Imaginação
A arte de viver
O intenso sentimento do meu coração pela vida em seu esplendor faz de mim um artista. Sentimento que tanto me delicia, transformando em paraíso tudo que me cerca, colorindo todos os tormentos da minha alma e fazendo florescer com um olhar tudo que a própria vida destrói.
Longe de mim a perfeição , apenas sentimento .
Todas as coisas transformando-se em beleza e em cores diante dos meus olhos e dilacerando as forças ocultas da natureza , da minha própria natureza sempre ativa , que tenta devorar todos os sonhos me fazendo acreditar em uma realidade sem cores .
Choro, contemplando a amargura dando lugar a um misto de alegria e esperança me fazendo consolar pelo despertar da imaginação.
Regina Coeli
Há aqueles que vêm pro mundo pra lutar consigo e com os outros, eu prefiro viver de sonhos e imaginação.
O seu cérebro é um navio que te leva para qualquer lugar. A mente inconsciente é o motor. A bússola é a mente consciente e o seu pensamento é o leme. Para onde você está viajando agora?
Não tira os pés do chão.
Mas me dar seu coração.
Assim teremos explosão...
de sensação, paixão e imaginação.
Saber lidar com as emoções no ambiente escolar é imprescindível, pois o aluno é ser individual pensante que constrói o seu mundo, espaço, conhecimento com sua afetividade. E com todos os outros sentidos de percepção, expressão, crítica e imaginação.
Obras escritas serão apenas produto
da inspiração dos escritores, ou serão
relatos de vida?
Osculos e amplexos,
Marcial
IMAGINANDO A IMAGINAÇÃO DO ESCRITOR
Marcial Salaverry
Para imaginar a imaginação do escritor, é preciso entender que para escrever, ele deve usar e abusar do imaginário, ou deverá se basear em fatos reais, enriquecendo os fatos com sua imaginação. Assim, partindo-se do princípio que “imaginário”, é algo que só existe em nossa imaginação, podemos chegar à conclusão de que tudo aquilo que não puder ser materialmente provado, pertence ao imaginário. Ou seja, pensamos que existe, mas ele realmente inexiste.
Coisas imaginárias são aquelas cuja existência não pode ser comprovada, como por exemplo, nossa existência, ou o surgimento do mundo, assim como não existe nenhuma prova cientifica de que o ovo veio antes da galinha, ou vice versa...
Vamos então imaginar a importância do imaginário na produção literária.
A grande maioria dos livros existentes fala de coisas imaginárias, exceção feita aos livros de cunho científico, bem como daqueles que tratam de fatos e feitos históricos que podem ser provados por documentos legítimos. Existem muitos que falam de fatos que nos são passados por depoimentos através dos anos. Serão reais, ou pertencem ao imaginário das pessoas? Certos fatos narrados, como por exemplo, o propalado romance entre Cleópatra e Marco Antonio, ou mesmo a beleza de Cleópatra, serão fatos reais, ou apenas imaginados? Não existem fotografias provando, e nem sequer um VT da morte da Cléo... Teria ela existido?
Não se pode em definitivo separar o que é história, do que é estória...
Para que alguém possa ser considerado escritor, é fato que tem que saber usar a imaginação. Mesmo relatando fatos históricos ou biográficos, é imprescindível que use um tanto de imaginação, pois o relato puro e simples da história seria terrivelmente enfadonho.
Evidentemente o Imaginário se faz presente em todas as obras de ficção, sejam romances policiais ou aqueles falando de amor. Pensa-se que os escritores transportam fatos vividos para seus escritos. Não deixa de haver um fundo de verdade nisso, pois realmente, ao escrever, o autor sempre puxa algo de si. Não necessariamente vivências, mas seu interior, sua maneira de ser, seu modo de viver. Coloca muitas vezes no papel o que ele gostaria de realmente vivenciar. Se vive tais situações ou não, é algo que deve permanecer envolta em mistério.
Para os leitores deve permanecer sempre a impressão de que ele, escritor, é o personagem principal de suas obras. Por essa razão, ele sempre deverá usar seu “EU” imaginário em seus escritos. Mesmo que use outros nomes para seus personagens. Deverá passar a impressão de que o nome é ficcional, mas que o fato foi vivido.
A grande verdade é que jamais um escritor de alma romântica conseguiria escrever um romance policial. Ou um ateu, escrever sobre temas religiosos. Não estariam conseguindo “se transportar” para sua obra.
Mas, por mais que procurem se transportar para seus escritos, precisam, e muito de sua imaginação, e haja imaginação.
O escritor precisa passar a idéia de que ele vive todas as situações narradas. O leitor precisa sentir isso, para se empolgar com a narrativa. É quando o imaginário trabalha a imaginação de quem lê.
Para escrever sobre o Amor torna-se necessário que o autor tenha uma alma romântica, pois não há nada que excite mais a imaginação do que o tal do amor.
Querem algo mais imaginário do que o Amor? Não tem um aspecto físico que comprove sua existência. Mas como é o tal do Amor? Não pode ser provado? Então não existe.
Pertence ao Imaginário então, mas é um sentimento que move o mundo. Por ele se vive. Por ele se mata. Por ele se morre.
Os autores de maior sucesso sempre foram aqueles que souberam mexer com o interior das pessoas, sejam poetas ou prosadores. É importante que escreva com a alma. Mesmo usando a imaginação, deverá escrever aquilo que realmente sente, para que seu Imaginário soe como real.
O leitor deverá se convencer de que o escritor e o personagem se confundem, e que tudo aquilo que se narra é real... E às vezes é mesmo... Ou não? Usem a sua imaginação...
Algo que é bem real, é o meu desejo de que todos tenham UM LINDO DIA, mesmo que precisem usar de sua imaginação...
Felicidade...
A felicidade tem cores...Muitas cores...
Ela mora dentro de nós, e chegou pra ficar!
Não deixa ela ir embora não...
Deixa apenas ela te dar asas á imaginação ,te fazendo sonhar, e acreditar, que todo dia, é dia de ser feliz!
SENSAÇÕES.
Éramos assim, fazíamos tudo, ou quase tudo juntos. Compartilhávamos dos pequenos aos grandes prazeres, coisas que os casais já não o fazem. O jogo se chamava sensações, se colocar no lugar do outro para sentir.
Não há como se obter respostas sem agir assim.
Desde o início estava combinado, surgiu espontaneamente, quando a primeira pergunta foi feita. Diante de uma imagem o questionamento veio, daí para frente foi ping pong.
O divertimento nunca é planejado, a graça está na surpresa. Passou assim a ser algo secreto, um código entre duas pessoas, só elas saberiam o que estava por trás das respostas.
Os livros eram iguais, cada qual lia um trecho, ao menor silêncio, era a dica para que o outro continuasse, hora sim, hora não, teciam comentários, como se ao livro agregassem páginas ainda mais interessantes.
A leitura era cadenciada pelas batidas do coração, frente aos fatos mais intrigantes, o peito arfava, a respiração se apressava, escapando algumas interjeições, um “nossa” aqui, outro “e agora”?, acolá.
Os mundos ficavam pequenos, cabiam dentro do abraço e o livro por testemunha.
Haviam trapaças sem maldade alguma, enquanto um lia, o outro corria o olhar pelo capítulo seguinte, sem perder o fio da meada, apenas risos baixos, abafados.
_Volte aqui, não se adiante.
_Voltei, foi só um pulinho.
A risada era geral, harmonia sem igual.
Quando o livro acabava, sempre havia aquela sensação de vazio.
Ela se perguntava, antes de abrir uma nova página...
...Será que ele virá?
Ou terei que ler sozinha e imaginá-lo de novo?
_Livros são assim, sempre nos despertam a imaginação.
_Ou imaginamos e os criamos?
_Eis a questão...
...Sua vez de ler.
Há uma voz na esquina que não pára de cantar
Voz doce, afinada, feminina, macia
Mãos delicadas que não param de tocar
E tocam as cordas de seu violão
Corta o silêncio da noite como se fosse a única proprietária
Mas, enfeita como se fosse a mais brilhante estrela
E ensaia
É pura imaginação
Quarto de menina moça
Uma mistura de gostos para quem não tem uma idade
Esta é minha vizinha, prima que ainda cresce.
Minha mente reproduz uma téla branca, onde sua imagem é exposta em uma luz brilhante. Onde as estrela ofusca a lentidão do horizonte.
Fazer algo diferente, conhecer novos caminhos,ou alguém diferente de seu mundo, não mudará os princípios básicos de sua vida. As vezes Deus coloca oportunidades de alegria em nossos caminhos, através de pessoas que jamais imaginaríamos passar em nossa vida... Não é porque alguém teve uma história ruim no passado, que isso se repetirá, e você aprendeu com erros o que não pode ser mais feito. E se resolveu voltar atrás em alguma decisão impensada, em um erro seu, volte atras, quem sabe aquele alguém ainda o espera, pois é melhor ser feliz do que andar de mãos dadas com um orgulho besta... Viver é isso, ser feliz, e não ficar ouvindo pessoas que querem te ver feliz, mas não melhor que elas. Sua vida é sua história... A escreva com amor e alegria. Se de uma chance de ser feliz, mesmo que isso requeira algumas renuncias e dogmas que te prendem.
As pessoas, por si sós, através de suas escolhas, se encarceram em inimagináveis prisões. (LilloDahlan)
O lugar mais elevado que já estive foi no pico da fantasia, equilibrando-me na pontinha da imaginação, tentando pegar pirilampos num pé de estrelas maduras.
CANÇÃO ILUSÓRIA
No mistério do cerrado
estórias e mais contos
E, nos contos, alados
e, nos alados, pontos
nos pontos narrativa
e, elas, em confrontos
entre a quimera e o real
no voo da imaginação viva...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Correntes imaginárias
Pregadores de ilusões...
Destruindo as razões...
De um povo sofrido
Que não fazem questões...
Mãos amarradas
Sem puder fazer nada...
Liberdade aniquilada...
Correntes imaginárias...
Aprisionando, doutrinando...
Pelo futuro temos que lutar
Para que a razão possa dominar
Iluminação, razão...
Isso será nossa arma
Contra a escravidão...
Guerreiro pensador
Filósofo questionador
Triunfante em sua liberdade
Destruindo a falsidade...
Pensando bem, a baleia e a formiga são do mesmo tamanho; os dois fazem o mesmo peso sobre a terra.
Não apenas olhe e julgue pelo que está vendo, pense... Os olhos só enxergam no claro.
Fazer o certo sempre há a enorme possibilidade de dar tudo errado... Imaginar que fazer o errado pode dar tudo certo é no mínimo inocência...ou burrice.