Idiotas
Ei moço, largue esse papel de idiota, ao tentar querer provar para a sociedade que és forte e que não se importa com nada. Largue esse papel de trouxa, pareces mais um ator de quinta atuando em uma pastelança mexicana, ops. Desculpe! Uma novela Mexicana eu quis dizer. Para que ta feio!
Enquanto você tenta provar isso para teus amigos a moça se encontra lá, linda, com um sorriso maravilhoso estampado no rosto. Aquele sorriso que costumava ser somente seu, lembra?!
Enquanto isso, você vai atrás de mulheres ocas, vazias, tentando achar algum conteúdo e tentando preencher esse vazio que somente a moça seria capaz de preencher. E ela, está por aí, irradiando alegria e felicidade, encantando todos que passam perto dela.
Agora você se encontra na sua zona de conforto se achando o Brad Pitt, mas um dia irás pensar: “Porque deixei ela ir embora?”, e a moça irá pensar: “Graças a Deus que me livrei dele”.
É... O mundo dá voltas, moço! ;)
É cada homem idiota e machista que a gente encontra por aí que quando chega em casa tem até que fazer uma oração.
Idiotas são seres que mesmo defendendo ideais sem ideologia, se acham superiores aos outros, sem se importarem com as consequências dos seus atos irracionais.
Quando comecei essa coluna, queria cometer alguns erros idiotas. O que não percebi é que cometi o maior erro da minha vida.
Eu não sei por que é tão difícil para as pessoas admitirem que, às vezes, são apenas idiotas que estragam tudo porque não esperam ser pegas.
Porque se importam tanto com as felicidade do próximo? talvez se fosse um pouco menos idiota você arranjaria alguém pra te da valor também!
— Você é um idiota.
— Foi por isso que você não me ligou? Porque sou um idiota?
— Não. — Magnus caminhou em direção a ele. — Não liguei porque estou cansado de
você só me querer por perto quando precisa de alguma coisa. Estou cansado de assistir
enquanto você está apaixonado por outra pessoa... outra pessoa que, por acaso, nunca vai amá-
lo de volta. Não como eu amo.
— Você me ama?
— Seu Nephilim idiota — disse Magnus, pacientemente. — Por que outra razão eu estaria
aqui? Por que outra razão eu teria passado as últimas semanas consertando seus amigos
imbecis cada vez que se machucam? E o tirando de cada situação ridícula em que se mete?
Sem falar em estar te ajudando em uma batalha contra Valentim. E tudo de graça!
— Não tinha pensado por esse lado — admitiu Alec.
— Claro que não. Você nunca pensou por lado nenhum. — Os olhos felinos de Magnus
brilharam com raiva. — Tenho setecentos anos de idade, Alexander. Sei quando alguma coisa
não vai funcionar. Você sequer admite para os seus pais que eu existo.
Alec o encarou.
— Você tem setecentos anos?
— Bem — corrigiu-se Magnus —, oitocentos. Mas não aparento.