Ilha
Em meu mundo utópico, eu moraria em uma ilha deserta, longe de qualquer sinal de indústria e poluição. Ao lado haveria uma montanha onde nevasse, para que eu pudesse fazer uma manobra e descê-la esquiando. Embaixo haveria um lago onde eu poderia nadar e me encontrar com os amigos. Tudo seria bem melhor se eu pudesse voar como o Peter Pan.
Ilha
E se um dia eu encontrá-la?
Não ficarei sozinho, aproveitarei
Cada dia, junto a você.
Eu agora, sou apenas eu
E o nada que circula
Por minha volta.
Escrevo poesia, como se escrevesse
Um monologo de meu próprio ser
Como um soliloquio qualquer
Meio que nostálgico.
Lírios, uma luz tênue
Que entra pela janela quebrada
Faz com que sinta por dentro...
Montanhas são gigantescas,
O céu é imenso.
E eu sou o que fica
No meio do mar.
Jardim de trabalhadores
Perto das velhas fábricas,
em uma pequena ilha de servos.
Jardim de pobres almas mecânicas respiram a fumaça química.
Os homens amaram sonhos
nas engrenagens das máquinas e no cimento.
Em bordas metálicas remendadas com pesadelos tristonhos
desses tempos de esquecimento.
As cores dos frutos no cheiro da primavera.
Eles renunciaram aos ruídos brutos: martelos de aço, fornalha infrutífera.
E a felicidade de óleo, graxa e querosene, do sangue do operário, a gangrena do maquinário.
Toda essa vida triste perene.
Dois passos para as portas da miséria, operário.
- Mas por que lhe ensinaram essas coisas? Por que "atenção"? Por que "aqui e agora"?
- Bem... (...) Porque essas coisas são coisas que a gente sempre esquece. Quero dizer, a gente se esquece de prestar atenção ao que está acontecendo e isso equivale a não estar aqui agora.
“Minha Festa” (Rick Jones Anderson)
“Se uma “Grande Festa”, eu for fazer...
Um pouco Desigual, terá de ser...
Não é preciso Alarde... Nem Esborniar...
Nem perder a Serenidade...
Tampouco se Embebedar...
Seria perfeito uma lha... Uma Beira-Mar...
Também um Violão... Pra te solfejar...
Narraria-te Poesia... À Luz do Luar...
E a tua Bela Face... Acalentar...
De repente um Pretexto... Pra te Abraçar...
Me deitar no teu Seio... E te “Tocar”...
Finalmente, um Beijo... Depois te Amar...
E adormecer na Bonança...
Do teu Olhar...
(Rick Jones Anderson)
Me diz quando foi que começamos nos matar assim, como foi que conseguimos nos enganar tanto dos caminhos que nos fariam nos tornar quem tanto almejamos?
Violência Contra Homossexuais
A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no "Journal of Animal Behaviour" um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.
Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?
Na minha vida fui sempre sozinho
Não buscava afeto, muito menos carinho
Sempre tive a sensação de rejeição
Então quando as pessoas se aproximavam eu fechava meu coração
Porém, não estou mais no passado
Tenho que buscar uma nova vida olhar pelo outro lado
Mas é difícil amar neste mundo falso e cheio de ódio
Onde as pessoas não sabem amar e vivem no ócio
Bela volução que o tempo nos trouxe
Vivemos isolados estando juntos e ostentando falsos valores
Na internet nossa vida é fantástica
Mas na vida real a solidão nos é uma sentença drástica
Mas tudo isso é nossa culpa
Valorizamos o errado, fugimos do correto e na solidão nossa vida resulta
Procuramos por sucesso, dinheiro e fama
E sem valorizar o que temos sempre acabamos na lama
O Nada, é ruim, mas o muito não nos basta
Somos crias de um século onde nós própria natureza é falha
Estou a cair,
e eu não quero partir seu coração,
Não quero perder minha proposta,
e não sinto mais minhas cicatrizes
Deus eu me envenenei,
meu sangue corre em minhas veias,
Deus eu quebrei,
e eu não sei como posso corrigi-lo
me dê isso
Um milagre,
e eu te dou,
um amor incondicional
sou homem simples,
e eu não sei nada
meu coração está congelado, mas estou esperando
você de volta
Eu vejo o amor de Deus,
esta é a minha fundação, não quero quebrar meu coração,
meu amor incondicional
minha proposta é estudar sua vida,
porque suas palavras me mantêm vivo,
me dê isso
mais uma chance,
e eu te dou,
uma fé que não pode ser vendida
Tentei de tudo. Eu te dei sua liberdade. Eu te mostrei o quanto te amo. Com todo o coração e toda a minha alma. Agora, preciso me dar conta de que tudo foi inútil. Tenho que me dar conta de que você só se importa com uma coisa: sua reputação.
Não sinto nada, a não ser ódio
Já amei e já fui amado
Nunca trai ,mas já fui traído
Nunca usei, mas já fui usado
Algumas coisas
Não procuramos para nós
Independente disto elas nos acham.
Muitas acabam
Com nossos sentimentos,
Já outras nós fazem odiar.
Já passei por ambos e
Não sei mais quem sou
Não existe mais amor
apenas ódio.
Se é que ainda existe algo
me sinto um robô em meio ao colapso
Sem algo para acreditar
sem propósito
Agora sem amor e sem ódio.