Imortalidade
Para morrer basta estar vivo.
Às vezes penso nas razões da vida, na vida que vivemos e no fim dela.
Pensar nisso me faz aproveitar mais, curtir mais o tempo que resta.
Mas ao pensar na vida e na morte é possível que nos passe pela cabeça a imortalidade.
O dia a dia é que mata e certamente não é fácil nascer, crescer, definhar e ainda pensar em se perpetuar.
Se fossemos imortais qual seria o sentido da vida? Teríamos sempre novos desafios a vencer, novas metas a alcançar?
Tudo leva a crer que será melhor enquanto tivermos perguntas e buscarmos respostas.
Se assim for, quem coloca suas decisões como definitivas não terá chances de aprimorá-las.
Para viver é preciso ser vivo.
Da mesma forma que você, pequena Divindade, dorme e sonha criando pequenas autuações, este grande Ser, dono desta simulação, sonha e cria mundos inteiros. Ele descansa de sua obra até o final de todos os mundos. Tudo que existe, Você manteve, criou e destruiu, continuamente. O protagonista da História é você com todos os nomes, rostos e experiências que já foram percebidos, tanto os que sabem desta Verdade quanto os que não sabem.
O tesouro é seu, mas o que construiu em si mesmo,
na sua energia (espírito)
Os 64 tesouros da Alma (sentimentos), a espinha dorsal
do Universo, você carrega no seu Aeon, e Eon
Existencialismo, é a sensação de tempo, e movimentos,
das partículas despertas por choques, tem as vibrações
(vivência) temporárias, para novo choque de partícula.
"Nosso livro da vida está em nossas memórias, para sempre! Escreva o final, se você acredita que ele existe. O Fim, só existe em nossas mentes, até então, inexploradas!"
Todos homens se tornam pó
por ignorar a transcendência.
Não se valem da dualidade
presente além da existência.
Há sim, carne depois da carne
e isso não tem nada a ver com fé mais com resiliência.
É possível Imortalizar-se nas memórias dos vivos ou através de sua descendência.
A vida é passageira, a mudança é inevitável. A compreensão e aceitação são fundamentais, para amenizar e superar a dor do momento. A certeza da imortalidade, reside em nossos sentimentos.
Homem sem Deus é um Deus por sí só... porque nunca irá culpar nenhuma divindade por sua vida e se responsabilizará por sua própria imortalidade.
Imortal
Tudo está acabado?!
Nós não nos pertencemos mais
nossos olhos não se fitam
como outrora,
os sentimentos estão perdidos,
as almas mortas,
e os corpos dilacerados,
mas há um sentimento
que sobrevive a todas as pelejas
é o meu amor por você !!
A evolução do universo parece que nunca terá fim e é isso o que faz com que a humanidade alimente diariamente sua esperança de imortalidade.
Todos nós esperamos que nossas escolhas e ações tornem um pouco mais doces os quartos nos quais entramos, os mundos nos quais vivemos, as vidas que tocamos, as pessoas e os lugares que deixamos para trás. Esse é, de certa forma, nosso gesto rumo à imortalidade, nossa pequena mensagem ao universo.
"Eu sinto o ponto central em falta em todos nós: o sentimento de compaixão. Ouvi uma vez uma frase que dizia que é possível ouvir com o coração."
"Por que ficou tão impressionado com aquela história dos vaga-lumes poderem desaparecer e surgir tantas e tantas vezes na escuridão?"
"O que isso implica em ouvir com o coração?"
Aqui, sabemos que há uma desconexão, não incoerência.
"O que eu disse foi que o pensamento é uma espécie de material em processo e qualquer pensamento construído seja por razões tecnológicas, crenças psicológicas, deuses vingativos, toda a estrutura do grande primata com base no pensamento, é um processo material. Pensei que, nesse sentido, é importante. O pensamento é experiência, conhecimento armazenado nas células e funcionando em um cruzo especial estabelecido pelo ser. Tudo o que me é um processo, está em processo, é fluxo material. O que importa é o que eu não sei. Eu não vou nem discutir isso, porque eu não sei."
"Não sabe?"
"Não. E nunca fui capaz de compreender o significado do tempo. Eu não acredito que ele exista de forma alguma. Eu senti isso de novo e de novo enquanto os vaga-lumes acendiam. Não parecem fagulhas de brasa nas trevas? Como pode o tempo existir enquanto há escuridão? Nem o futuro pode existir. Nem para nós, nem para eles."
Com plena “felicidade” não há necessidade de vínculos afetivos, o indivíduo se basta; com pleno conhecimento para manter indefinidamente os arquivos do Eu de forma artificial e aperfeiçoada, não há necessidade de um corpo perecível para armazená-lo e elimina-se a procriação, ato primitivo de seres de curta duração. Assim será o futuro, seres de material indestrutível, autossuficientes, rumando para a construção de uma única máquina que englobe todo o conhecimento, o que tornará obsoleta a função do “poder”. Os humanos são apenas formas de vidas intermediárias, necessárias ao processo mas destinadas à extinção.
Desde que o homem primitivo começou a pensar as palavras de nossos ancestrais e dos deuses, apoiadas pelas ações de nossos antepassados, tem constantemente impresso em nós que a vida, não a morte, é a calamidade para o homem. A morte libera nossas almas e as deixa partir para o seu próprio lar puro, onde desconhecem qualquer calamidade; mas enquanto elas estão confinadas em seu corpo mortal e partilham de suas misérias, na verdade estão mortas. Pois a associação do divino com o mortal é a mais impura. Certamente, mesmo aprisionada ao corpo, a alma pode fazer muito; faz do corpo o seu próprio órgão dos sentidos, movendo-o invisivelmente e impelindo-o em suas ações além do que pode atingir a natureza mortal. Mas quando liberada do peso que a arrasta à terra e suspensa acima dele, a alma retorna ao seu próprio lugar, e então em verdade partilha de um poder abençoado e de uma força verdadeiramente desacorrentada, permanecendo tão invisível aos olhos humanos quanto aos olhos do próprio Deus.Nem mesmo quando ela está no corpo pode ser vista;ela entra incógnita e parte desapercebida, possuindo ela própria uma natureza indestrutível mas causando mudança no corpo; pois o que quer que a alma toque, revive, desabrochando, e o que quer que ela deserte fenece e morre, tal a superabundância que ela tem de imortalidade.
Não somos imortais da maneira prepotente como Hollywood costuma pintar seus heróis. Somos frágeis, cosmicamente insignificantes, imperfeitos.