando a pressão de acordo com a sua ansiedade, mas, sem deixar de fazer a sua parte.
Acalme sua mente, encontre um espaço para relaxar, um momento onde você possa contemplar, parar de julgar, analisar e criar situações que só você vê, tentar realmente descobrir o que você precisa, não o que pensa querer.
Neste exato momento, tolos e mais tolos estão correndo atrás do nada, buscando o imaginário, sofrendo por antecipação com o que nem sabem se irá acontecer ou não, muitos irão morrer nesta tarde por nada, pelo nada e levarão esse "nada" além túmulo, um vazio na alma, por não aprenderem a silenciar-se, a buscar dentro de si mesmos, as respostas que buscam, por jogar uma semente aqui e acolá e não terem tido paciência de esperar os frutos, preferiram ir ao super mercado, e acabaram comprando frutas verdes.
Você precisa descobrir o seu tempo, transformar a sua mente em um templo sagrado e respeitar a necessidade de esperar cada semente dar o seu fruto, você planta, você colhe, pode demorar um pouco, mas a colheita é certa, por isso, acalme-se, concentre-se no que realmente importa, descubra-se!
Quando você não está comigo
Eu adoeço, fico impaciente, inconstante
Perco a referência de muitas coisas
E a fé no amor.
Quando você volta
É como um renascer
Naquilo que eu acredito
Um encontrar daquilo que eu gosto de ser.
Mas se você precisa ir sempre, vá
Só não me tire as canções que eu gosto de ouvir
Não me tire essa verdade inventada
Que insiste em dizer que me ama.
Quando você me ilude
Eu vivo mais feliz
E é bem possível que eu te ame
Por toda a minha vida...
Eu esperava um pouco mais de mim dessa vez, esperei tanto que fiquei impaciente, meus erros subiram a cabeça e os cometi novamente trazendo consigo a consequencia, posso ter cometido os mesmos erros contigo, mas o sentimento, creia, é maior que antes.
Em momentos de loucura ,impaciência ,raiva, indgnação durma e quando acordar se ainda sentir tudo isso corra atrás de mudar as coisas .
A impaciência pode até perturbar o teu sono. Mas ao abrir os olhos e saber que algo de bom pode existir, tirará toda a tristeza dentro de você
Não quero ser impaciente e viver apenas com um sentimento de dor e perda.
Minhas verdades são sinceras, sou um ser especial trago em meu coração heranças do passado e reúno preciosidades do presente para satisfazer-me no futuro bem próximo.
Meu tempo é insensato com o meu fazer controlando meu coração e dizendo-me que tenho hora para os meus sentimentos.
Palavras pingadas em gotas
como torneira quebrada
pingando... pingando...
na minha impaciência
uma a uma...
minutos... segundos...
pingando... ping... ping...
E eu ainda a olhar as bolhas
a se formarem...
buscando alguma beleza...
buscando algum sentido...
alguma razão de ser...
pingando no meu juízo...
Palavras tão contidas e contadas
como um conta-gotas
tão medidas...
para não se expor
E eu com minhas emoções já tão
exasperadas e não mais a suportar
mais anos...
Não sei o que acontece... Eu o vejo e o fogo aqui dentro borbulha, pulsa, me impacienta nesse frenesi de loucura, desejo e posse. Tenho ímpetos de fechar os olhos e deixar minha boca saciar essa fome de indecência sem me importar com o julgo das criaturas ao redor.
Tem pessoas que falam que nunca amou alguém; nunca ficou burro, impaciente, egoista...
Mas será que a única forma de amar é essa?
Quantas vezes já salvou alguém de um pensamento torturante, ou até após uma corversa, um recomeço.
Palavras, atitudes e atos são ingredientes necessários para uma AMIZADE duradoura e fértil!
Por isso nunca diga que nunca amou alguém, pois a AMIZADE é a maior forma de amar alguém.
A impaciência te faz revirar sua casa em busca de algo importante e acaba por não encontrar, basta um minuto de paciência para voltar e encontrar no primeiro lugar que procurar.
Todos os erros humanos são fruto da impaciência, interrupção prematura de um processo ordenado, obstáculo artificial levantado ao redor de uma realidade artificial.Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar (isso se você acredita nisso).
O último voo.
...num movimento alienado, Aiumy olhou novamente pela janela impacientemente como se esperasse alguém. Estava inquieta e por isso foi buscar um cigarro no criado mudo do seu quarto, respirou fundo e foi caminhando o que lhe pareceu uma maratona. Colheu seu último cigarro do sexto maço que comprara junto de outros cinco a quatro horas. Acabou a munição, pensou consigo mesma, está chegando ao fim.
Sentou-se então na cama para acendê-lo, suas mãos tremiam incontrolavelmente o que dificultou o processo. Quando começou a queimá-lo fechou os olhos como se tentasse acalmar-se, como se fosse conseguir. Contou calmamente até 10 e depois deu uma tragada, pensou estar mais calma, mas a essa altura do campeonato Aiumy não conseguiria relaxar.
A sua frente mirava sua penteadeira desorganizada: quinze tipos de pincéis de maquiagem espalhados por todo o móvel, um curvex, seu estojo de sombras com cinquenta cores diferentes, um estojo de blush com seis tons e ainda 23 batons em todas as tonalidades de vermelho ocupando todo o espaço. Havia também perfumes, Carolina Herrera, Caron's Poivre, Jean Patou's Joy, Imperial Majesty, Chanel n°5, além de infinitos elásticos de cabelos de infinitas cores, grampos com e sem brilho, inúmeras jóias e algumas bijuterias. Por último e não menos visível, uma garrafa de Dom Pérignon vazia e alguns resíduos de sua fuga mais rápida. Alguns papéis, notas fiscais, contas e cartelas de remédio se via por ali também. Acima e refletindo tudo aquilo havia o espelho, que além de suas porcarias refletia o seu rosto cansado o qual não transparecia a tensão que ela sentia no momento.
Em uma tentativa de não enxergar sua desorganização, que sua mãe sempre considerara sintoma de loucura, olhou para o lado. Tentativa frustrada. Agora olhava seu criado-mudo ainda mais desorganizado, livros embaixo de tudo, 4 ou 5 exemplares, Clarice, Drummond, Machado, Nietzche, discos espalhados, pois adorava uma velharia. Ao lado deles seus óculos e a caixa do seu aparelho móvel: ambos inúteis. Muitas bolinhas de papel amassado além de embalagens de barrinhas de cereais de baixa caloria. Havia também o dobro de caixas de remédios, bulas, cartelas, receitas, copos meio vazios e um cinzeiro, o qual não se podia mais enxergar a imagem do fundo, muito menos qualquer outra parte do objeto que carregava bitucas e cinzas de quatro dias.
E agora, uma última bituca.
Acabou-se o cigarro então foi à janela conferir a presença de ninguém. Abriu a porta da sacada e demorou-se admirando as pessoas-formigas lá embaixo, era o vigésimo primeiro andar do prédio. De repente ao longe, talvez vindo da sala - agora não fazia idéia de onde colocara suas coisas - ouviu seu celular tocando Edith Piaf - Non Je Ne Regrette Rien. Irônico. Deixou tocar.
Tocou de novo. Ignorou. Não desistiu. Aiumy foi atender. Não quero, não quero, não quero, pensou alto, mas esqueceu de repetir mais uma vez para ir às quatro direções. Quando chegou parou de tocar, ela respirou e então tocou novamente. Somente de olhar o número não gravado seus olhos se encheram d’água. Não estava armazenado, mas ela sabia exatamente quem era. Atendeu, gritou, respondeu, esperneou. Do outro lado era o contrário: a outra pessoa respondia fria e indiferentemente. Aiumy desligou e jogou o celular no sofá, mas não havia dito adeus.
Olhou pensativa para o sofá, caçou o celular entre os cobertores e restos de comida. Mandou uma mensagem, uma palavra. Desligou definitivamente o aparelho e voltou ao quarto.
Dirigiu-se a penteadeira, sentou-se na banqueta, aspirou a ultima fileira e pensou, quem diria finalmente poderei me livrar desse vício. Olhou-se, e agora em seu rosto manchado de lágrimas transparecia seu sofrimento, porém havia prometido: "vou ser fiel ao rosto que criei". Selecionou suas maquiagens e se pintou, tornou-se perfeita novamente como era (re)conhecida, demorou quarenta e cinco minutos nessa última atividade e esforçou-se para não borrar, nem haver defeitos.
E então correu para sacada, até lembrar-se. Voltou até o criado-mudo, selecionou aleatoriamente uma das bulas, qualquer pedaço de papel serviria e escreveu alguma coisa pequena e somente nas bordas.
Voltou a correr para a sacada. Abriu a porta, apoiou-se com as mãos na mureta e olhou para baixo, ainda na sua incessante busca por ninguém admirando as pessoas-formigas. Pôs força nos braços, ergueu-se e ficou em pé na mureta, equilibrando-se com a respiração que aprendera na ioga.
Aiumy fechou os olhos, sentiu duas lágrimas caindo e seu coração pulando, seus braços se abrindo automaticamente em posição de asas e seu corpo foi despencando lentamente e para quem a entendia, percebeu.
Aiumy não caia, alçava voo.
Freedom(Liberdade)
Não há chave no caminho,
não há chuva sem cantar,
para sentir a impaciência,
do teu impulso de voar.
Não há oceano sem céu,
não há outono sem inverno,
não há paixão sem coração,
não há sentimento tão belo!