Imaginação
Flores e eu!
Regando flores artificiais, com águas minerais que nascem na fonte da imaginação...
Flores artificiais não crescem... Também não morrem...
Meu eu vive um dilema, quase um sufocado problema que me faz pensar: A dor de ser eu é amenizada pela alegria de não ser os outros...
Enquanto molho minhas plantas, os outros plantam para não molhar...
Sou um ser social que vive em um mundo virtual, totalmente antisocial. Sem transtornos aparentes, vivo uma vida normal.
Meu eu é uma mistura típica. Tipo comida baiana. De tudo um pouco, do nada, acabo em sufoco. Tenho muito que dizer. Fico triste ao perceber que não sei me expressar.
Um sofrimento latente que alcança os lugares mais impenetráveis, onde minhas plantas crescem, os jardins florescem, e a vida não para. Assim como o tempo. Bem, os dois param... Mas lá não...
A flor artificial parece comigo: Muitos admiram, poucos molham, ninguém planta...
Sem almoço ou janta, vivo a vegetar.
Sinto pena da planta que nem isso faz...
Vou contar um segredo, tenho medo da flor secar, um dia meu eu acordar e não mais conseguir dormir. A flor não está triste, não vive em estado vegetativo. Pobre crisântemo, jamais será natural, sem aromas como as rosas do jardim que desafiam por ser perfumada.
Pra mim, você tem cor, cheiro e sabor. Deixou meu dia mais feliz, ainda que não saiba disso, pois a natureza te negou a raridade de não ser parte da fauna nem flora, porém, quem liga agora. No final, vamos acabar em um lixo por não sermos naturais. As flores e eu...
legado
os poemas sempre ficam
são guardamos na emoção
quem escreve os ratificam
na imaginação da inspiração
quem os lê se transformam
e viram parte da narração...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Quando na adolescência nossos sonhos excitarem nossa mente, e neste furor da imaginação, nos questionar sobre que caminho seguir para este futuro, ainda incerto.
Ficamos perdidos, pois, quanto mais pesquisamos,
mais este leque de opções será aberto.
Procuramos por uma vocação de serviços a serem cumpridos, em que seguimento iremos nos formar, ou qual esporte se adaptará ao nosso biótipo, ou ainda, fazermos uma carreira
acadêmica junto com o esporte escolhido,
ou somente uma das duas opções?
Nem passa em nossas cabeças a atuação principal que ira tomar-nos grande parte de nosso tempo e nos ocupar, quase que por completo, nossas mentes.
Ou seja, aquela epopeia humana, indecifrável
dentro de cada um de nós.
De onde viemos, para onde vamos, e seus inúmeros segmentos na proporção da curiosidade de cada um.
(Teorilang)
A VOZ DA POESIA (soneto)
Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada
E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada
É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos
E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Há coisas que só proporcionam felicidade em nossa imaginação, outras, as quais não detemos expectativa alguma, porém nos surpreendem com muita satisfação.
Inspiração de amor
Oh! imaginação solitária e crua
Clamando pelos carinhos teus
Traz versos da alma nua
E não somente sinais ateus
Diga a ele que é o amor
Quem grifa os versos seus
Escorrendo na veia torpor
E na inspiração os desejos meus.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
09/10/2014
Rio de Janeiro, RJ
ALBINO
Albino sou eu,
eu e mais aquela que está a minha frente,
na minha imaginação,
contente,
Será que alguém me compreendeu?
Albino,
aquele ser tão especial,
mas nada fora do normal,
onde teu sorriso é cativante.
Albino,
aquele que muitos gostam de falar,
ao teu lado caminhar,
e alguns têm vontade de abraçar.
Um manifesto de Deus,
na vida dos filhos teus.
Aquele que cativa a cada olhar,
sem te dar o direito de pensar.
Albino,
pessoa de verdade,
o mais querido da cidade,
porque a todos sabes cativar.
Assim eu sou,
assim nós somos,
um ser carregador de amor,
da mais profunda emoção,
que trago no coração.
VIRÚS DA ARTE
Quatro bilhões de pessoas nesta terra,
e minha imaginação é como era.
Não se dá bem com grandes números.
Continua a comovê-la o singular.
Esvoaça no escuro como a luz da lanterna,
iluminando alguns rostos ao acaso,
enquanto o resto se perde nas trevas
na deslembrança, no desconsolo.
Mas nem Dante captaria mais.
Que dirá quando não se é.
Nem mesmo com a ajuda de todas as musas.
Quando a pessoa não tem uma história bonita, ela cria na imaginação... Ela mente de uma forma tão natural que até ela passa acreditar em suas mentiras.
Quando a pessoa não tem uma história bonita, ela se irrita com a história bonita do outro e tenta destruir a qualquer custo.
Quando a pessoa não tem história, ela se acha no direito de escrever a história do outro.
Quando a pessoa não tem história, ela cuida da história do outro, se esquecendo de escrever a própria.
Uma pessoa sem história bonita é uma pobre alma empenhada em destruir a história do outro, mesmo quando o outro se trata de filho, marido, neto, nora...
Uma pessoa sem história bonita tem o poder de destruir laços de amor e companheirismo se sua vítima não estiver alicerçada na palavra do Senhor.
Uma pessoa sem história bonita precisa de Jesus na vida e insiste em viver sem.
Álcool não cria história, inveja não cria história, mentira não cria história, ruindade não cria história, soberba não cria história, depravação não cria história, perversão não cria história...
Jesus é o autor da nossa história!
A história escrita pelos dedos Dele ninguém pode apagar.
A nossa história foi escrita pelos dedos do autor da vida, Jesus!!
Deixe o Senhor escrever a sua história, aceite-o como único Senhor e Salvador!!!
Há pensamentos
Que conduzem nossas mentes
A lugares onde
a imaginação não chega
Como um avião, daqueles de papel
Que, uma vez lançado, não se nega a voar
Porque não tem vontade própria
Tem apenas o céu
Mas vão somente até onde o vento os levar
Depois se entrega, se aconchega
e se deixa ficar uma tarde
Uma triste metade assimétrica
Uma cópia de felicidade
Um voo que não leva a nada
E que não chega a revelar nenhum segredo
Um medo bobo, uma dor escondida
Cujo pensamento, sem muita imaginação
Lhe força a mantê-lo guardado
Em algum
dos muitos lugares desertos
Que existem em qualquer coração
Assim a vida vai colhendo
Pensamento e pensamento em vão
Assim se vão passando as tardes
A cada tarde, outra omissão
Outro alarde mudo, inexistente
Ali na mesa ao lado, próximo da gente
E isso é tudo
Um enlevo
Outro trevo de quatro folhas que não foi colhido
Só que a vida é bem mais do que isso
E tudo é muito mais bonito e mais profundo
Podia ter sido algo além...ter ido mais longe
Só que estava perto, muito perto
Foi só outro avião de papel que caiu
Num dos muitos lugares desertos.
Edson Ricardo Paiva.
Qualquer pessoa, dentro de suas condições e no seu tempo, pode despertar sua imaginação e criatividade para liberta-se do ócio.
O luar criou um vale de sombras insufladas pela imaginação, no qual se movia o que assombrava a mente.
Olhos fechados, pois abertos limitariam a minha imaginação e logo me deixaria fluir por um rio que não me levaria à parte alguma.
A imaginação do ser, deve ser livre prá todos bem querer, catalisar em servir, já foi dureza no sistema direcional, mofando a paz do social.