Ilusão Imbecil
Primeiro amor, primeira ilusão. Segundo amor, segundo sofrimento, terceiro amor, eu acordo para a vida e percebo que tenho que me valorizar, que eu tenho que ser feliz. E com isso me torno mais frio.
Não há vingança para uma ilusão.
Não se brinca com um brincalhão.
O que te faz pensar que agora vai ganha?
O que você vai conseguir provar quando começar a jogar?
Se não conquistou o que queria!!!
Agora, tentando machucar um coração...
Vai terminar magoando a verdadeira paixão!
Refaço-me, não é a ilusão da autodestruição, é sim, a capacidade de todos os dias, mudar, adaptar e compreender, o sol é tão imponente e grandioso e ainda assim todos os dias brilha de forma diferente.
A cada dia me restruturo mais, a cada dia curo as feridas da ilusão e a cada dia acredito menos nas pessoas, porque eu sei que pessoas mentem.
Destrua O meu coração; Só não destrua a ilusão de que posso te-lo de novo;
Destrua meus olhos, só não tire das lembraças o desenho do teu rosto
Me destrua por completo, só fique por perto, pois de longe, não posso sentir o teu gosto.
Eu pensei que o amor
era uma ilusão,
mais quando te conheci
percebi que não era não!
Você era um garoto
como outro qualquer
mais fui me aproximando
e percebi que você não é!
Não sei o que vi em você
que não vi nos outros
mais me apaixonei
feito um louco!
Desculpe se te fiz sofrer
não foi minha intenção
pois eu amo muito
você!
Sabe por que uso tanto a palavra ilusão?
Porque a ilusão é o que alimenta a vida, sem ela, morreríamos só pra saber o que é a morte, só que a ilusão é tanta, que preferimos aguardar a mesma, morrendo de medo. E os que dizem que não tem medo da morte, porque não experimentaram o suicídio?, enfim, iludidos.
Sinto arder em chamas meu coração;
Será mais uma vez, tola ilusão?
Essa paixão complexa e perfeita volta a renascer;
Novamente sinto meu coração leve, como brisa ao entardecer.
O tempo brincou comigo, com os meus sentimentos;
Outrora gostaria de lhe esquecer, de tirar-te dos meus pensamentos.
Será este meu inebriante destino? Viver a sombra desta paixão?
Pois se comigo não está, como irei saciar esse amor no coração?
Sua presença afetuosa me fez renascer...
Basta ouvir a tua voz, para o meu dia resplandecer.
E assim se sucedem meus dias, amor à distância que toca e alucina;
Com essas poucas frases sucintas sonho idealizar esse amor que me fascina.
Propaganda da Verdade
De passo em passo,
luzes piscam com cuidado,
ilusão otimista, alegre,
mas nas profundezas,
vira regaço
reconheço-me um ordinário.
De cheiro em cheiro, frito,
rebuscado de pinceladas
harmoniosas de óleo,
hipócrita, que lambe a colher
e prepara veneno.
Saio pela rua com um papel,
pesado e de vidro cortante,
verdadeiro.
O que mais fatia?
a vida instigante.
Pisca-pisca por miséria,
o som reboa vozes,
ouço muitas,
de bocas amarelas.
Cuidado, meu papai-noel
têm dentes afiados,
rosto roxo,
saco obscuro e profundo
engole um gole,
de copo em copo,
ataque sem mágica,
não há feitiçaria
nem circo,
tenda muito menos,
as palavras falsas são
omitidas sem consciência.
Me fecho no apartamento
construído por engenheiro
quadrado e métrico,
por cinza, e isolamento
vou me desfazendo
nos relacionamentos
de aspecto elétrico.
O decorrer dos descobrimentos
se resume há risos,
não seja feliz por isso
tudo é algo conciso
por trás de tormentos.
Hoje eu estou sozinho
enquanto festejam a moeda
o ouro na aliança,
no colar presentista.
O corpo e a carne assam
no forno seco
e são cobiças de monstros.
Saio isolado, atendo telefonemas,
encho as variadas necessidades,
preencho a minha falta,
nos copos vazios,
arremesso um para cima,
bem forte, contra a gravidade
que o empurra ao abismo,
é onde eu vou
onde estou.
Há frutas e bebidas
empoleirados na mesa
farta como barrigas cheias,
e o mundo não acaba, não muda
o garfo enfia e beija bocas,
largueadas, inóspitas de bem.
para todos dizerem Amém.
A solidão entra na casa,
entalada por corpos
cheia de ar frio
de cada um para com outro
tempero árido nos pratos
e o meu telefone parou de tocar
penso entrar no rio, o formo
com sal.
Palavras são desperdiçadas,
um só dia se faz paz,
todo potencial em atos falsos
onde se vai toda harmonia
e voltamos ao normal.
Em embrulhos e distinções,
não creio em fantasia,
e sim no real, na indiferença
na eterna ambição.
Não ajoelho e machuco,
se me dobro me fere,
rezar só em sonho
nada é verdade,
só a certeza de morte
e de pouca mudança
concreta, hermética.
Posso ofegar letras e sentidos
de prazeres inexistentes.
-Queres um anseio,
e tapinhas nas costas duras,
trabalhadas pelo conformismo?
Desejo-lhes:
Um Feliz Natal!