Ilusão
Poeminha
Para matar a saudade
Eu fiz esse Poeminha,
Com retalhos de ilusão.
Quem ama com sinceridade
Deixa su'alma entre as linhas,
Borda de orvalho a canção...
Meu amor, como é distante,
A trilha do pensamento
Que te separa de mim.
Se tua alma constante
regressar nesse momento,
A saudade terá fim.
Com versos apaixonados
Aguardo tua chegada,
Paixão ainda mora comigo.
Distante dos teus cuidados
É vazia a minha estrada!
Solitária e sem abrigo.
Vai logo,meu Poeminha!
A distância é passageira,
Quando o amor arde em chama.
Nas asas da andorinha
Leva minha vida inteira...
Regressa e dia qu'ele me ama!
Destino
Andava tão sozinho em um mundo de ilusão
Sem carinho, machucado, precisando de atenção
Você apareceu comecei a acreditar
Que a felicidade novamente ia chegar
Sem perceber fui me entregando de vagar
Senti meu coração feliz ao te abraçar
Você também foi se entregando com emoção
Pouco a pouco fui conquistanto seu coração
Minha vida agora faz sentido novamente
O destino resolveu presentear a gente
Um sentimento novamente veio dispertar
Não esperava que iria me apaixonar
Você me toca, eu sinto o gosto do desejo
Sinto o sabor do teu beijo, sabor de paixão que eu adoro
Adoro tanto esse teu jeito, você me traz tranquilidade
Me faz voar em liberdade, me sinto tão leve e contente
O destino escolheu "a gente"
O desistir é algo para sempre...
Lembre-se sempre que o medo é uma ilusão passageira, necessária às vezes, mas não essencial.
VIVO NA ILUSÃO,PERDIDA NA SOLIDÃO MAGOADA COM O CORAÇÃO,MAS NA VERDADE SEM SE IMPORTA COM A DECPIÇÃO. POIS JÁ SEI O FUTURO DESSE POBRE CORAÇÃO
Ilusão no tempo é como dormir e ter um sonho tão real que você acredita ser a deusa Clóris que espalha a beleza das flores pelo mundo, a qual deu cores e perfumes, mas aí a gente constata que foi apenas um delírio que por alguns instante enxergamos o deus Zéfiro que nos desperta para a vida com o sopro do vento.
Hoje já não vivo mais de ilusão, hoje eu busco o que é verdadeiro.
O que me agrada não faz parte do meu vocabulario, pois quem agrada demais um dia decepciona alem do limite.
Poeta Sonhador
E eu que pensava que podia tudo...
Mas tudo não passou de mera ilusão
No jogo de cartas marcadas
Fui iludido e mal pago
Triste fim de um sonhador
Agora o que será de mim
Nos devaneios que planam sobre as correntes de ar da ilusão, me vejo olhando para o infinito, riscando os céus com as pontas das minhas asas.
Do mesmo modo que não existe prazer maior que a ilusão, não existe dor maior que a realidade e o que as difere, é que uma, te leva a algum lugar e outra, a lugar algum.
ILUSÃO A TODA PROVA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Aprendi a esperar pela não vinda,
ter saudades daquilo que nem sei,
ser um corpo abstrato é minha lei;
uma velha novela que não finda...
É um já que se perde atrás do ainda;
neste reino sem súdito estou rei;
sou aquele pastor sem gado e grei;
posto; pasto; curral; sequer berlinda...
Meu amor é sem alvo, é só amor,
levo todas as mágoas desta vida
sob traços fiéis de bom humor...
Perco as forças; porém, logo reponho,
pois nem toda ilusão está perdida;
sei sonhar que meu sonho não é sonho...
Eu pulei de uma ilusão à outra ilusão e, numa dessas voltas que a vida dá, escorreguei pelo vão entre elas e caí de cara com essa realidade.
Talvez estamos todos mortos, em um mundo, no qual tudo não passa de ilusão, e essa ilusão é um imenso castigo.
Para não cairmos nesta teia da ilusão, é importante (re)pensarmos a nossa forma de encararmos a vida e as relações. Permita-se a deixar ir a sua tendência para querer que as coisas sejam diferentes daquilo que são, aceite a realidade como ela está a acontecer (sem pressão para a alterar ou avaliar), fale de forma clara e directa acerca das suas expectativas (em vez de ficar à espera que o outro “adivinhe” os seus desejos, amuando quando se decepciona e “colecionando” mágoas…) e seja você mesmo o “motor” para as expectativas que deseja e das quais pode realmente ter algum controle.
Diminuindo as expectativas…diminuem-se as decepções!
Sou feita...
Sou feita de tantos sentimentos,
de amor, de dor, saudade, ilusão
e de tudo,
carrego um pouco em cada porção.
Tudo faz parte da vida
que pode ser bem vivida
se a dosagem for correta
que de concreta pouco tem
e nessa dúvida do não saber
procuro viver bem.
Já não corro como antes,
aprendi a ir sem pressa,
fechar as janelas quando chove
e puxar as cortinas quando o sol entra.
O medo do escuro já não existe
porque a vida é sempre de quem persiste.
Talvez eu seja diferente,
mas é assim que sei de mim,
sei que há sempre um começo
e todo começo,
sempre tem um fim.
erotildes vittória/REG/088741SPRTT/manuscrito de 2011/Alvar.br/ARQ/23.902bss2/0013/000013/all/imagem/Woman from Benin