Ignorância
Sim sou um Ogro, bruto, ignorante porem apaixonante,
Sou um romântico a moda antiga, pena que isso não te instiga,
Reclamações constantes, brigas incessantes, birras irritantes,
É chegou o instante,
Chegou tão na hora que na hora o coração chora,
O coração chora mais não chora pedindo esmola,
O tempo passa, enquanto passa o tempo, um pedaço seu fica aqui dentro,
Remoendo, me derretendo mais o melhor não me arrependendo,
Sim, sentimentos de um Ogro que não tem um coração oco,
Sim o Ogro que você fez e se desfez,
O Ogro romântico apaixonado, que agora anda isolado!
Quem és você na fila do pão para me julgar?
Uma ignorante?
Uma sábia não sábia?
Ou só mais um lobo solitário a procura de abrigo, quem zomba todos a sua volta?
As senzalas foram criadas e os grilhões da ignorância,
Juntamente a elas para que fôssemos escravos eternos;
Não somente do senhor do engenho como também de nós mesmos.
Somos consumidos pela necessidade. E a ignorância, é não saber qual é esta necessidade que nós consome!
Meu único adversário?
Eu, meus erros, minhas falhas, minha ignorância, meu ego. Observa-te, corrige-te, supera-te.
Não há nada lá fora, apenas reflexos.
Os sábios apontam evidências, e nos motiva a incessante busca pela dúvida. Enquando os ignorantes criam fantasias, e insistem para crermos nelas.
O não diálogo, muitas vezes, é a melhor forma de tolerância. Não perca tempo dialogando com ignorantes.
A inteligência às vezes pede boca calada
mas nem sempre
quando a banda dos ignorantes toca
ser meio surdo, preserva...
mas quando a guerra se fizer necessária
aos covardes apenas será dado o direito de fugirem
como sempre fizeram...