Ilha
É PRECISO SAIR DA ILHA PARA VER A ILHA
Manter um pouco de distância do problema pode fazer você enxergar outras possibilidades para resolução do conflito... Pense Nisso!
Venho de um reino estranho,
venho de uma ilha iluminada,
venho dos olhos de uma mulher.
Desço pelo dia pesadamente.
Música perdida me acompanha.
Uma pupila carregadora de frutas
adentra no que vê.
Minha fortaleza,
minha última linha,
minha fronteira com o vazio
caiu hoje.
Numa Ilha....
Quando tudo está ruim, você pode está numa ilha com algumas pessoas e mesmo assim eles fugirão de você.
Filósofos, poetas e pensadores disseram...
" ninguém é uma ilha".
Eu afirmo, somos micro ilhas em descobrimento, em expansão, em busca de outras e jamais isoladas.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
Todo ser humano é uma ilha, e esta ilha onde ele habita com seus mais reconditos segredos e conflitos, não é permitida a presença estranhos, é impossível acessar esse território proibido totalmente nem tão pouco facilmente, todo ser humano é uma ilha
Dentro de você deve existir uma ilha deserta onde você pode se refugiar de vez em quando e ficar lá relaxando, pensando coisas boas e em momentos agradáveis. Volte de lá quando quiser...
Mas volte de lá sorrindo...
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Entrei no teu mundo particular pra te lembrar que agora você é uma ilha cercada de mim por todos os lados.
PORTO CORAÇÃO
Somos na verdade uma ilha
Rodeados de um oceano de irmãos
Que circundam as nossas praias
Pedindo amor, diálogo, atenção...
Olhe em torno e acolha, este chora, aquele sofre
Outro lá requer disciplina e educação.
Não se julgue sozinho, Deus nos fez aos pares
Há vida e trabalho a todos nestes mares
Basta que a caridade ancore no porto do coração.
Lori Damm, 10/11/2022
Ao vencedor, as batatas! Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
76 A loucura é uma ilha perdida no oceano da razão. Machado de Assis
Nota: Frase adaptada de um trecho do conto "O Alienista" (1882). O trecho original é: A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão.
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251 Quando ela fala
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala. Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
250 Não precisa correr tanto, o que tiver de ser seu às mãos lhe há de vir. Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).
488
O tempo é pouco para o muito que espero... Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
65 Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro. Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).
142 Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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33 Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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64 Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna á gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
– "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
– "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?" Machado de Assis
Ocidentais (1901).
301 A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)
As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)
Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)
Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)
O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)
Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)
Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)
De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)
O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)
Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)
Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)
Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878) Machado de Assis
106 Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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140 O coração humano é a região do inesperado. Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).
103 Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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205 Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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318 Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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44 Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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71 Livros e flores
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor? Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
862 A uma senhora que me pediu versos
Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, graça, alegria,
Doçura e paz.
Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou têm assaz
Melancolia.
Uma só das horas tuas
Vale um mês
Das almas já ressequidas.
Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas. Machado de Assis
Poesias completas (1938).
164 No alto
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão. Machado de Assis
Ocidentais (1880).
64 Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo,
Saberás que, por um motivo urgente,
Na quinta-feira, nove do corrente,
Preciso muito de falar contigo.
E aproveitando o portador te digo,
Que nessa ocasião terás presente,
A esperada gravura de patente
Em que o Dante regressa do Inimigo.
Manda-me pois dizer pelo bombeiro
Se às três e meia te acharás postado
Junto à porta do Garnier livreiro:
Senão, escolhe outro lugar azado;
Mas dá logo a resposta ao mensageiro,
E continua a crer no teu Machado. Machado de Assis
Obra Completa, vol. III. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
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74 Os dois horizontes
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, – a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, – a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, – sempre escuro, –
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais;
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, – tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? – Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? – Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida. Machado de Assis
Crisálidas (1864).
147 Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).
54 Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
31 A amizade é como um círculo e como um círculo não tem começo nem fim. Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
35 A primeira glória é a reparação dos erros. Machado de Assis
Ressurreição (1872).
O conhecimento genuíno é uma ilha em meio ao oceano infindável dos mistérios da Natureza; não pode incitar qualquer sentimento de orgulho, suficiência ou consumação na consciência humana; não irá retardar passos em busca da verdade, nem ofuscar as luzes da mente indagadora. Assim deve ser, pois se expande o territória da ilha, expande também as fronteiras com o oceano do desconhecido.
" Se eu ficasse numa ilha deserta com apenas canetas e cadernos eu seria o homem mais feliz do mundo, e poderia passar o resto da minha vida lá, desde que tivesse canetas e cadernos "
Oh, São Luís, ilha encantada,
Com tua beleza, minha alma é cativada.
Teus casarões, tua cultura, tua gente,
Em meu coração, estarás para sempre.
Parto agora, mas não é um adeus,
Pois em cada amanhecer, em cada céu azul,
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.
Cartas a São Luís
Ah, São Luís, minha eterna amada, ilha de encantos mil, é com o coração cheio de emoção que te escrevo esta carta de amor. Tu és mais do que uma cidade; és um poema que respiro, uma melodia que embala meus dias. Cada rua tua é um verso, cada esquina é um refrão de histórias que nunca se repetem, mas que sempre tocam fundo na alma.
Hoje, eu te celebro, minha São Luís, como se celebra o mais puro dos amores. Teus casarões são como velhos amigos que me recebem de braços abertos, com suas janelas largas que me contam histórias de outrora, suas paredes azulejadas que refletem o brilho do sol e guardam os sussurros dos tempos antigos. Teus becos são labirintos de lembranças, onde me perco de propósito, apenas para me encontrar novamente em teus braços.
E que beleza é ver o sol se deitar sobre tuas águas, como um amante que se despede apenas para se reencontrar na próxima manhã. Tuas praias, com suas areias douradas, são como leitos onde descanso meu corpo cansado, ouvindo o murmúrio do mar que me conta segredos do horizonte. As palmeiras que balançam ao vento são como dançarinas que movem suas saias verdes ao ritmo de uma música que só o teu vento sabe tocar.
Tu, São Luís, és a dona dos meus sonhos mais bonitos, o palco das minhas memórias mais queridas. Teu povo, com seus sorrisos acolhedores, é o coro que celebra a vida, que canta a esperança em cada nota. E teus festivais, oh, teus festivais! São como promessas de eternidade, onde o sagrado e o profano se encontram em uma dança de amor e devoção, e onde o tempo parece parar, só para que possamos viver cada momento intensamente.
Hoje, nesta data tão especial, quero te agradecer por ser essa musa que inspira poesia, por ser o abrigo onde encontro paz e por ser a chama que aquece meu coração. Quero te agradecer, São Luís, por cada pôr do sol visto da Ponta d’Areia, por cada noite estrelada no Reviver, por cada riso solto no meio das ruas de pedra, por cada abraço apertado nas noites de festa.
Parabéns, São Luís! Que teus dias sejam sempre ensolarados, que tuas noites sejam sempre estreladas. Que tuas águas continuem a refletir a luz da lua e que teus ventos soprem sempre suavemente, levando embora qualquer tristeza. Que tu continues a ser essa cidade mágica, onde o tempo tem outro ritmo e onde o amor, como tu, nunca envelhece.
Hoje e sempre, declaro meu amor eterno por ti, São Luís. Que teu “coração” continue a bater forte, no compasso de nossas alegrias, nossas lutas, nossas vitórias. E que este amor, que é só meu e só teu, continue a nos guiar, em todos os caminhos que ainda temos a trilhar.
Com todo meu carinho e admiração,
Teu eterno apaixonado.
CRÔNICAS DA ILHA
A Carruagem de Ana Jansen:
Era uma noite escura e tempestuosa em São Luís. As ruas de paralelepípedos estavam desertas, exceto por uma figura solitária que caminhava apressadamente. Paládio, um jovem estudante de sociologia, estava voltando para casa após uma longa noite de estudos na biblioteca. Ele sempre foi fascinado pelas lendas locais, especialmente pela história de Ana Jansen.
Enquanto caminhava pelo bairro da Madre Deus, Paládio ouviu o som de cascos de cavalo e rodas de carruagem. Ele parou e olhou ao redor, mas não viu nada. O som ficou mais alto e, de repente, uma carruagem negra apareceu na esquina. Os cavalos eram enormes e negros como a noite, e a carruagem parecia flutuar sobre o chão.
Paládio ficou paralisado de medo enquanto a carruagem se aproximava. Ele podia ver uma figura sentada dentro, uma mulher com um vestido antigo e um olhar severo. Era Ana Jansen. A carruagem parou ao lado de dele, e Ana Jansen olhou diretamente para ele.
"Você conhece minha história, jovem?" ela perguntou com uma voz fria e distante.
Paládio, tremendo, assentiu. "Sim, senhora. Eu sei quem você é."
Ana Jansen sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. "Então você sabe por que estou condenada a vagar por estas ruas. Minhas ações no passado me trouxeram a este destino. Mas você, jovem, ainda tem a chance de mudar seu futuro."
Com essas palavras, a carruagem começou a se afastar, desaparecendo na escuridão. João ficou parado por um momento, refletindo sobre o encontro. Ele sabia que tinha testemunhado algo extraordinário e que a história de Ana Jansen era um lembrete poderoso das consequências de nossas ações.
Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís
Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam
Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país
a natureza é a minha ilha de luz, onde me protejo do esquecimento e dos sobressaltos da vida, adoro a nostalgia do outono, é com ela que desempoeiro as melhores memórias.
Conheça-se profundamente, pois um coração autêntico não é uma ilha isolada, mas um oceano vasto e acolhedor, pronto para receber todos que desejam mergulhar em sua essência.
UMA ILHA DE AMOR
By: Harley Kernner
Sob o céu de pensamentos, onde o amor é terra sólida, Harley Kernner, ergue uma, arquiteturas de poesia, escritos que se entregam, no colo de um romance fora do coliseu, porque na alma da paixão, não existe lugar para brigas, porque sempre depois dos abraços, vem os beijos, que une as respirações de olhos fechados.
Em ilha fechada, onde os corações se encontram, deitados em pétalas de rosas, a sós, às doces palavras são como vigas, que sustentam sonhos.
Entre linhas e colunas, as emoções dele se entrelaçam, nas suas lágrimas, formando muralhas e construindo um novo coração.
Na paisagem da alma, Kernner desenha o horizonte de uma face feminina, um rosto perfeito como o mar, e o pôr do sol, desenho esse que fluem, conectando às fontes de águas pluviais, às suas poesias escritas às vezes em lágrimas.
Assim, na arquitetura da poesia, Harley Kernner se revela, um construtor de castelos sólidos, sem rimas, onde a alma voa sobre uma ilha privada, e escreve textos, formado uma história de um coração que se abre, na magia das palavras, onde a poesia, e o amor nunca se perde.
Harley Kernner
Arquitetura de Poesia
Escrito particular