Ilusão Imbecil
Encontrei nos seus braços o conforto que eu procurava, e na indiferença do seu amor, o motivo que me fez partir.
Não há como comparar
Comparação não se faz
Nada pode parar
Um universo de paz
Coração e mente livre
O tempo e ilusão
Eu olho pro infinito
Escutando o coração
Parece que te sinto
Sempre sonho contigo, te vejo ao
meu lado,sorrindo.
Parece que sinto em meu corpo,
teu calor.
Vejo à minha frente teus olhos,
impressão tenho que posso te abraçar.
Imagino tudo isso ser verdade, poder
viver o teu amor.
Olhando para o céu, fico parado,
se real fosse seria um sonho encantado,
poder te ter, te prender, te sentir.
Sonho, puro sonho.
Do devaneio acordo, e me vejo só.
De ti só a ilusão ficou, em mim a saudade
se faz forte, te sinto.
A tua ausência, esta está presente e
permanece sempre à minha frente,
para aumentar a ansiedade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras Cadeira 681 - função -Superintendente
Patrono Comendador Maestro - Armando Caaraüra
Presidente da Acilbras
Muitas vezes na caminhada
já em passos bem cansados
segue o viajante que divaga
sobre o que lá atrás há deixado
Seu coração pede aconchego
está quase desistindo de lutar
mas a vida manda- lhe um adrego
encontra sempre um jeito de se adaptar
Adapta-se à lágrima e à dor
consegue até dar algum sorriso
sem saber que foi Deus, o Criador,
que lhe mandou tudo que foi preciso
Segue então de novo seu caminho
muitas vezes sem ter mais a solidão
pois encontrou quem lhe dê carinho
seja um amor ou um abraço de irmão
***Adrego : acaso ou casualidade
Amor é igual o mar, mais fundo que vamos, se afogamos, e oque machuca é oque tem lá no final dele...
Como eu queria que a noite passasse mais rápido, e o dia viesse logo amanhecer . Para ver, se minhas esperanças das expectativas de amanhã fossem, realmente,acontecer....
Para ver, se não seria só mais uma ilusão, como todas que sempre tive ao viver..
Gostaria que, pelo menos uma vez,uma única vez, pudesse tocar no meu objetivo, talvez assim, pudesse agarra-lo e não soltar mais... talvez assim,minha Rosa dos ventos não me direcionasse mais ao sul, mas sim ao norte.... se é que o norte existe... de repente, é só mais uma ilusão minha..
Desde muito cedo, crio meus próprios mitos para não embarcar nos devaneios e nas fantasias de ninguém.
Quem só aceita a confirmação de suas próprias ilusões está confinado à falsa imagem de suas certezas.
Não sei o q falar
Não sei em quê devo pensar
Pois a dor que sentir durante a noite não me deixou dorme
Me faz pensar que nunca mas irei voltar a te tocar e nem teus lábios sentir
Aconteceu o que você mas me pediu para eu não fazer
Que seria me apaixonar por você
Desculpa mas não consegui mandar nessa porcaria que tenho no peito
E por isso estou sofrendo
Acho a vida injusta
Por que não tem como voltar no tempo para podemos retirar essa culpa
Mas em fim, palavras minhas
Se tornaram vazia
Por que a expiração que eu tinha hoje já não faz mas parte de minha vida
Isso não significa que você morreu
Mas que para mim esta sendo um grande adeus💔😔
Voce me fala para mim não se inludir
Mas não se dar a oportunidade deu te mostrar a realidade
Posso até viver na ilusão
Mas de você não aceito abrir mão
Não sei se você me aceita
Mas estou vivendo uma ilusão perfeita
Me inludir por você
Não foi um erro
Por que nesse jogo
Eu ganho respeito
E vejo quem você realmente é
Ai vou ver se realmente você vai ser minha mulher
Doce Veneno
O amor é como um veneno doce.
Pode até ser agradável ao paladar, mas no final te mata.
E comigo foi assim inúmeras vezes.
Dizem que o amor é uma droga, eu provei dele, me permiti viciar.
É como um alucinógeno, você vê e ouve coisas que não existem.
Prefiro chamar de ilusão, a ilusão é como um óculos de realidade virtual.
Por mais real que possa parecer diante de seus olhos, não existe.
É algo que criamos na nossa cabeça, um alguém completamente oposto daquilo que está diante da nossa realidade.
O amor é como uma canção melancólica, mas com uma bela melodia.
A melodia faz bem aos ouvidos, mas a canção é triste, fala sobre dor, amargura e decepções.
Decepções essas que somos vítimas diariamente.
A decepção é como um dia de inverno, você se cobre com roupas quentes, mas o frio continua presente ao seu redor.
Digamos que a decepção é o frio, e roupas quentes são a ilusão.
Você pode se vestir de ilusão, mas isso não anula o fato de que a decepção esteja ali, ao seu redor. E quando você for tirar as roupas quentes (ilusão), você vai sentir a decepção.
Voltando ao fato de que o amor é como um veneno doce.
Eu me permiti beber, me permiti embriagar.
Por fim, esperei a morte, e inúmeras vezes ela não me ocorreu.
Pois em um momento, eu senti que já estava morta.
Não haviam qualquer sinal de vida.
O amor é como um veneno doce, que te leva a morte do seu eu, antes mesmo de você provar dele.
Pois você se mata, para criar alguém capaz de aceitar a ilusão, a decepção e até mesmo a morte, por algo que diz ser amor...
Quando o amor não é recíproco, até sonhar doe.
Nem o tempo esvanece à dor cravada na alma.
E o meu Eu? Esvaeceu-se diante da hipocrisia de viver na ilusão.
Forrest Gump é uma pessoa que vê a vida de uma forma diferente do padrão comum imposto pelo amadurecimento e pelas exigências sociais. No filme ele é descrito como “retardado”, adjetivo que é contraposto por uma frase do próprio personagem: “idiota é quem faz idiotice”. A visão do personagem em relação a vida é a verdadeira matrix. Matrix que se trata absolutamente da percepção, a forma de ver o que está para ser visto, ou seja, “olhar para a matrix é olhar para a nossa mente.” A ilusão torna-se a realidade do personagem, ou a ilusão é tudo o que ele não vê?
Levando em conta que tudo o que vivemos, criamos e temos definidos como correto ou incorreto, é uma questão de percepção, pode-se dizer que tudo trata-se de uma ilusão. Tendo em vista a realidade cinematográfica, o personagem é o verdadeiro mundo. No filme tudo se torna mais fácil e decorrente para Forrest Gump, que ao longo de sua vida conquista por mérito, milhares de coisas e inspira muitas outras.
Na faculdade, Gump, acredita que conquistaria o mundo com os pés e é com essa fantasia que se torna um grande jogador de futebol e ao se formar entra para o exército americano, do qual participa da tão famosa Guerra do Vietnã. Em meio a tanta crueldade e discórdia, Gump permanece todo o tempo dentro da sua fantasia, o que desmascara todo o controle social existente na época, pois Gump vivencia toda a guerra, vendo somente de forma clara os objetivos, ou seja, ele nunca teve a necessidade de matar ou entender o motivo de sempre “procurarem por alguém chamado Charlie.” A que se remete o bem e o mal? Qual é a linha de separação dessas duas oposições e qual é a vantagem desse binarismo?
A riqueza tem muita consequência negativa para o ser humano devido a sua mente egoísta e egocêntrica natural, pois nunca nada é suficiente num mundo capitalista. Essa ilusão consumista não diz respeito a identidade ou classe social, diz respeito ao ego e ao superego da sociedade. No filme, quando a riqueza e a fama chegam á vida de Forrest Gump, ele não percebe essa ocorrência, fato que comprova que o intuito do filme é questionar verdadeira ilusão, pois a riqueza não mudou a vida do personagem e é perceptível na narrativa: "O Tenente Dan investiu em um negócio de frutas e disse que eu não precisaria mais me preocupar com dinheiro, e eu pensei: ‘- Ah, um problema a menos. ’”
Com o passar trama, Gump, depois de mais velho e feito, “maduro” no ponto de vista social, num entardecer de outubro, sentado em sua varanda, decide correr sem destino, e faz isso durante 3 anos, 2 meses, 14 dias e 16 horas. Sem nenhum motivo ou causa, Gump, corre por todo os Estados Unidos. A população com o decorrer da noticia, não entendia que o fato não tinha nenhuma causa e sim, ser só uma questão de liberdade. Diante disso, mil falsas causas tornaram-se para os estadunidenses o motivo para a corrida exaustiva e inspiradora de Forrest Gump. O que era real a partir disso? O fato de Gump usar do seu livre arbítrio e correr sem nenhum motivo, ou a ilusão rotineira da sociedade em acreditar que pra tudo existe uma explicação?
Algo sempre perturbou a mente de Forrest Gump, algo maior que tudo que ele havia conquistado e que ele não explicava, justamente por não viver com a ilusão de que pra tudo existe uma explicação. Era o amor, Jenny, que ele levou a vida inteira por onde andou. Algo que sempre buscou internamente mas que não precisava de libertação por não precisar de reciprocidade. Mas o que é a libertação? A morte de Jenny não afeta Forrest negativamente, justamente por acreditar no natural. A libertação é produto da ilusão. O natural não precisa de salvação, é súbito por ser de certa forma inconcebível.
O filme indaga a curiosidade sobre o real e o imaginário. A posição que a sociedade toma no âmbito da comunidade de todas as formas, como o preconceito, o costume, o imoral, a ética e a noção que passam a ser questionados quando o normal, padrão, se contrapõe ao ver do natural e do comum. A desilusão causa o afrontamento da realidade e o fortalecimento do ilusório.