Ilusões
Os castelos feitos na primavera das ilusões,
não resistem às primeiras chuvas de verão,
e logo são destruídos pelas rajadas da razão.
A depressão não existe!, Apenas existe pessoas que criam ilusões em suas mentes, acreditando que um dia essas ilusões se tornem verdadeiras. E quando tudo não corresponde ao que é esperado da expectativa da ilusão, Haverá sofrimento.
O que são certas esperanças e expectativas senão ilusões, delírios, mentiras que contamos para nós mesmos e para os outros?
E. K~
As ilusões, na juventude, causam grande euforia. Quanto mais o tempo passa, menor o efeito. Acordamos do transe quando percebemos o que realmente importa.
Ah, pobre criatura,
forjaste em teu peito mil ilusões,
e agora choras tuas perdas.
Mas sabes bem, no fundo do coração:
nada perdeste,
senão os véus que te cegavam.
O vazio não se perde—
apenas se revela.
Oh, pobre criatura!
Sequestrador de Ilusões
Um presidente
É presidente do país
E não
Um país do presidente
Simples assim!
"Aprenda a cultivar e renovar as ilusões em busca de expectativas para a sua felicidade. Cuidando de si mesmo. Valorizando-se, apreciando-se e se aceitando."
Viver & Existir
Muitas loucuras, ilusões e mentiras a alma produz; os egos querem existir tentando ou se manifestando, querem crescer e ganhar espaço com a vaidade, soberba, razão, egoísmo, luxuria etc.; o corpo e a mente se deleitam com isso... Cabe a cada um a sua decisão!
Porém, para que o espírito, na sua essência, possa ser alimentado espiritualmente, é necessário ser ou tentar ser sábio, humilde, caridoso e viver o amor e a paz; doar-se mais ao próximo e ajudar o necessitado. O exemplo do Mestre Jesus, livre de religião, é luz para esse caminhar...
Seja Jesus sua Luz!
DE SONETO EM SONETO
De soneto em soneto vai o tempo já passado
Do versado fado, as ilusões, na ridente aurora
Dos cânticos encantados, e canto enamorado
De uma poética cheia de sensação de outrora
O tom que no estorvo se sentiu abandonado
O perfume na lembrança, que lembra agora:
O amor perdido, a infância ida, ali arruelado
Na recordação. Ah! tudo vivente a toda hora
Apressado, fugaz, e o versar vai observando
Cada linha, um toque de memória, morrendo
No tempo, guardado na emoção, até quando
For somente uma lembrança, ainda sendo!
E, de rima em rima aquela ocasião rimando
O soneto na saudade e a toada desvalendo.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24 abril, 2024, 07’39” – Araguari, MG