Imediatismo
Amar não é imediatismo!
A gente erra, as vezes muito mesmo, mas, tem um desejo ainda mais forte para corrigir.
Quem não erra?
O verdadeiro amor não se quebra como cristal, como dizem! Se ele quebra, então não era amor!
Amor verdadeiro é eterno mesmo! Não se acaba de jeito nenhum, mesmo que você queira e não o deseja mais.
As grandes conquistas são inimigas do imediatismo. Saber esperar é uma das habilidades mais seguras e lucrativas que existe.
Na era digital fazendo tudo a distância, vem causando o imediatismo nos homens. "Isso está levando a humanidade a doenças do agora e do já."
Imediatismo, um fator paralisante
Na era da ansiedade desacerbada, onde pessoas querem tudo para ontem, busca-se remédios de respostas rápidas, sem levar em conta os efeitos colaterais.
Os atalhos nunca foram tão acessados como hoje, e com isso, todos nós sofremos danos.
Pessoas desistem de seus sonhos, planos e até de tratamentos, por eles serem demorados.
Querem o resultado imediato, e acabam não fazendo nada.
A idade cronológica não define maturidade, a maior causa do imediatismo é a infantilidade.
Adultos agindo como crianças, que querem tudo em sua hora, e por falta de paciência, e tudo vão abandonando, e no meio do caminho acabam ficando.
Se parassem para refletir, que o tempo irá passar de um jeito ou de outro, colheriam bons resultados.
O imediatismo te impede de ingressar em algo bom, por ser ele demorado?
Pare de olhar para o tempo, e foque no Resultado!
Devemos temer o IMEDIATISMO. Casa construída às pressas, sem uma boa estrutura, tende a DESMORONAR com qualquer VENTANIA.
A chama do imediatismo nos fascina, nos encanta.
A muito tempo optei por alimentar uma pequena chama, com determinação, persistência e até um pouco de resiliência, que diferentemente do imediatismo, irá perdurar, claro que, um dia, essa pequena chama poderá se apagar, simplesmente porque o combustível que a alimentava, foi queimado pelo tempo; O tempo, esse bem tão valioso, que muitos já se esqueceram de que:
Quem o tem, pode não saber como usa-lo e quem já o perdeu, já não será capaz de recupera-lo...
Considero o imediatismo uma patologia do mundo contemporâneo que não consegue ver nada além do horizonte.
“Esse nosso imediatismo só nos faz querer começar. Não damos tempo de melhorar o que não tem dado o resultado esperado, e com isso, deixamos de lado para iniciar uma nova ideia.
É desafiador, mas importante, termos em mente que é o processo que traz o resultado que queremos.
Se é o que você quer, melhore o que está dando errado até que ele dê certo.”
Precisamos de combater com a máxima urgência o populismo e o imediatismo, pois, esses dois fenômenos têm assumido um grande protagonismo no cenário político dos Estados emergentes.
As relações modernas são embasadas no imediatismo, do "breve" e do "agora".
São fontes de esquecimento com suas histórias que duram apenas 24h.
O imediatismo subtraiu toda esperança da sociedade egoísta contemporânea, que vive sem ter fé na vida e ama no estrito prazer que lhe convêm.
A vaidade, o imediatismo, a eterna incompletude e insatisfação humana, bem como a busca incessante pela felicidade, são ingredientes fundamentais para que a publicidade e o mercado consumista vendam seus produtos.
É necessário cultivar serenidade para escapar dessa lógica capitalista.
Ignorar o custo alto pago pelo imediatismo e querer todos os créditos por uma conquista é totalmente injusto, especialmente quando havia possibilidade de alcançar os mesmos objetivos sem endividamento.
Quando o marido deseja se satisfazer sexualmente, ele nega seu imediatismo, sua lascívia egoísta e descarta o objeto de seu prazer e conquista, com paciência, a felicidade de sua parceira.
O ser humano é muito imediatista, se perguntarem qual o cavalo que preferem, o mais rápido ou o mais lento, a maioria responderia "o mais rápido" sem pensar nas consequências, sobre qual a direção que cada um irá seguir.
Estamos nos configurando cada vez mais frenéticos, imediatistas e descartáveis, nos esquecendo que a felicidade está no aqui e no agora, habita dentro de nós e não precisa de tanto para reconhecer o quanto “temos”, mas que pouco usufruímos.