Imaginário
Meu mundo imaginário
A você que mora no meu pensamento,
A tí dedico essas palavras tirando-as de meu mundo imaginário,
De meu ser inviolável e ainda não descoberto.
Como criei esse mundo?
Deixe-me desvendar.
Talvez por você, talvez pela intuição do desejo;
Quem sabe tenha sido pelo inesperado,
Ou quem sabe obra de um destino pré-estabelecido,
Como é bom ter você aqui.
Mesmo que seja pelo menos em meu pensamento,
Pois assim sinto a liberdade de estar com você
da maneira com eu queria,
Bem juntinho, descobrindo você a cada dia.
Um abraço sentido como se você estivesse aqui,
Um beijo sentido como se tua boca estivesse aqui
juntamente com a minha.
Uma felicidade daquelas que acontece quando tudo dá certo
e faz da gente um grande admirador da vida,
Se eu falar que sobrevivo só com essa imaginação
vou ser um pouco incoerente,
Pois ninguém sobrevive ao imaginário.
E quem sobrevive a isso hoje com certeza
está preso em alguma parte de suas incógnitas.
Quero você aqui ao meu lado,
Isso está explícito no meu olhar,
no meu pensamento, no meu coração,
e na minha vida.
Mas você deve estar se perguntando:
O que eu fiz pra gerar isso?
Você pode achar que não fez nada,
Como na realidade não fez.
Quem fez foi a vida,
E como uma administradora que não admite interpretações
ela fez em mim esse mundo,
Ao qual quero compartilhá-lo com VOCÊ.
Nesse mundo imaginário sem você as coisas perdem o nexo, eu perco as esperanças, o medo começa a reinar dentro de mim, a falsidade toma minha face, mas quando você esta por perto tudo muda, a alegria surge, antes do por do sol.
Dedicada para o Pachuca, meu grande e fiel amigo!
VÔO IMAGINÁRIO
Seria então, o meu céu no teu sorriso
Flores, beijos, nós dois...Mais ninguém
Neste mar fascinante, revolto e impreciso
Porque ao teu lado sou mais e além
Sou o sol em dia escuro e inconciso
Iluminando o vil e sombrio engano do bem
Pois contigo, sou só o céu e o paraíso
Sou alma, coração e libido, também
Nem contabilizo o ínfimo humano indeciso
Decido querer ser p’ra sempre, tua refém
Neste voo imaginário, enigmático e indiviso
Aí então todos os poemas que fluem e nos mantém
Serão a lírica e santa musica de versos concisos
O universo, o amor e a paz...Amém!
Pessoas cheias de teorias, filosofias e ideais criam um mundo imaginário e utópico. Na verdade tem medo de serem reais e cá entre nós... são tão cansativas...!!
Criei um luto só meu. Criei um lugarzinho entre o que era realmente realidade e o que era imaginário. Criei um lugar que eu poderia ficar triste sem dar muita explicação. Eu pude chorar por tudo, pude sofrer todas as dores do mundo, sozinha. Pude me preparar para a volta por cima. Eu não estava pronta para levantar. Não estava pronta para ser feliz – Creio que nunca estou, na verdade - . Tudo que eu pensava era como iria dar a volta por cima.
Imaginário
Meu bem, meu bem,
Você tem que acreditar em mim...
Eu chego a fingir tudo em nome do nada que sou.
Amo calada e sem sofrimento algum.
Guardo em minhas mortes de todos os dias a vida que um dia consegui sonhar.
Mas esse aparente sofrimento é irreal, porque a dor inexiste simultaneamente a presença de sua vida na minha.
A maturidade nos dá condição de maior compreensão.
O amor maduro atende aos chamados dos olhos, das palavras e a boca cala os beijos sonhados, que nunca sequer foram imaginados.
O nervoso do momento do encontro não se dá. É uma calma confortante sem frieza, habitante de meus pensamentos inconstantes nos quais encontro a personificação de minha fé.
Na fé, nos encontramos tal qual duas velhas almas conhecidas.
Possuimos talvez as mesmas crendices... ou anseios.
No que virá sem importar nos com a forma.
No encontro diário, na rotina vazia, o tempo enche-se com sorriso e alegria!
O comum, usual, frugal encontra-se com o lúdico do dia a dia, com a ternura feliz!
Ficam então impregnados o ar, os espaços, a vida, pelo conforto das tais almas velhas e amigas.
Na rotina comungamos com o incomum antigo.
Aguardando... Guardando na naturalidade do lúdico rotineiro o momento de dar-se o direito de sonhar com seus beijos inimagináveis.
RECORDAR é querer novamente; é ter fios de felicidades; é viajar no mundo imaginário do que foi real; é sorrir só e sorrir acompanhado; é acreditar, não acreditando que foi verdade! É confudir realidade e sonho.
A Crendice sempre fez parte do imaginário humano. Ela atende ao princípio de desvendar o desconhecido, fazendo nascer pseudos Ciências e formando Religiões. Haverá no futuro quem venha a acreditar em outras novas invenções como Aguamanchismo (respingos d’água em papel cujos desenhos são interpretados como revelações) ou Cinzalogia (interpretações das cinzas de uma folha de papel queimada). É possível que também seja criada a Religião do Futuro, como, induzir ao seu fiel a criar tantos créditos por ações e comportamentos direcionados que ele possa armazenar excesso de créditos para salvar aqueles entes amados, não praticantes, inclusive seus animais de estimação. Não se pode julgar a fé e a crendice. Mas seus portadores se proliferam hoje em dia, pois investem-se como missionários de suas causas.
Sou criador de ideias
Sou pensador de um mundo ideal
Sou imaginário da felicidade
Sou fantasista da ilusão
Sou tanto e tão pouco
Tão grande e tão pequeno
Mas o que importa que sou alguem
Que sabe o que é!
A minha vida social é vulnerável. Litros de Urânio imaginário caem no meu coração social e corroem, corroem, mas corroem lentamente, por incrível que pareça. É uma vida complicada, pois não consigo melhorá-la nem piorá-la. Sempre no mesmo lugar, convencida de que milhares de opções do destino podem ser plausíveis, desde que eu acredite em destino. Crendice!
Amar é deixar tudo pra traz e seguir sem rumo, em direçao a um horizonte imaginario, a uma sonho que nao se sabe seu fim, a uma distância cada vez maior de nós mesmos.
E mesmo assim, o imaginário se torna completo quando ao seu lado eu tenho segurança de estar próximo do além...