Igreja
Deus tem o poder de unir e aproximar pessoas que compartilham ideais e propósitos semelhantes, caracterizados por valores, princípios, respeito, fidelidade, lealdade, amor e sinceridade. Essa verdade se aplica a amizades e a qualquer outro tipo de relacionamento. Basta pedir e confiar em sua orientação e direção para que essas conexões se estabeleçam.
As pessoas frequentemente não compreendem por que não devem usar o pronome "VOCÊ" ao se referirem a Deus, ignorando a evolução sociocultural desse léxico, que sugere igualdade, não intimidade. Mesmo com intimidade, é essencial respeitar a hierarquia ao nos relacionarmos com alguém superior. Curiosamente, respeitamos essa norma ao tratar juízes e autoridades, mas muitas vezes esquecemos de aplicá-la ao nos dirigirmos a Deus. Os pronomes de tratamento refletem valores como respeito e submissão ou ausência deles, dependendo do contexto. Deus pode ser nosso amigo, mas também é nosso Senhor, e é importante não confundir relações humanas com nosso relacionamento com ele, pois existem diferenças...
Percebo uma analogia entre como as pessoas veem seu relacionamento com Deus e a dinâmica entre um patrão e seu empregado. Algumas pessoas encaram Deus como uma ajuda necessária para auxiliar, organizar e resolver problemas, mas mantêm uma distância que implica certas limitações, tais como não interferir na vida pessoal, não expressar opiniões ou impor ideias, evitando a intimidade e um convívio social e informal, a menos que seja realmente necessário. A relação parece como algo estritamente profissional, sem um vínculo ou participação mais efetiva na vida diária.
CONTRADIÇÕES BÍBLICAS
Um exemplo não bíblico, mas que ilustra bem a ideia errônea de contradição, é o conceito de "liberdade" e "responsabilidade". Ideias que parecem contraditórias, mas são complementares. À primeira vista, pode parecer que ser livre significa não ter responsabilidades, enquanto ter muitas responsabilidades pode limitar a liberdade. No entanto, essas duas ideias podem ser complementares, pois a liberdade pode ser exercida com responsabilidade, garantindo que as ações não prejudiquem os outros e que haja um equilíbrio entre a autonomia pessoal e o respeito pelas escolhas dos demais.
Nesse caso, a liberdade e a responsabilidade se complementam para criar uma sociedade justa e funcional. Conceitos semelhantes, com aparente contradição, são muito apontados na Bíblia, devido a uma interpretação equivocada e uma leitura sem aprofundamento
Em determinados cenários, tanto a rejeição quanto a aceitação da vontade de Deus podem ser sintomas de falta de fé. A rejeição surge quando não se confia em sua orientação, enquanto a aceitação pode ser uma forma de conformismo e impotência perante uma situação, usando a vontade divina como justificativa.
A graça não nos concede liberdade para pecar; é uma oportunidade de reconciliação que Jesus nos proporcionou com o Pai. Por meio do seu Espírito, somos capacitados e fortalecidos para nos libertar das garras do pecado.
Medite em Romanos 6:15 , Jeremias 7:10, 1Pedro 2:16 e Tito 2:11,12.
A graça é um presente concedido, sem que o mereçamos, não é obrigatório aceitá-lo, mas uma vez aceito, leva à transformação de vida e ao desejo sincero de viver piedosamente, purificando-nos para alcançar o céu.
ISSO É A GRAÇA...
Era uma vez um reino encantado governado por um sábio e benevolente Rei. Nesse reino, havia um jovem chamado Lucas, que vivia uma vida de extravagância e imprudência. Ele gastava seu tempo em festas, ignorando suas responsabilidades e prejudicando a si mesmo e aos outros com suas escolhas egoístas.
Certa vez, o Rei convocou Lucas ao seu palácio. O jovem estava temeroso, pois sabia que suas ações não eram dignas da presença real. Surpreendentemente, o Rei ofereceu a Lucas uma chance de redenção, apesar de todas as suas falhas. Ele lhe concedeu uma oportunidade para mudar, reconstruir sua vida e se tornar alguém melhor.
Lucas ficou perplexo com esse favor inesperado. Ele começou a trabalhar duro para mudar seu comportamento e viver de forma mais virtuosa. Ao longo do tempo, o Rei o orientou, fornecendo recursos para sua transformação.
Enquanto Lucas progredia em sua jornada, ele percebia que, por mais que se esforçasse, nunca conseguiria igualar a grandiosidade do presente do Rei. A gratidão e humildade cresceram em seu coração, pois reconhecia que a oportunidade de mudar não era merecida.
Apesar de suas melhorias, Lucas sabia que nunca poderia alcançar a totalidade do favor do Rei. No entanto, ele continuou a se esforçar e a buscar aperfeiçoamento, pois valorizava a oportunidade que lhe foi dada. Ele sabia que precisava corresponder à confiança depositada nele.
No final, Lucas aprendeu que a graça que lhe foi oferecida não era uma licença para continuar errando, mas sim uma chance para redimir-se e trilhar um caminho de transformação. Ele percebeu que, mesmo dando o seu melhor, a salvação não estava em suas mãos, mas sim nas mãos do Rei que generosamente lhe concedeu essa oportunidade.
Nas aflições de Davi, ele encontrou em Deus mais que um terapeuta ou psicólogo, pois além de ouvir e aconselhar, Deus podia intervir nas situações.
As pessoas só chegam à beira do precipício ou caem nele quando ignoram todos os conselhos e advertências de Deus para não avançar naquela direção. E só não conseguem sair dessa situação quando também ignoram as mãos de Deus estendidas para ajudá-las.
A alma somente será absorvida pelas trevas de forma completa quando a soberba for tão grande a ponto de rejeitar completamente a luz de Deus.
Muitas pessoas afirmam não saber onde encontrar a verdade, devido à diversidade de igrejas existentes. No entanto, a Bíblia mostra que aqueles que buscam e desejam sinceramente a verdade a encontram. Deus mesmo os encaminha.
O nível de conhecimento de Deus que um cristão possui é avaliado por sua fidelidade, renúncia, obediência, confiança, sinceridade e amor.
"Ser um homem de Deus" é diferente de "parecer um homem de Deus". Alguns cristãos se preocupam mais em parecer do que em ser.
Às vezes, nossa perspectiva muda completamente ao enxergarmos as coisas através das lentes de Deus...
"Eu não consigo" é o sussurro do inimigo, a muralha que ele ergue para nos aprisionar, a melodia da derrota que ele nos tenta ensinar a cantar.