Imensidão
Uma nuvem lá no céu, sozinha, perdida em uma imensidão que se quer existe, sem ninguém pra conversar, sem ninguém para tocar, sem ninguém a quem simplesmente pudesse olhar, sem mais opções, como única solução, conversa consigo mesma, entra dentro de si e olha para si, ao fazer tais, um espanto leva, como é estranha a maneira que nós nos estranhamos ao olharmos para nós mesmos e não nos reconhecemos, se surpreender por não sabermos quem somos.
Perdida no meio da imensidão da noite, encalhada em sonhos, o sonho persegue a realidade simultaneamente.
O esforço nunca é em vão porque os sonhos vão e vem desfazendo a monotonia das noites. Cada noite invocava o seu género específico de sonho..
Deambulando pela noite em sonho sem sono!
na brisa do mar vejo a natureza
com sua imensidao e sua grande beleza
na beira do mar os coqueiras balançaO
a o vento que sempre a soprar balançando
as ondas do mar trazeem boas mares de felicidade
amor pra quem adimira a natureza de verdade
lugar especial pra namorar pra se reunir com
amigos naum a melhor lugar que. a beira do mar
pra se escrever poesias compor cansoes
lugar ispirador que alegra muitos coraçoes
poetas de valor que encantao com suas poesias
desde o começo ate agora naumca vi poesias tao lindas
como as que falam sobre o mar pois sua beleza a nada se compara.
Na imensidão do oceano me recordo de uma coisa.
Que como esse longo oceano em que nossos olhos não enxergam o fim poderiamos representar nosso amor pois como o oceano que não vemos o fim também não vejo o fim de nosso amor.
Teus olhos
Teus olhos me fazem pairar sem equilíbrio na imensidão do amar.
Teus olhos exprimem particularidades que só meu coração pode perfazer, narrar.
Teus olhos me contemplam disfarçadamente sem querer mirar, mas estão fadados ocultamente a me observar.
Teus olhos fixos a me acompanhar, rumo ao trilho dividido desse amor, que transcende o olhar e integra o mais lindo limiar do desejo de querer e não poder tocar.
Teus olhos esverdidos tornam ébria minha alma e me faz pleitear ser observada eternamente pelo teu olhar.
Sonhos de Areia
Pisando com pés molhados na areia macia
Imersa na imensidão dos meus pensamentos
Tortos, paralelos, cheios de vontade
Vou caminhando, correndo, me perdendo
A noite vai virando dia
Nasce o sol que me incendeia
Vai secando a areia
Carregando meus sonhos pra longe
Onde não bate a luz, nem chegam os pés
Só chega a solidão nas asas da paixão
Vai pra longe, pra ser esquecida, pra sanar a ferida
Pra deixar em paz os pés que agora caminham na areia seca
Caminho de quem nunca foi feliz
Em cada um de nós, meros humanos, existe um vazio imenso. Imensidão essa que é maior que nós, e só pode ser preenchida
por Deus
DIZEM QUE TE AMAM, MAIS NÃO AMAM DE VERDADE !
A imensidão do mundo é pouco pra dividir o que o vento pode coagir.
Onde eu possa me infringir e cair, onde eu possa por um momento fugir e me reprimir.
Entre corações , despedaçam canções, vejo por um mundo, onde respostas completam interrogações, ainda assim confidencio com você, as minhas mais eternas e belas recordações.
Entre viver morrer, quero fazer as coisas acontecer, quem sabe eu morra hoje e agora mesmo possa renascer, e veja um grande amor transparecer, agora indago frases, amanhã quem sabe possa adoecer.
Comprar frases que te germinam, entre semblantes que te contaminam, perco meus olhos no nada, e nem sei onde as coisas terminam.
Se são tantos corações, cada um esconde suas solidões, intimados entre vidas suprimem suas decorações.
Desfalecer, um instinto de onde um dia eu sinto, permanecer no meu recinto, saber que tu passas perante as telas que eu escrevo e pinto.
Aproveitar, indagar, um dia saber desfolhar, entre o podre passado ignorar, expressar o que eu tenho que um dia aturar, não quero ser feliz um dia, só quero um dia a felicidade contemplar.
Amo tanto, já fiz tantos inimigos, já me re-nomeei de nome, que hoje sinto falta de um amigo, dizem por ai que “ me amam ” mais se me amassem mesmo, agora não estaria sozinho.
Sou pequena, média e grande.
Pequena diante da imensidão do céu e do mar. Da vastidão do mundo.
Média entre as centenas de pessoas que vejo na rua todos os dias.
E grande, do tamanho dos meus sonhos, das minhas vontades, desejos e anseios.
Não sou muito, sou um pouco nesta imensidão!
Não represento nada,para nesta polulação!
Apenas mas uma jovem na indecisão!
Não quero ser apenas mais um nessa imensidão. Não quero ser apenas um indivíduo qualquer. Lembrado serei pelos que não serão.
Linda manhã, manhã de verão
de céu azul.
Uma brisa suave a embalar as folhas.
Na imensidão uma solitária núvem
desliza silenciosa e cálida.
De repente...
Se transforma em um dinossauro.
Que não amedronta
não ameaça
e lentamente
se dilui no azul
desse lindo céu de
uma manhã de verão...
Mas estou só,
continuo só.
Que infinita saudade
dos meus sonhos.
Quizera eu ser como as núvens...
Livres
na imensidão azul do céu
nesta linda noite clara
salpicada de estrelas.
Quizera eu ser núvens
que se esvaem e desaparecem
reaparecendo mais adiante
com novas formas...
Ou seria a mesma forma?
Que solidão...
Quizera eu sair e me divertir.
Quizera eu viver uma liberdade
que nunca tive
não tenho e
nunca terei.
Que infinita saudade de mim...
Que solidão sem fim...
Há tanto tempo navegando sobre a imensidão sem nenhum porto a vista. De tão azul era o mar e de tão voraz era zumbido dos ventos que tudo parecia uma silenciosa eternidade. Entregue às forças das águas, combustível já não havia mais para fomentar as vorazes caldeiras. Quase sem força para enfrentar a fúria das correntes frias, prestes a se entregar ao acaso, apenas a serena direção das velas o fazia guiar pela imensidão desértica do oceano da ânsia e da solidão. Vários foram os portos que se apresentavam como cordiais e benevolentes.
Grandes foram os momentos, as aventuras e os prazeres apreciados. Mas o espantoso é que nenhum deles o fez parar, e a cada dia, a cada noite que surgia no horizonte lhe causavam grande atormento, como uma tempestade que chega rasgando o dia repleto de calor e sonhos. Tantas vezes cogitou, talvez por medo, seguir outros barcos. Tantas vezes a idéia de ancorar em um porto lhe passou pela mente. No entanto, na sutileza do entardecer, eis que um pássaro singelamente instalado em seu mastro o fez pensar. E naquele momento algo soou diferente na voz do dia. Percebia-se que aquele pássaro nada lhe pedia e nada lhe oferecia apenas a sua presença calma e a cumplicidade de seu olhar eram seus adornos. E a cada légua navegada era uma dança deslumbramento da vontade mútua engendrada em seus espíritos. O navegante, então, percebeu que sempre esteve sua direção e que o mar era inevitável e repleto de armadilhas, aventuras e desafios. Percebia-se também que nenhum porto lhe fazia mais feliz, pois todos já possuíam a sua própria história. Mas o navegante não.
Ele havia descoberto que o que mais lhe significava não eram os lugares, os sabores, os cheiros e as histórias alhures. O que se desvendava diante de seus olhos eram as próprias rotas e que nesse trajeto construía-se uma história. A sua própria historia. E o que mais intrigava sua alma sedenta de conhecimento era que o quê estava tão perto se passavam por despercebido. Pois tudo o que ele sonhava era a cumplicidade de um olhar que sempre o acompanhasse, seja qual parte do mundo ele fosse se aventurar. E que o único porto, do qual ele sempre almejou o tempo inteiro esteve ali: O Barco, o Mar e o Pássaro.
Sinto falta do irrefutável carinho que me era proporcionado. Sinto fata da imensidão amorosa que me foi compartilhada. Mas agora, tudo não passa de uma bela lembrança, prestes a se apagar.