Ilusão
A Saudade Só Faz Aumentar o Desejo de Estar Perto Cada Vez Mas Perto Ate Você Ficar Tão Perto a Ponto de Virarem Uma Pessoa Só, DEUS Pensando Nisso Nós Presenteou Com o "Casamento" Então Não Desperdicem um Presente De DEUS
Não se perde aquilo que não se tem... não se chora por ninguém. Lágrimas é a afirmação de expectativas frustadas, das quais a maioria foi e é ilusão. Não´é um pesadelo é um sonho sem expectativa.
Um amor verdadeiro, nasce da certeza de que não está amando, até que o tempo adoça as palavras, sussurra no ouvido e faz nascer da ilusão um amor indestrutível, leal e verdadeiro.
Eu queria te dizer que... Bem, não sei te dizer isso, mas... Eu acho que eu estou te amando. Nem é pra tanto. Quero dizer, eu sinto que não deveria nem conversar com você. Mas, eu juro que estou fazendo de tudo pra não me apaixonar por inteira e me entregar. Tenho medo de me danificar ainda mais, sabe? Eu ainda estou juntando os pedacinhos de meu coração que deixei para trás. Mas quando eu colar todos os pedaços, juro que me entrego. Ou se você decidir quebrá-lo... Mas também sei que não vou me arrepender de colar todos os pedaços de novo. E de novo. Só queria dizer isso mesmo... Sinto tua falta todos os dias e isso está me matando.
O Falso.
Esses teus olhos fingidos,
Tão cheios de dor,
Tão falsos amigos,
com tão falso amor.
O doce veneno sussurrado ao ouvido,
A doce tristeza brilhando nos olhos,
E teu falso amor perfeitamente fingido.
Enganado e traindo,
A todos que vê,
A todos que o ama,
Sem nem merecer.
Teu vivo veneno são tuas palavras,
Teu engano certeiro a todos enlaça.
Falso, fingido,
Dizendo que ama,
Sem nem conhecer,
Esta pura chama.
Mas teu destino é certeiro também,
Pois teu falso amor não pertence a ninguém.
A dor que tu finges ainda a terá,
O amor que tu negas a ti faltará.
O amor verdadeiro que não das a ninguem,
Tu não provarás nesta vida também.
Pois enganando os outros,
Enganas a ti,
Fingindo alegria,
Sem nada sentir.
Desilusão
Um encontro sem contar...
Um olhar...
Uma paixão...
Adormecer...
Um sonho lindo...
Um acordar...
Solidão...
Um vazio no coração...
Apenas uma ilusão...
Uma despedida com uma lágrima...
É como o tempo...
O tempo é infinito...
Mas não pára...
Nem volta atras...
Ontem atirei para o mar uma mão cheia de areia fina da praia...
Cada grão é um sentimento de amor puro por ti...
Se o mar me entregar apenas um grão teu eu serei o homem mais feliz do mundo...
Por vezes a pessoa que mais gostamos
É como o vento...
Não sabemos de onde vem nem para onde vai...
Só queríamos poder agarra-la e tê-la junto a nós...
Mas o vento não se consegue agarrar...
Podemos e devemos lutar com todas as nossas forças...
Por causas que tenhamos nem que seja uma ínfima hipótese de ganhar...
Entrar em batalhas em que já estejamos derrotados á partida...
É meramente sacrificar-nos em vão...
A realidade nada mais é do que uma amostra do mundo apresentada pelos nossos sentidos. Não acredite em tudo que vê, escuta ou toca.
ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS
(...)
As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.
(...)
Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.
("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)
Os mais tristes, os mais dignos de piedade, são os que se agarram a ilusões que todos em volta reconhecem, menos eles. A esses faz falta uma desilusão. Uma boa bofetada – pleft! – que os devolva de volta à vida.
“Certa vez afirmei que a alma também adoece. O que isso significa?
É quando mentimos que estamos felizes, nos iludimos que estamos fazendo da nossa vida o que acordamos ao nascermos para ela, é quando obstruímos as estradas, pontes e ruelas que nos ligam a agenda pessoal. A alma não agüenta tanta ingratidão e cinismo. Ela não interfere nas escolhas erradas e ilusórias que fazemos. O que ela pode fazer é adoecer para ver se acordamos. É duro abandonar quem nos acompanha com um fim tão nobre.
A alma é nossa bússola neste mundo que onde motivações sedutoras costumam nos desviar do foco.” Irlei Hammes Wiesel
AO TEMPO
Por que esse tempo reluta em passar quando longe estou
Em presença ele voa
Na ausência retarda
Na memória é eterno
Na realidade é avassalador inimigo
Por que o tempo não congela nas alegrias
Insiste em se demorar nas tristezas
No momento doce é tão curto
No momento amargo é longo por demasia
E assim, nesse combate
O tempo controla
Ou eu o controlo?
Ainda não achei a resposta
Sei que não aprendi a me dar com a sabedoria que dizem que o tempo tem
Só sei que por vezes me acho intrigada dele
Quiçá nos últimos dias eu venha compreendê-lo
Então, me verei sem ele
E a falta dele provocará o fim desse embate
Tempo, és meu profundo problema!
Anne Lima
São tantas dualidades que nem sempre fico com a mais racional... Viver é escolher entre as ilusões que criamos para nos libertar ou acreditar nas ilusões de outras pessoas, mesmo sabendo que tudo não passa de mentiras bem contadas.