Ilusão de Amor
O paraíso ao teu lado
Foi um amor desperdiçado
Não faz sentido acreditar
Nessa ilusão
Então fala que não
O amor cura feridas, evita guerras trágicas
Desbarata mágoas e ilusões mágicas,
Haverá menos perseguição e traição
Se todos viverem em união e comunhão.
Amor ou carência
Amor ou solidão
Amor ou ilusão
Amor ou vontade de ter alguém
Amor ou medo de ficar sozinho (a)
É o que passa pela minha cabeça quando olho suas fotos
As vezes penso que seja amor,as vezes apenas apego,mas enquanto a mente fala tudo isso o coração grita, você sabe que é amor,é amor porque conheceu a pior versão dele e decidiu ficar,amor porque apesar dos defeitos dele,você não o julgou, amor porque quando você o viu pela primeira vez mal conseguia falar,Amor porque entre a distância que existe entre nós não mudou o que eu sinto por você, amor porque quando falo de um futuro é ao seu lado que eu quero está!
O amor não reconhece fronteiras, engana as leis universais da física e ultrapassa os limites do tempo para se fazer presença independente da distância.
Na vida sem rumo, procurando amor.
Caráter em falta, ilusão que sobrou.
Um dia, quem sabe, amanhã talvez, surja o amor que tanto sonhou.
Uma das coisas mais triste da vida é ser enganado.
Receber farazes, lindas de amor e depois descobrir que seu príncipe não existe é algo frustrante.
O amor é um sentimento puro que quando uma pessoa brinca com esses sentimentos acabam estragando os mais puros dos corações.
AOS PÉS DA EMOÇÃO
Fui no amor sonhador exaltado
tudo era para mim importante
o conto... a ilusão tão cintilante
ouvir, sentir, um feito sagrado
Foi se avivando ser enamorado
e a paixão, ardeu, num instante
com uma sensação penetrante
e um toque cheio de significado
Deitei-me aos pés da emoção
na tendência de muita direção
ri, chorei, e fui um imaginário
Ó crenças do coração, singela
és ao sentido enigmática janela
e pro sentir sustento necessário.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19 julho 2024, 19’32” – Araguari, MG
Crônica dos Desiludidos
Os desiludidos do amor
Estão desfechando ilusões no peito
Do meu quarto, escondido, ouço a paixões
Os amados torcem-se de gozo
Oh, quanta matéria para os jornais
Desiludidos mas apaixonados
Escrevam cartas de amor
Tomaram todas as emoções
Para o remorso dos amados
Pum pum pum adeus, emocionado
Eu vou, tu ficas, mas nós veremos
Seja no claro céu ou turvo inferno
Os jornalistas estão fazendo a matéria
Dos desiludidos que se mataram
Que grande emoções eles tinham
Poemas, sob o seu diário e cartas de amor cheia de dor
E uma história cheia de intensidade
Agora, vamos para o jornal local
Levar as matérias dos desiludidos
Lidas com emoções e sentimentos
(Histórias de primeira e de segunda classe)
me pego sentindo saudade
da ilusão que tinha do seu belo amor
sentindo saudade daquilo que de tão bonito você fantasiou
sentindo saudade daquilo que não existe mais
momentos bons para nada
e no fim restar somente a doce magoa
Meu sonho de amor com você se tornou apenas ilusão. Você só veio iludir meu coração e encher os meus olhos de esperança.
Após você se apaixonar por outra, fiquei triste, mas compreendi que o amor é renúncia para a felicidade do outro.
O gosto do amor
Pode-se gostar de uma mulher, mas o beijo, não há como despistar o beijo. Enganar o beijo.
O beijo diz se devemos ficar ou não. O jeito do beijo. O temperamento do beijo. O caráter do beijo. Não se mente o beijo. É como se não houvesse um corpo, um degrau, é um sopro circulado, uma neblina desenhada, a respiração voltando.
O beijo. O beijo que já foi filha, já foi namorada. Não é o beijo com medo. É o beijo que me faz beijar de um único jeito. Com o beijo dela. É ela que beija o meu beijo.
Não há mudança de beijo, é um só beijo, que não se interrompe mesmo com a voz ou com o silêncio. É um beijo vírgula do beijo. Um beijo possessivo que anda. Um beijo que não engole. Um beijo que cede espaço para a mão. Um beijo gentil, não menos apaixonado. Um beijo que deixa a língua ser língua, o dente ser dente, que não cala. Um beijo que fala enquanto beija. Um beijo que não lava, que leva, um beijo que protege para se expor. Um beijo que é decidido, não arrogante. Não um beijo que conduz, um beijo que informa.
Não o beijo solitário, o beijo viúvo, o beijo desquitado. Não o beijo de provocação, o beijo carente, que poderia ser feito sozinho.
Há beijo que é mais boca do que beijo, um beijo que é mais escova do que esponja, mais pausa do que pouso. Um beijo que não volto. Sei pelo beijo que não volto. Não volto quando é um beijo de quem não chupa, um beijo de quem realmente não foi beijada mesmo beijando, não foi sinceramente beijada, não fechou os olhos pelo beijo, não imaginou o próximo beijo beijando o primeiro beijo. Não volto quando é um beijo imitando beijo, simulando o beijo, ensaiando o beijo.
O beijo é a vontade da perna quando o braço cansa, é a vontade da cintura no pescoço. Meu beijo, um beijo que nunca completa a saudade.
Há beijo que boceja no beijo, beijo que lê no beijo, beijo que não beija porque lambe ou sussurra, porque morde ou varre, preocupado em ser outra coisa que não o beijo.
Não gosto do beijo que vai colando selos. Sem língua. Um beijo de afogado. Um beijo sem personalidade, que logo separa o corpo, porque é mais corpo do que beijo.
Se um não está apaixonado, o beijo é uma boca sem ritmo. Uma boca sem repetição. Uma boca sem vizinho, sem ouvido, uma boca acenando porque esqueceu de seguir.
O beijo é traficante. O beijo é viciado. O beijo não quer ser nada mais do que beijo. O beijo é trocar o parágrafo, não trocar de texto.
O beijo me chama antes do nome. O beijo avança os seios dela. O beijo quase me atrapalha. O beijo vento de seu beijo.
Mas não adianta procurar o beijo que você ama em outra mulher. O gosto do beijo não é o gosto da boca. O gosto do beijo é o gosto do amor.
Amor perdido
Inquieto coração.
Sabor e dissabor.
Conflitos... ilusão.
Paixão secreta.
Razão e emoção.
Ah esse amor que existe...
Não, não é o acaso que insiste.
Amor quase desesperado...
Por tanto tempo tão esperado.
Razões desperdiçadas.
Amor que deu em nada.
Coração partido...
Amor que não era pra ter sido.
Tudo um dia foi amor
Tudo hoje é saudade
Tudo é tatuagem
Tudo que ficou foi ilusão
Tudo querendo ser coração !
O maior engano do amor é projetar seus sonhos, expectativas e desejos na pessoa amada e à partir disso enxergá-lá como gostaria que fosse e não como, de fato, é.
No multiverso do amor, a ilusão dança,
Além do que os olhos podem abraçar,
Num universo onde a verdade avança,
E a relatividade do poema vem reinar.
Não se restringe ao que a visão percebe,
Mas se estende além do horizonte com fé,
Cada verso, um universo que se atreve,
A desvendar a essência que se quer crer.
Nesse cosmos de emoções entrelaçadas,
A contribuição se faz essência e luz,
Onde a relatividade é mais que palavras cruzadas,
É a magia que nos une, o enigma que seduz.
Viver nesse multiverso, é transcender,
A compreensão simples do que se vê,
É mergulhar na essência do ser, entender,
Que a ilusão é parte da arte de amar, você e eu, você e eu...