Imaginário
A velha bruxa...
Retratada no seu imaginário.
Sentada sobre uma vassoura voadora, andando aos saltos.
Velha, nariguda e encarquilhada...
Atualmente existem bruxas...
Em grande quantidade.
Entretanto, tornaram-se inofensivas diante de tanta violência das cidades.
Algumas, preferem, a sair na rua, ficar em casa assistindo às novelas, fazendo tricô ou lendo histórias de terror.
Quando tudo parecia perdido e o perdido se refez na ilusão. Quando tudo era imaginário e o inimaginável se concretizou em meu coração.
Eu jamais vou admitir que as pessoas sofram, porque acreditam que um ser imaginário se vale do sofrimento dela para purificá-la porque isso pra mim se chama maldade.
Me estrangule e me parta !!!
Ah... o olor imaginário de teus cabelos!
loiros como ti mesma , está a me afagar em um veemente debelo
como outrora , em que muitos homens se escondiam por tua carícia .
Ignorantes vermes de teu sorriso e mal interpretes de tua malícia.
Más, do imaginário , só pude no máximo ser abstrato ,
jamais viria tuas amostragens orais de tua voz , quão brandura!!
sequestrando meus alentos da abrasada e atroz chibata do mal trato
retorcendo tudo em urros.Ah feridas sem cura!!
Quero mais que tudo ,a foz de nossas bocas
em um choque sensitivo e revoltado das fatídicas línguas
resvaladias e de peculiar sabor dado ao tempero de minhas mínguas,
ascendendo minha vital inspiração e poesias de tuas curvas mais rotas
Gabriel Silva Corrêa Lima
Na sombra do acaso, busco palavras certas, que justifiquem atitudes frívolas do imaginário inocente.
Meu amigo imaginário é alguém em que eu realmente posso confiar, só não sei se fico feliz ou triste em saber que ele sou eu mesmo.
Ser jovem é ter dentro de si um revolucionário,
É querer fazer as coisas saírem do imaginário.
É lutar com todas as suas garras mesmo quando não é levado a sério.
Ser jovem é fazer revolução, já que até hoje não foi apresentada uma solução.
É buscar união, dizer não para a ignorância,
Querer descobrir o mundo igual uma criança.
Preservar a esperança, saber que só alcança quem muito apanha.
Apanha da polícia, da mídia, da milícia.
É saber fazer da dificuldade uma nova motivação.
É subir o morro descalço com o pé no chão,
É ser julgado pelo que você aparenta ter ou não.
E de repente te lançarem como um delinquente, querer saber o que cê usa, o que cê faz,
Só porque quem pode mesmo é quem tem mais.
Ser jovem é não parar jamais,
É mostrar que quando você perde a mente pequena, você quebra barreiras. E se torna l-i-v-r-e!
No palco imaginário do teatro pós-moderno vivemos uma vida que se liquefaz nas constantes explosões dos pixels e slogans – deixo registrado meu exemplo.
Nada mais é a paixão do que um lugar imaginário que você está, depois sai. Que você se coloca por diversas e absurdas razões.