Imensidão
Mergulhar de vez, na imensidão da arte de amar, é formar uma velocidade multicolorida, sem saber muintas vezes que côr podemos escolher, para merecer o vôo e o tempo de voar.
voou pular nessa imensidão chamado Céu...
pedir ajuda para as nuvens...
pedir as estrelas do céu
que me guiarem até você...
Ausência Interior
Nas distantes montanhas de mim
sinto a imensidão dos tempos
voando contra o universo
Me desespero procurando respostas
para as perguntas sem liberdade...
Numa estrada me vejo
desprendida de casa
querendo novos ventos
desejando ser livre como um aspas
que se prende aos especiais...
Palhaços que choram
ao fim de um espetáculo
dão seu show, e se despede com cansaço...
Nos meus passos não há volta
Nem volto as minhas raízes
Nem me liberto das perguntas
Nem me divido em respostas
Sou o resultado de uma metamorfose
doente, que não vai durar muito tempo
Os sonhos me visitam
Vou passear à noite
Sempre vou me elevando aos sinais de luz
Meu rosto irá perdoar
A dor que é levar um tapa da vida
A rotina me dispõe
Sou todo ouvidos
Me divirto com as ilusões da Ilha
Me nado como o mar é pó...
Só a poesia me pretende
Tirar o vicio de ser nó
E ser desfecho...
“Olhar no céu, em sua profunda e imensidão infinitude, busca-se respostas, mas as mesmas fogem de você, um sinal? Ou uma resposta emitida no seio do teu silêncio? É a vida!”
Olho janela afora, parada no tempo que aflora.
Sinto a imensidão, desse mundo tão vazio.
Preferível ficar a esmo, cachoeiras a cantar,
Passarinhos a bailar, eu com a cabeça rodando, gira-gira, organizar, sintetizar, melhor seria nao pensar?
Aquele espaço entre o tempo, mania intensa de viver, castigo enviado dos céus, agonia que dá prazer.
Mais em um instante, pude rir,
Pra voce, com voce,
E agora de Voce!
NIMBUS
Pinturas naturais situadas no papel da imensidão
Formas e tamanhos que chamam atenção
Uma década inteira de pura observação
Devo a Ele minha eterna gratidão
Dispôs a mim o dom da contemplação
Obra inabalável, não há pecador que chegue à altura
O que nasceu Belo, pelas mãos Dele jamais perecerá
Natureza selvagem, turbilhão de vida
E dentre todas suas facetas
Nimbus é a que mais me admira
Chega a ser claustrofóbico pensar que na imensidão do universo, eu nada mais sou do que os meus pensamentos. Que tudo o que vejo, julgo e sinto será sempre limitado ao que eu sou capaz de enxergar. Serei sempre limitada, sempre limitada a mim mesma. Sempre enjaulada na minha compreensão reprimida.
Parecia inofensivo o sentimento que invadiu meu coração e dominou-me com a imensidão de carinhos;
Desenho toda a rua para não me esquecer-me da infância que se foi sem se despedir de mim;
A inocência se dividiu fazendo não ter tanto tempo para lembrar o quanto faz falta a liberdade sem compromisso de que se precisa para viver;
As vezes tenho andado confuso e ansioso de provar o quanto nunca precisei provar nada a ninguém;
Posso ser o que você quizer.
Posso ser como uma ave linda a voar,
voarei uma imensidão para em seus braços pousar.
Também posso ser como o céu em um dia nublado,
assim farei uma cama de núvens para deitar ao seu lado.
Se quizeres velejar um barco posso ser,
disposto a te levar, sem nem pra onde saber.
Se precisares de segurança, também uma muralhara posso ser
sempre em volta para te proteger.
Também posso ser como o inverno, que não é tempo ruim,
pois assim pra te esquentar teria você agarradinho a mim.
Tudo isso de bom grado sem nada em troca exigir,
Posso ser o que você quizer, enquanto eu existir.
“Entre o céu e a terra existe a imensidão divina, que o pequeno e frágil conhecimento humano jamais imaginará em seus sonhos mais profundos, da sua imensidão cósmica.”