Igreja
É comum que alguns filhos sintam certo constrangimento em compartilhar aspectos mais profundos e íntimos de suas vidas com seus pais, mesmo que eles sejam seus melhores amigos e os que mais podem oferecer ajuda. Da mesma forma, muitas pessoas têm essa mesma sensação em relação a Deus. Essa falta de compartilhamento tem sido uma grande oportunidade para Satanás agir e enganar.
É totalmente absurdo e demonstra muita ignorância e falta de fé quando um cristão alega que uma passagem bíblica foi comprovada pela ciência ou arqueologia como se essas disciplinas validassem a palavra de Deus. Se a ciência entra em conflito com essa passagem, isso implica na perda de sua validade?
Não é a ciência que invalida ou valida a Bíblia. É a Bíblia que tem o poder de validar ou invalidar a ciência.
Em 2 Timóteo 3:16, fica claro que toda escritura inspirada por Deus tem a capacidade de ensinar e instruir as pessoas. É fundamental entender que esse versículo vai além da compreensão limitada que temos dessa afirmação.
O Espírito Santo influenciou diretamente os autores bíblicos, inspirando-os e dirigindo o que eles escreveram para transmitir a mensagem divina. Ele também orientou a seleção dos textos que formam o conjunto da Bíblia, garantindo que o conteúdo fosse adequado aos seus objetivos.
Além disso, o Espírito Santo orientou os tradutores para garantir que as traduções fossem precisas, pois as palavras podem variar em diferentes idiomas. Ele continua a inspirar as pessoas quando leem ou ouvem as Escrituras, revelando a mensagem em seus corações quando elas assim o permitem.
Também é importante destacar que ministros e pregadores da palavra precisam ser guiados pelo Espírito Santo em seus sermões, pois ele assegura que eles transmitam a mensagem de forma fiel de acordo com as necessidades.
Assim, todos os aspectos relacionados à palavra de Deus devem ser inspirados e guiados por Deus para cumprir eficazmente o propósito descrito por Paulo de ensinar, confrontar, corrigir e instruir em justiça.
Certas igrejas, nos dias atuais, estão desempenhando funções que abrangem diversos setores da sociedade, como oferecer palestras sobre promoção da saúde e informações jurídicas, ao invés de se concentrar em seu verdadeiro propósito, que é fortalecer a fé das pessoas. Isso evidencia a perda total de sua identidade e da autoridade e poder espiritual.
A igreja perdeu sua identidade espiritual e poder de Deus a ponto de, em vez de buscar a cura de enfermidades, a resolução de causas impossíveis e a expulsão de espíritos opressores, agora apenas encaminha as pessoas afetadas para instituições que tratam desses assuntos de maneira convencional.
Às vezes, as pessoas usam um argumento vitimista, dizendo: "Deus seria capaz de me condenar apenas por isso?" Minimizando seus erros. Nesses casos, é necessário devolver-lhes o questionamento: "Você é capaz de trocar a Deus apenas por isso?"
Não basta estudar e estar atento aos sinais dos tempos, é preciso estar cheio do Espírito Santo para discerni-los e compreendê-los. O crente que tem isso não será pego de surpresa."
Se estudar os detalhes dos sinais de um advento profético, por si só, fosse tão eficaz, os fariseus identificariam rapidamente o Messias. No entanto, eles tinham bastante conhecimento do assunto, mas não a revelação do Espírito Santo, como o velho Simeão.
Se existe algo que pode ser ao mesmo tempo simples e complexo, esse é o Evangelho. Simples para os humildes de coração e complexo para os soberbos.
A doutrina original, de tempos remotos, foi rotulada como "Usos e Costumes" com a chegada da modernidade, e esse rótulo se manteve. É importante salientar que o propósito por trás da criação de um rótulo é desvalorizar seu objeto. No entanto, o que os criadores e transmissores desse termo não mencionaram é que esses "usos e costumes" fazem parte da cultura celestial, e as igrejas modernas, na realidade, absorveram completamente a cultura terrena e secular.
Como é mais fácil acreditar naquilo que não entra em conflito com nossas opiniões, não fere nosso orgulho e não nos priva do que é conveniente! E o verdadeiro Evangelho faz exatamente isso e o faz com um propósito de nos desintoxicar da manipulação do mundo.
O Evangelho é frequentemente mal interpretado como um conjunto de regras, leis, deveres e obrigações que impõem grandes privações. No entanto, sua verdadeira essência reside em desintoxicar as mentes das influências e desejos que são sutilmente incutidos pelo mundo, prejudicando-as."
É complicado reconhecer como algo prejudicial aquilo que nos traz grande satisfação. Mesmo quando percebemos, abrir mão disso se torna difícil. Assim é o pecado, é como um veneno com um sabor de tutti-frutti.
" Se foi o Espírito Santo quem inspirou a Bíblia, só ele pode explicar, sem confusão, o sentido do texto! "
Quando existem divergências na interpretação de uma obra literária o autor é a pessoa mais indicada para explicar o sentido da sua obra, assim é o Espírito Santo e a Bíblia!
Se você perguntar a mil pessoas sobre a personalidade de Jesus, o que ele gosta, não gosta e como age, é bem provável que cada uma tenha uma opinião diferente... No final notará que o Jesus descrito por elas é reflexo de suas próprias opiniões e personalidades. O Jesus que proclamam é um ser abstrato modelável às características, pensamentos e conveniências humanas... Se a pessoa se aprofundar um pouco concluirá que seu Jesus é na verdade ela mesma e não o que a Bíblia descreve.
As vezes é necessário ter muita coragem e honestidade para confrontar as próprias opiniões sobre Deus e além disso, curiosidade para buscar respostas examinando minuciosamente a Bíblia.
DEUS TEM PERSONALIDADE PRÓPRIA
Se tudo que gosto, quero, aprovo ou desaprovo é exatamente o que Deus gosta, quer, aprova ou desaprova ou eu e ele estamos em perfeita sincronia ou eu criei em Deus um amigo imaginário...
AUTOANÁLISE
Qualquer desconforto que sentimos que não é justificável e nem compreensível diante de certas situações ou reações que são desproporcionais aos acontecimentos em torno de nós devem ser considerados como indícios de que existe uma fraqueza em nós que precisa ser trabalhada...
Sempre se confronte com perguntas diretas e objetivas: Por que isso me incomoda? Por que eu reagi assim? Seja sincero em suas respostas e só termine o interrogatório após chegar ao cerne da questão e concluir a investigação. Muitas pessoas poderão descobrir que o "incômodo" que sentem tem nome de Inveja ou Orgulho ou Complexo de inferioridade ou Soberba ou Hipersensibilidade ou Rancor entre outros... Feito o diagnóstico a notícia boa é que tem cura para isso, pois Jesus liberta!