Imensidão
Te vejo descer aquelas escadas, espero você olhar nos meus olhos, e conseguir ver a imensidão dos seus pensamentos, e é nessa hora que lembro de tudo o que já passamos juntos. Brincávamos de adedonha com nossos irmãos, iamos pra a piscina na chuva, mesmo morrendo de frio, assistiamos Bob Esponja no frio, cobertos com duas colchas, e comendo pipoca com manteiga de garrafa… Éramos tão felizes, lembra?! Eu sempre te amei de verdade, e mesmo ocultando, no fundo ainda te amo.
Mergulhar de vez, na imensidão da arte de amar, é formar uma velocidade multicolorida, sem saber muintas vezes que côr podemos escolher, para merecer o vôo e o tempo de voar.
voou pular nessa imensidão chamado Céu...
pedir ajuda para as nuvens...
pedir as estrelas do céu
que me guiarem até você...
Ausência Interior
Nas distantes montanhas de mim
sinto a imensidão dos tempos
voando contra o universo
Me desespero procurando respostas
para as perguntas sem liberdade...
Numa estrada me vejo
desprendida de casa
querendo novos ventos
desejando ser livre como um aspas
que se prende aos especiais...
Palhaços que choram
ao fim de um espetáculo
dão seu show, e se despede com cansaço...
Nos meus passos não há volta
Nem volto as minhas raízes
Nem me liberto das perguntas
Nem me divido em respostas
Sou o resultado de uma metamorfose
doente, que não vai durar muito tempo
Os sonhos me visitam
Vou passear à noite
Sempre vou me elevando aos sinais de luz
Meu rosto irá perdoar
A dor que é levar um tapa da vida
A rotina me dispõe
Sou todo ouvidos
Me divirto com as ilusões da Ilha
Me nado como o mar é pó...
Só a poesia me pretende
Tirar o vicio de ser nó
E ser desfecho...
À Deriva
Não importa a distância
Estou à deriva
E na imensidão da noite
A lua me sorri
Me faz lembrar você
Um alguém que eu não esqueço
Perdido na noite
Pensando em você
À deriva nos pensamentos
Até posso te ver
Seu sorriso e meu porto seguro
Sua segurança me inveja
Como queria estar contigo
Esquecer dos perigos
Simplesmente ficar à deriva
E me perder em teus braços
...À deriva
Poderia subir o mais alto penhasco para logo em seguida me arremessar na imensidão de teus olhos. Poderia deleitar-me ao simples fato de ter o teu sorriso guardado dentro do meu ser, e como se não fosse pouco poderia banhar-me nas suas águas sem absorver nenhuma gota de todo esse sofrimento que escorre de cada poro teu.
Poderia entregar o meu paraíso e se preciso mataria a minha alma para te ver sorrir, e se não fosse o bastante atravessaria o véu que separa esse mundo do teu, mas os espelhos tampam a sombra da paisagem e a visão desse ângulo é apenas uma miragem.
Poderia trilhar a curva do universo para encontrar a formula do acaso e poder respirar sua pele, poderia dar uma chance para o perdão e simplesmente me entregar à tempestade de palavras que jorram de seus lábios.
Poderia empurrar ilusões garganta abaixo só para ter a sombra da felicidade passada, poderia distorcer o destino e remover todas as pedras desse caminho tortuoso trilhado pelo meu próprio sangue.
Poderia dar o oxigênio a essa historia traçada por mentes que se perderam na estrada, poderia me perder apenas para te encontrar e deixaria de ver a luz do dia para poder ter aquecer.
Poderia viver apenas pela sua existência, poderia alcançar o inalcançável e não chorar quando todo meu corpo estivesse derretendo sobre a tristeza constante.
Poderia fechar os olhos para o tempo, poderia perder a razão para te guiar e te daria as minhas próprias pernas se preciso.
Poderia fazer o que fosse para essa historia ter um final diferente, poderia perdoa quem me fez mal e sorrir-lhe quando preciso.
Poderia deitar na relva e sentir o salgado das lagrimas que passeiam em meu corpo, poderia sentir prazer na dor e assistir o desenrolar do acabar de meus sonhos.
Poderia abrir mão de tudo que acredito e apoio, poderia amar por nós dois e te faria feliz.
Poderia tantas coisas e todas elas feitas do fundo do coração, poderia fechar a mente e acredita que você acredita em tudo isso e te amar mesmo quando tudo que você mais ama me mata, e assim amo tudo que você ama, e assim me matando continuo te amando.
Olho janela afora, parada no tempo que aflora.
Sinto a imensidão, desse mundo tão vazio.
Preferível ficar a esmo, cachoeiras a cantar,
Passarinhos a bailar, eu com a cabeça rodando, gira-gira, organizar, sintetizar, melhor seria nao pensar?
Aquele espaço entre o tempo, mania intensa de viver, castigo enviado dos céus, agonia que dá prazer.
Mais em um instante, pude rir,
Pra voce, com voce,
E agora de Voce!
NIMBUS
Pinturas naturais situadas no papel da imensidão
Formas e tamanhos que chamam atenção
Uma década inteira de pura observação
Devo a Ele minha eterna gratidão
Dispôs a mim o dom da contemplação
Obra inabalável, não há pecador que chegue à altura
O que nasceu Belo, pelas mãos Dele jamais perecerá
Natureza selvagem, turbilhão de vida
E dentre todas suas facetas
Nimbus é a que mais me admira
Linda manhã, manhã de verão
de céu azul.
Uma brisa suave a embalar as folhas.
Na imensidão uma solitária núvem
desliza silenciosa e cálida.
De repente...
Se transforma em um dinossauro.
Que não amedronta
não ameaça
e lentamente
se dilui no azul
desse lindo céu de
uma manhã de verão...
Mas estou só,
continuo só.
Que infinita saudade
dos meus sonhos.
Quizera eu ser como as núvens...
Livres
na imensidão azul do céu
nesta linda noite clara
salpicada de estrelas.
Quizera eu ser núvens
que se esvaem e desaparecem
reaparecendo mais adiante
com novas formas...
Ou seria a mesma forma?
Que solidão...
Quizera eu sair e me divertir.
Quizera eu viver uma liberdade
que nunca tive
não tenho e
nunca terei.
Que infinita saudade de mim...
Que solidão sem fim...
Há tanto tempo navegando sobre a imensidão sem nenhum porto a vista. De tão azul era o mar e de tão voraz era zumbido dos ventos que tudo parecia uma silenciosa eternidade. Entregue às forças das águas, combustível já não havia mais para fomentar as vorazes caldeiras. Quase sem força para enfrentar a fúria das correntes frias, prestes a se entregar ao acaso, apenas a serena direção das velas o fazia guiar pela imensidão desértica do oceano da ânsia e da solidão. Vários foram os portos que se apresentavam como cordiais e benevolentes.
Grandes foram os momentos, as aventuras e os prazeres apreciados. Mas o espantoso é que nenhum deles o fez parar, e a cada dia, a cada noite que surgia no horizonte lhe causavam grande atormento, como uma tempestade que chega rasgando o dia repleto de calor e sonhos. Tantas vezes cogitou, talvez por medo, seguir outros barcos. Tantas vezes a idéia de ancorar em um porto lhe passou pela mente. No entanto, na sutileza do entardecer, eis que um pássaro singelamente instalado em seu mastro o fez pensar. E naquele momento algo soou diferente na voz do dia. Percebia-se que aquele pássaro nada lhe pedia e nada lhe oferecia apenas a sua presença calma e a cumplicidade de seu olhar eram seus adornos. E a cada légua navegada era uma dança deslumbramento da vontade mútua engendrada em seus espíritos. O navegante, então, percebeu que sempre esteve sua direção e que o mar era inevitável e repleto de armadilhas, aventuras e desafios. Percebia-se também que nenhum porto lhe fazia mais feliz, pois todos já possuíam a sua própria história. Mas o navegante não.
Ele havia descoberto que o que mais lhe significava não eram os lugares, os sabores, os cheiros e as histórias alhures. O que se desvendava diante de seus olhos eram as próprias rotas e que nesse trajeto construía-se uma história. A sua própria historia. E o que mais intrigava sua alma sedenta de conhecimento era que o quê estava tão perto se passavam por despercebido. Pois tudo o que ele sonhava era a cumplicidade de um olhar que sempre o acompanhasse, seja qual parte do mundo ele fosse se aventurar. E que o único porto, do qual ele sempre almejou o tempo inteiro esteve ali: O Barco, o Mar e o Pássaro.
Sinto falta do irrefutável carinho que me era proporcionado. Sinto fata da imensidão amorosa que me foi compartilhada. Mas agora, tudo não passa de uma bela lembrança, prestes a se apagar.
“Olhar no céu, em sua profunda e imensidão infinitude, busca-se respostas, mas as mesmas fogem de você, um sinal? Ou uma resposta emitida no seio do teu silêncio? É a vida!”
É preciso muito mais do que somente amor. Somente amor? Como assim, somente? Amor é imensidão. Entretanto, amor em um relacionamento torna-se um dos ingredientes principais para a receita dar certo. É preciso respeito, companheirismo, amizade. Há algo melhor do que namorar seu próprio amigo (a)? Rir dos defeitos irrecuperáveis e sutilmente belos do outro? É preciso cumplicidade. Colo. Chão. O amor complementa todos os outros fatores necessários. Os Beatles que me perdoem, mas love isn’t all you need.
Amar é sentir como uma flor do deserto como se fosse a única naquela imensidão de areia seca, sem água.